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Miguel Albuquerque: "Há um problema de fiscalização do sistema financeiro"

O presidente do Governo regional da Madeira gostava que a situação do Banif tivesse sido resolvida mais cedo e sublinha que "há um problema de fiscalização do sistema financeiro". "Se as normas não são boas, mudam-se as normas", conclui Albuquerque.

Gregório Cunha/Correio da Manhã
21 de Dezembro de 2015 às 17:00
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O presidente do Governo regional da Madeira também já se pronunciou sobre o tema Banif. Para Miguel Albuquerque, a medida de resolução aplicada ao banco madeirense com a venda da actividade e dos activos e passivos saudáveis ao Santander é a "decisão mais adequada".

 

Apesar de Albuquerque considerar que a operação que envolve 2,25 mil milhões de euros de dinheiros públicos é a acertada, reconhece que o ideal teria sido "alienar o banco mais cedo". Ainda assim, o governante madeirense nota que tal possibilidade já se insere no "campo das possibilidades". Albuquerque recorda ainda que no decurso deste processo, houve sempre "diligências" tendentes à alienação da instituição financeira.

Mais do que a fórmula encontrada para resolver o caso Banif, Miguel Albuquerque considera que a responsabilidade essencial deste tipo de problema cabe ao Banco de Portugal.

 

"Acho que há aqui um problema de fiscalização do sistema financeiro", atira o político social-democrata que sublinha, em concordância com a posição entretanto assumida pelo primeiro-ministro, António Costa, que é fundamental "que no futuro haja uma fiscalização mais efectiva do 'modus operandi'" do sistema financeiro.

 

"Se as normas não são boas, mudam-se as normas", resume Miguel Albuquerque que salienta que neste processo "foi salvaguardado o essencial: depósitos e postos de trabalho". 

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