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Vítor Bento: "Não poderíamos recusar ficar. Caso contrário o banco não abriria portas"

O ex-presidente do BES e do Novo Banco garante que só aceitou ficar no banco de transição para evitar que a instituição não abrisse portas a 4 de Agosto. "A estabilidade financeira ficaria posta em causa", defendeu no inquérito parlamentar à gestão do BES.

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"Tivemos a noção de que fossem quais fossem as circunstâncias não poderíamos recusar ficar", após a resolução. "Pois caso contrário o banco não abriria portas e a estabilidade financeira ficaria posta em causa", afirmou o economista na apresentação inicial aos deputados.

 

Vítor Bento explicou que, no momento da resolução, o próprio, o vice-presidente José Honório e o administrador financeiro João Moreira Rato, quiseram sair da instituição. Mas acabaram por ficar.

 

"Achei que a resolução era uma capitalização pública intermediada pelo fundo de resolução e que seria possível procurar uma base de capital estável para o banco. No dia seguinte soubemos pelos advogados que não era assim. Face a esta informação, comunicámos a 2 de Agosto que não estávamos disponíveis para ficar", recordou.

 

Vítor Bento explicou que face à insistência do governador do Banco de Portugal, os três gestores aceitaram ficar desde que fosse feita uma alteração à lei da resolução que permitisse mais tempo para a venda do Novo Banco e contemplasse a dispersão em bolsa da instituição.

 

"O governador compreendeu as nossas razões e empenhou-se na alteração legislativa", garantiu.

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