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PS diz que Governo actuou de forma "célere" e "transparente" no caso Banif
A secretária-geral adjunta do PS afirma que o desfecho do processo Banif é a factura da irresponsabilidade do anterior Governo, que geriu o caso com "objectivos eleitorais". Ainda assim, a solução encontrada é a que "menos custos acarreta" para os contribuintes.
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A secretária-geral adjunta do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, considera que a solução encontrada para o Banif foi a menos onerosa para os trabalhadores do banco e para os contribuintes portugueses.
"A alternativa seria a liquidação do banco, com custos altos para trabalhadores e para os contribuintes", afirmou a deputada socialista, numa curta declaração aos jornalistas. A solução anunciada este domingo é a que "menos custos acarreta" para os portugueses.
Ana Catarina Mendes defendeu ainda a actuação do actual Governo, que foi "célere e transparente", ao contrário do anterior, que geriu o processo Banif, não em benefício dos contribuintes, mas com "objectivos eleitorais".
"O Governo actuou de forma célere e com total transparência, ao contrário do que aconteceu no passado recente", afirmou a deputada do PS. "Ao contrário do que tem sido sugerido, a solução encontrada reconhece e assume de forma cabal os custos da intervenção realizada em 2013. Como é hoje claro as autoridades geriram este processo com objectivos eleitorais".
Para a número dois do Partido Socialista, o desfecho do processo Banif reforça a necessidade "imperiosa" de rever o quadro jurídico da supervisão do sistema financeiro, e exige a constituição de uma comissão de inquérito para apurar responsabilidades.
Mariana Mortágua já anunciou que o Bloco vai propor esta iniciativa parlamentar, uma decisão que o PSD apoia e é favorável, segundo o deputado António Leitão Amaro.