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António Domingues renuncia à Nos

António Domingues já apresentou a renúncia ao cargo na Nos, um passo necessário para poder liderar a Caixa Geral de Depósitos.

Pedro Catarino
Negócios 29 de Agosto de 2016 às 16:54
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António Domingues, futuro presidente da Caixa Geral de Depósitos já renunciou ao lugar de administrador não executivo da Nos, condição indispensável para assumir a liderança do banco do Estado. A renúncia foi comunicada pela operadora de telecomunicações esta segunda-feira, 29 de Agosto.

 

De acordo com o comunicado da Nos, Domingues justifica o seu pedido para deixar de ser administrador não executivo da empresa com o "convite formulado pelo Estado português, enquanto accionista da Caixa Geral de Depósitos, para assumir a presidência do órgão de administração daquela" instituição.

 

O banqueiro confirma que aceitou o convite "atentas as circunstâncias e condições em que tal [convite] foi efectuado". E recorda que esta foi uma das exigências do Banco Central Europeu para aprovar a nomeação de Domingues como presidente da CGD. "A assumpção destas funções [na Caixa] implica, nos termos da decisão da autoridade de supervisão, a renúncia que agora apresenta", justifica o futuro líder do banco público, citado pelo comunicado da Nos.

 

De acordo com a exigência do supervisor europeu, a carta de renúncia tem de ser entregue ao BCE antes de Domingues ocupar a liderança da CGD. Na decisão que aprova a nomeação de 11 administradores para a Caixa, a entidade de supervisão exige que o banco do Estado "disponibilize a carta da renúncia [à Nos] assim que assuma funções" como presidente da instituição financeira.

A saída de António Domingues da administração da Nos já estava prevista na documentação enviada ao BCE, no âmbito do processo de aprovação da nova equipa de gestão da Caixa pelo supervisor

 

António Domingues e os restantes 10 futuros administradores da CGD cujos nomes foram aprovados pelo BCE assumem funções esta quarta-feira, 31 de Agosto, último dia em que a administração cessante, liderada por José de Matos, admitia permanecer em funções.

(Notícia actualizada às 17:11)
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