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Mosquito assume 67% da Soares da Costa Construção a 12 de Fevereiro

É no 12º dia de Fevereiro que o empresário angolano vai assumir a preponderância accionista na subsidiária do grupo Soares da Costa para a construção.

17 de Janeiro de 2014 às 17:06
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12 de Fevereiro. É para este dia que está marcada a entrada definitiva de António Mosquito na subsidiária de construção da Soares da Costa. Assim, será nesse dia que Manuel Fino vai perder a maioria nessa mesma unidade, embora mantendo a propriedade do Grupo Soares da Costa.

 

“Por acordo estabelecido com o investidor, foi designado o dia 12 de Fevereiro de 2014 para a conclusão da operação comunicada ao mercado em 13 de Agosto de 2013 e 26 de Novembro de 2013, sendo que nessa data será aferido, nos termos usuais neste tipo de transacções, o cumprimento das declarações e garantias constantes dos acordos celebrados entre as partes”, anuncia a empresa sob comando de António Castro Henriques num comunicado publicado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Em Agosto, foi anunciado: Mosquito garante maioria do capital da Soares da Costa Construção. A empresa anunciou que iria sujeitar à vontade dos accionistas a entrada do empresário angolano com a chamada operação de capitalização da subsidiária Soares da Costa Construção.

 

A operação consiste em dois momentos distintos. Inicialmente, tem lugar um aumento de capital na Soares da Costa Construção de 70 milhões de euros, totalmente injectado pelo empresário. É com este aumento de capital que o empresário passará a deter 66,7% do capital da Soares da Costa Construção e a Grupo Soares da Costa os restantes 33,3%. O segundo aspecto diz respeito a uma “parceria estratégica” cujos três grandes objectivos já estão definidos: a) preservar a participação accionista da Grupo Soares da Costa na Soares da Costa Construção; b) assegurar mecanismos de liquidez da participação, a exercer em determinadas circunstâncias enunciadas na proposta anexa; e 3) maximizar o fluxo de dividendos.

 

Apesar dos entendimentos assinados em Novembro (ao mesmo tempo que ficou assinada a entrada na Controlinveste Media), a realização do aumento de capital e a entrada em vigor do acordo só poderiam ocorrer “após a ocorrência das condições precedentes usuais neste tipo de operações”. O que já estará garantido que ocorra até 12 de Fevereiro. Em causa estariam, como avançou o Negócios, as negociações com a banca para que a aprovação fosse aprovada.

 

Em bolsa, as acções da Soares da Costa têm vindo a registar uma forte valorização, embora com uma elevada volatilidade. Apesar da descida de 6,78% na sessão desta sexta-feira, os títulos marcam uma valorização de 67% desde o início do ano. A troca de acções tem sido expressiva sendo que, na sessão de ontem, foram transaccionados perto de 10 milhões de papéis quando a média, por dia, é inferior a 500 mil acções negociadas.

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