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Governo italiano vai privatizar parte da eléctrica Enel e da petrolífera Eni

Na Enel vai ser vendido 5% do capital da empresa, enquanto na Eni vão ser privatizados 4,34%. Roma espera arrecadar entre 5 a 5,5 mil milhões de euros com estas vendas.

28 de Agosto de 2014 às 11:40
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O Executivo de Matteo Renzi prepara-se para abrir mão de parte da eléctrica Enel e da petrolífera Eni.

 

A notícia é avançada esta quinta-feira, 28 de Agosto, pelo jornal Il Sole 24 Ore, citado pela Bloomberg. Desta forma, o ministro das Finanças transalpino, Pier Carlo Padoan, aprovou a venda de parte das parcelas que o Estado detém nas duas empresas.

 

Na Enel vai ser vendido 5% do capital da empresa, enquanto na Eni 4,34% vão ser privatizados. Roma estima arrecadar entre dois mil milhões a 2,5 mil milhões de euros com a venda da Enel. Com a Eni, o Governo italiano deverá encaixar três mil milhões de euros.

 

As vendas deverão ter início a partir de final de Outubro decorrendo até ao ínicio de Dezembro.


A Eni está presente em 85 países e emprega mais de 82 mil trabalhadores. Em 2013 registou receitas no valor de 114 mil milhões de euros. A petrolífera é detida na sua maioria pelo Estado italiano, com 30,10% do capital. O People's Bank of China é um dos accionistas de referência com 2,1%.

 

Já a elétrica Enel está em 40 países com 71 mil trabalhadores. A empresa registou receitas de 80 mil milhões de euros em 2013. O Estado italiano detém 31,2% da empresa.

 

Ambas as empresas têm negócios em Portugal. A Eni é accionista de referência da Galp com 8% do seu capital. No início deste ano, a Eni desfez-se de 7% da petrolífera nacional. Já a Enel é dona da elétrica espanhola Endesa, presente em Portugal - com 92% do seu capital.

 

O ministro da Economia reafirmou recentemente que o plano de privatizações em Itália é para continuar.

 

"O compromisso permanece absolutamente confirmado", disse Pier Carlo Padoan a 24 de Julho durante uma viagem à China, citado pela agência italiana Ansa.

 

Roma pretende vender também parte dos correios italianos, ou a gestora aeroportuária do país para angariar dinheiro para reduzir a dívida externa.

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