Notícia
"Popular Portugal está a abrir agências e a contratar colaboradores"
O Banco Popular Portugal "está a abrir novas agências bem como a contratar colaboradores". É esta a resposta da instituição quando questionada sobre as consequências do plano de reestruturação da casa-mãe espanhola na operação portuguesa.
- 1
- ...
"O Popular Portugal está a abrir novas agências à medida que o crescimento do mercado o exige, bem como a contratar colaboradores na mesma medida". É desta forma que responde fonte oficial da instituição portuguesa controlada pelo banco espanhol Popular, que acaba de avançar com um aumento de capital surpresa e se prepara para apresentar um plano estratégico que deve implicar redução do quadro de pessoal e fecho de balcões.
Contactado pelo Negócios, o Banco Popular Portugal, liderado por Carlos Álvares (na foto), não faz quaisquer outros comentários sobre as consequências do plano de reestruturação da casa-mãe espanhola na operação portuguesa.
Segundo anunciou esta sexta-feira a cúpula dirigente do Popular, presidido por Ángel Ron e cujo líder executivo é Francisco Gòmez, o banco vai avançar com um plano estratégico a pôr em prática até 2018, destinado a "melhorar a rentabilidade", não estando excluídos cortes de pessoal e encerramento de balcões. "Continuaremos a fazer uma gestão activa dos custos", admitiu Gómez, citado pelo Expansión.
O plano estratégico surge no âmbito do aumento de capital surpresa, no valor de 2.500 milhões de euros, anunciado esta quinta-feira pelo Popular. Esta operação pretende "eliminar incertezas sobre o nível de provisionamento do banco", já que permitirá reforçar as imparidades para malparado.
Em Portugal, o Popular tinha 169 balcões no final do ano passado, altura em que o quadro de pessoal ascendia a 1.162 colaboradores. Face a 2014, o número de trabalhadores caiu 10,4%, enquanto a rede de agências diminuiu 2,3%. O Popular Portugal terminou 2015 com lucros de 13,3 milhões de euros, quase seis vezes mais do que os 2,3 milhões registados no ano anterior.