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Farfetch "acelera" start-ups com benefícios sociais ou ambientais

Estão abertas até 3 de março as candidaturas à segunda "Dream Assembly", que soma parceria com a Stella McCartney para focar na sustentabilidade. O programa lisboeta de dez semanas termina em Londres com investidores.

O vimaranense José Neves fundou a Farfetch em 2007 e lançou a plataforma no ano seguinte. DR
11 de Fevereiro de 2019 às 12:12
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A segunda edição da aceleradora tecnológica "Dream Assembly" está à procura de start-ups em estágio inicial e propostas para mudar o futuro do comércio, "com especial interesse" desta vez em projetos que apresentem benefícios sociais ou ambientais relevantes.

 

Este foco na sustentabilidade é a maior novidade do novo programa da Farfetch, cujas candidaturas terminam a 3 de março e que arranca no mês seguinte em Lisboa. Com a duração de dez semanas, inclui workshops, sessões com especialistas na moda de luxo e mentoria nas áreas de e-commerce, marketing, tecnologia, moda, logística e operações.

 

Além de conhecimento, esta iniciativa promete também facilitar contactos (networking) e a captação de investimento inicial. É que, segundo a informação divulgada esta segunda-feira, 11 de fevereiro, o programa terminará em Londres com as jovens empresas a terem "a oportunidade de apresentar os projetos a um grupo exclusivo e previamente selecionado de investidores externos".

 

A "Dream Assembly" foi lançada em abril de 2018 em parceria com a marca de luxo Burberry, que repete a participação no programa. Depois de uma primeira edição em que a plataforma fundada e liderada pelo português José Neves acolheu 11 start-ups de nove países, na lista de parceiros surge agora também a Stella McCartney, apresentada como "uma empresa há muito líder em moda sustentável".

 

"Tendo a Farfetch sido já uma start-up, quer agora apoiar os melhores empreendedores e as melhores equipas, ajudando-os a escalar os seus negócios. Esperamos que o nosso programa de mentoria e workshops sobre tópicos tão distintos como tecnologia, dados, marketing, pessoas e talento, em conjunto com o acesso que garantimos a parceiros fantásticos, possa ajudar a construir a próxima onda de empresas de moda e de tecnologia de sucesso", frisa o diretor de tecnologias (CTO), Cipriano Sousa.

 

A tecnológica que em setembro de 2018 içou a bandeira portuguesa na bolsa de Nova Iorque disponibiliza um "marketplace" que, de acordo com fonte oficial, liga atualmente clientes em 190 países a produtos de mais de mil marcas e boutiques com origem em 48 mercados. A empresa que tem escritórios em Matosinhos, Guimarães, Braga e Lisboa explora várias outras unidades de negócio, como a Stadium Goods (calçado desportivo) que comprou por 250 milhões de dólares.

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