Notícia
Maria Luís Albuquerque critica "sucessão de trapalhadas" na Caixa
A ex-ministra elogia a "rectidão" e a disponibilidade da actual administração, de José de Matos, para manter a instituição a funcionar apesar das dificuldades e do desrespeito que lhe tem sido manifestado.
30 de Agosto de 2016 às 12:26
A vice-presidente do PSD Maria Luís Albuquerque caracterizou esta terça-feira, 30 de Agosto, o processo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) como "uma sucessão de trapalhadas" e elogiou a "rectidão" da administração que ainda está em funções.
Questionada esta manhã por um 'aluno' da Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide até domingo, sobre o que faria de diferente no processo da CGD, Maria Luís Albuquerque foi peremptória: "daquilo que já se sabe, praticamente tudo".
"Aquilo que tem sido feito é um manual do que não se deve fazer ou do como não se deve fazer", disse, classificando o processo como "uma sucessão de trapalhadas que desrespeita a instituição e desrespeita o conselho de administração que ainda está em funções".
Elogiando a "rectidão" e a disponibilidade da actual administração para manter a instituição a funcionar apesar das dificuldades e do desrespeito que lhe tem sido manifestado, a antiga ministra das Finanças disse ser necessária uma palavra de elogio.
"A administração que agora está de saída merece essa palavra de elogio", sublinhou, lamentando que a nova administração vá entrar "desnecessariamente fragilizada", o que é "algo que nunca se deve pretender para uma instituição com a importância e a relevância da CGD".
Maria Luís Albuquerque voltou ainda criticar a ausência de explicações por parte do Governo sobre o acordo de princípio que está a ser negociado desde Abril e sobre o qual ainda pouco se conhece.
"Há muitas coisas que ainda não sabemos e que é fundamental que se venham a saber, nomeadamente quanto é que isto custa aos portugueses e quanto custa de várias formas", referiu.
Insistindo que deveria ser o executivo socialista a explicar com clareza o plano que está a ser negociado, e não deixar essa tarefa para a administração do banco público, a ex-ministra das Finanças apontou algumas das perguntas para as quais ainda não existe resposta.
"Quais são os custos de reestruturação? O que é que isso tem de implicação na actividade da Caixa, na implantação no território, aquilo que tem de impacto na sua componente de negócio internacional, o que é que vai acontecer também nessa frente? E, muito importante, para quê? Porque é que está a ser feito isto na CGD, o que é que a CGD vai ser capaz de fazer mais e melhor com as condições que este plano lhe dará", questionou.
Questionada esta manhã por um 'aluno' da Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide até domingo, sobre o que faria de diferente no processo da CGD, Maria Luís Albuquerque foi peremptória: "daquilo que já se sabe, praticamente tudo".
Elogiando a "rectidão" e a disponibilidade da actual administração para manter a instituição a funcionar apesar das dificuldades e do desrespeito que lhe tem sido manifestado, a antiga ministra das Finanças disse ser necessária uma palavra de elogio.
"A administração que agora está de saída merece essa palavra de elogio", sublinhou, lamentando que a nova administração vá entrar "desnecessariamente fragilizada", o que é "algo que nunca se deve pretender para uma instituição com a importância e a relevância da CGD".
Maria Luís Albuquerque voltou ainda criticar a ausência de explicações por parte do Governo sobre o acordo de princípio que está a ser negociado desde Abril e sobre o qual ainda pouco se conhece.
"Há muitas coisas que ainda não sabemos e que é fundamental que se venham a saber, nomeadamente quanto é que isto custa aos portugueses e quanto custa de várias formas", referiu.
Insistindo que deveria ser o executivo socialista a explicar com clareza o plano que está a ser negociado, e não deixar essa tarefa para a administração do banco público, a ex-ministra das Finanças apontou algumas das perguntas para as quais ainda não existe resposta.
"Quais são os custos de reestruturação? O que é que isso tem de implicação na actividade da Caixa, na implantação no território, aquilo que tem de impacto na sua componente de negócio internacional, o que é que vai acontecer também nessa frente? E, muito importante, para quê? Porque é que está a ser feito isto na CGD, o que é que a CGD vai ser capaz de fazer mais e melhor com as condições que este plano lhe dará", questionou.