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Lucros da Galp Energia aumentam para 121 milhões de euros no primeiro trimestre

Durante os primeiros três meses do ano, a petrolífera nacional registou um aumento de 50% do EBITDA consolidado para 398 milhões de euros. Já a dívida liquida registou uma queda de 12,4% em 202 milhões de euros.

27 de Abril de 2015 às 07:56
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Os lucros da Galp Energia subiram 157% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo. A petrolífera nacional registou um resultado líquido de 121 milhões de euros, mais 75 milhões do que em 2014, com a ajuda do aumento da produção e da margem de refinação.

 

Os dados foram divulgados esta segunda-feira, 27 de Abril, pela empresa em comunicado enviado à CMVM.

 

Este valor ficou ligeiramente abaixo do previsto pelos analistas. O BESI antecipava um resultado líquido de 129,8 milhões de euros, enquanto o BPI esperava um lucro de 128 milhões.

 

A ajudar os resultados da Galp Energia esteve o aumento da produção de petróleo e gás natural que aumentou 48% para 41,5 milhões de euros face ao período homólogo, com 92% a corresponder à produção de petróleo.

 

A produção no Brasil registou um crescimento de 79% para 31 milhões de euros e em Angola aumentou 6,3% para 7,8 milhões de euros.

 

A contribuir para o desempenho positivo também esteve a margem de refinação da Galp que aumentou de 4,9 dólares para 5,9 dólares, devido à "melhoria das margens de refinação no mercado internacional". "O negócio de comercialização de produtos petrolíferos manteve o seu contributo positivo para os resultados", diz a empresa no comunicado.

  

Durante os três primeiros meses do ano, o EBITDA consolidado da petrolífera aumentou 50% face a igual período de 2014 para 398 milhões de euros, "influenciado sobretudo pela melhoria dos resultados no negócio de R&D, o qual beneficiou da recuperação das margens de refinação nos mercados internacionais e do aumento dos volumes vendidos de produtos petrolíferos", justifica a companhia.

 

No entanto, as vendas e prestações de serviços recuaram 5% para 3.923 milhões de euros, devido sobretudo à "descida das cotações do petróleo, do gás natural e dos produtos petrolíferos no mercado internacional".

 

Durante este trimestre o investimento aumentou 44% para 283 milhões de euros, com 96% deste valor a destinar-se a actividades de exploração e produção. Deste investimento, cerca de 87% teve como fim actividades de desenvolvimento principalmente no Brasil, como as actividades no campo Lula/Iracema, nomeadamente a perfuração de poços de desenvolvimento, a construção de unidades FPSO e de sistemas subsea e também a construção do gasoduto Cabiúnas.

 

A dívida liquida registou uma queda de 12,4% durante este período, recuando 202 milhões para 1.429 milhões de euros.

 

Segundo o comunicado à CMVM, a empresa "continuou a implementar a sua estratégia" no primeiro trimestre de 2015 "focada na execução dos projectos de Exploração & Produção (E&P) e na optimização dos seus negócios de Refinação & Distribuição (R&D) e de Gas & Power (G&P)".

 

Sobre as actividades de R&D e de G&P, a petrolífera diz que "continua focada na optimização das suas operações, com vista ao aumento do retorno sobre o capital empregue nestes negócios", destacando assim a "manutenção de uma elevada taxa de utilização das refinarias e a optimização do negócio de trading de gás natural".


Olhando para o mercado ibérico de produtos petrolíferos, este registou um aumento de cerca de 4% para 14,9 milhões de toneladas face a período homólogo. "O maior incremento registou-se nos destilados médios, com o gasóleo e o jet a evidenciarem uma recuperação positiva no tráfego rodoviário e aéreo".

 

(Notícia actualizada às 08h07)

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