"Os serviços parecem que detectaram algumas anomalias. Se existirem essas anomalias, com certeza que serão corrigidas", afirmou aos jornalistas à margem de uma conferência.

Na origem dos inquéritos abertos pela ERSE à EDP e à Galp estão a aplicação da tarifa social e a desconsideração das leituras comunicadas pelos clientes. As sociedades podem enfrentar sanções que ascendem a 10% do seu volume de negócios, esclareceu o regulador.

"São questões normais. Não é a primeira vez que acontece, nem será a última. Todos estes processos são resolvidos dentro dos princípios da lei", desvalorizou Catroga. A EDP Distribuição já se prontificou a disponibilizar à ERSE "toda a informação necessária".

Numa altura em que se debate o alargamento da contribuição extraordinária sobre o sector energético aos contratos de gás natural – com a Galp a recusar estabelecer esses pagamentos, invocando dúvidas sobre a legalidade da medida -, a EDP vai manter a sua posição.

Em Novembro de 2014, a EDP pagou 69 milhões de euros de contribuição extraordinária. "A EDP entendeu compreender, nesta fase, essa medida. Houve uma promessa que era uma medida extraordinária", realça o gestor.