Notícia
Farfetch derrapa em bolsa depois de reportar prejuízos de 109 milhões
A empresa liderada pelo português José Neves está a cair 11% para o valor mais baixo desde fevereiro. Mas já chegou a deslizar 17% na sessão de hoje, valor que representa a sua maior queda de sempre registada num só dia.
A Farfetch prepara-se para fechar a sessão desta quinta-feira, 16 de maio, a registar a maior queda desde que entrou em bolsa, em setembro do ano passado. A empresa liderada pelo português José Neves está a ser penalizada pelos prejuízos reportados no primeiro trimestre.
A plataforma de moda de luxo está agora a desvalorizar 11,35% na bolsa de Nova Iorque, para os 22,45 dólares por ação. Mas já chegou a deslizar 17% na sessão de hoje, valor que representa a maior queda registada num só dia pela cotada. A descida de 17% colocou as ações nos 20,62 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde fevereiro deste ano.
Este movimento acontece depois de, na quarta-feira, a Farfetch ter reportado prejuízos de 109,27 milhões de euros no primeiro trimestre, valor que representa um agravamento de 115,4% face às perdas que tinha registado em igual período do ano passado.
A justificar este resultado esteve, sobretudo, o aumento das perdas operacionais, bem como um maior impacto do efeito cambial, motivado por "um dólar mais forte na reavaliação" dos balanços da empresa que estão denominados em moeda estrangeira.
Os analistas mantêm-se, ainda assim, confiantes no desempenho da tecnológica, com as ações a negociarem agora 22% abaixo do preço alvo médio das casas de investimento que acompanham a Farfetch. Para a Cowen, a Farfetch é mesmo a empresa "mais bem posicionada" para registar uma capitalização no setor dos bens de luxo, para além de "não ter sido ainda impactada" pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
A plataforma de moda de luxo está agora a desvalorizar 11,35% na bolsa de Nova Iorque, para os 22,45 dólares por ação. Mas já chegou a deslizar 17% na sessão de hoje, valor que representa a maior queda registada num só dia pela cotada. A descida de 17% colocou as ações nos 20,62 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde fevereiro deste ano.
A justificar este resultado esteve, sobretudo, o aumento das perdas operacionais, bem como um maior impacto do efeito cambial, motivado por "um dólar mais forte na reavaliação" dos balanços da empresa que estão denominados em moeda estrangeira.
Os analistas mantêm-se, ainda assim, confiantes no desempenho da tecnológica, com as ações a negociarem agora 22% abaixo do preço alvo médio das casas de investimento que acompanham a Farfetch. Para a Cowen, a Farfetch é mesmo a empresa "mais bem posicionada" para registar uma capitalização no setor dos bens de luxo, para além de "não ter sido ainda impactada" pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.