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Passos: Venda do Novo Banco será o melhor que o Banco de Portugal conseguir

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse este sábado que o resultado da negociação da venda do Novo Banco será "o melhor que o Banco de Portugal conseguir alcançar".

29 de Agosto de 2015 às 19:59
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Reafirmando a confiança no governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e naquela instituição, o chefe do Governo disse rever-se na estratégia adoptada pelo regulador.

"Apoiamos os esforços que o Banco de Portugal tem vindo a fazer para concluir essa operação", vincou.


Passos Coelho visitou este sábado, 29 de Agosto, a Agrival, em Penafiel, onde foi questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de a venda do Novo Banco poder representar um prejuízo mais elevado do que as previsões iniciais.


Passos disse não "especular" sobre essa matéria, sublinhando ser "natural que o governador possa ter uma ideia mais precisa do que pode vir a ser o resultado da operação".


"Temos notícia de que o Banco de Portugal tenciona poder concluir este processo dentro de pouco tempo, mas não vou estar aqui a condicionar publicamente um processo que está na sua recta final", afirmou.


Ainda sobre o processo, o primeiro-ministro recordou que a lei obriga que aquela operação seja concluída, em todos os seus detalhes, no prazo máximo de dois anos.


"Um já decorreu e é natural que o Banco de Portugal queira diminuir a incerteza para os bancos que participam do Fundo de Resolução e para todo o sistema financeiro, promovendo a venda do Novo Banco", concluiu.


A 19 de Agosto, o Banco de Portugal deu início à quarta fase do processo de venda do Novo Banco, iniciando as negociações decisivas com o potencial comprador que já escolheu, que a imprensa diz ser a seguradora chinesa Anbang.


Segundo o supervisor, "esta fase corresponde à decisão final e compreende um período de negociação com o potencial comprador selecionado pelo Banco de Portugal. Está previsto que essas negociações decorram até ao final do presente mês de Agosto".


O BES, tal como era conhecido, acabou a 3 de Agosto de 2014, quatro dias depois de apresentar um prejuízo semestral histórico de 3,6 mil milhões de euros.


O BdP, através de uma medida de resolução, tomou conta da instituição fundada pela família Espírito Santo e anunciou a sua separação, ficando os activos e passivos de qualidade num 'banco bom', denominado Novo Banco, e os passivos e activos tóxicos, no BES, o 'banco mau' ('bad bank'), que ficou sem licença bancária.

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