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Bancos "demasiado grandes para falir" ficaram ainda maiores depois da crise

Gary Cohn, ex-conselheiro económico de Trump e que se demitiu por discordar das tarifas sobre o aço e o alumínio, declarou que as normas implementadas desde a crise financeira só levaram a que os bancos "demasiado grandes para falir"… ficassem ainda maiores.

Gary Cohn: Director do Conselho Económico Nacional e conselheiro económico de Trump, resignou 411 dias após ter tomado posse
Reuters
18 de Setembro de 2018 às 01:10
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As normas implementadas após a crise financeira de 2007-2009 só fizeram com que os bancos "demasiado grandes para falir" ficassem ainda maiores, penalizando a concorrência no sector. Quem o diz é Gary D. Cohn (na foto), ex-conselheiro económico de Trump e que se demitiu por discordar das tarifas sobre o aço e o alumínio.

 

Cohn, com 58 anos, que esteve esta noite num evento promovido pela Reuters, sublinhou que "não acabámos [nos EUA] com o ‘demasiado grande para falir’".

 

"Criámos normas e regulações que tornaram os grandes bancos ainda maiores. Parabéns", declarou.

 

O ex-assessor económico da Casa Branca, que se demitiu no passado dia 6 de Março e que tinha sido o número dois do Goldman Sachs antes de integrar a Administração Trump, defende contudo a opção de nenhum banqueiro de topo ter sido detido por má conduta – apesar de terem tomado decisões que contribuíram para a crise financeira.

 

Segundo Gary Cohn, esses banqueiros não violaram a lei e alguns deles – como o ex-CEO do Lehman Brothers, Dick Fuld – perderam grande parte da sua riqueza.

 

No passado sábado assinalaram-se 10 anos da queda do Lehman. Foi a 15 de Setembro de 2008 que o banco norte-americano anunciou a entrada em falência - contribuindo para a intensificação da crise financeira inicada um ano antes.

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