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CGD tem 700 milhões para gastar com cortes de pessoal
António Domingues, assume esta quarta-feira, 31 de Agosto, o cargo de presidente do banco e já tem reservado o montante para as saídas, segundo o Público.
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) reservou até 700 milhões de euros para gastar com rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, em Portugal e no estrangeiro.
Segundo o Público, os cortes, que poderão chegar aos três mil trabalhadores, são um dos maiores desafios para o novo presidente, António Domingues, que assume o cargo esta quarta-feira.
O montante a gastar com as saídas tem um tecto mínimo de 500 milhões de euros, mas está previsto que possa ser reforçado em 200 milhões. Este valor é encarado como uma margem de segurança para garantir o objectivo da redução de custos com pessoal, que envolve o encerramento de balcões, no contexto da recapitalização negociada com Bruxelas.
No mínimo, deverão sair 2500 pessoas, mas o plano conta com mais 500 adicionais. Este processo de redimensionamento deverá ser feito de forma faseada e com recurso a parte do montante de recapitalização. A CGD já tem vindo a reduzir o número de funcionários.
A CGD poderá mesmo ter de sair de Espanha no âmbito deste processo. Bruxelas poderá levar a Caixa a reduzir a sua influência fora do território de origem, para evitar distorções de concorrência.
O mesmo aconteceu aos bancos espanhóis que também foram assistidos, como o Bankia, o Catalunya Banc ou o Novagalicia.