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António Ramalho admite que Fundo de Resolução pode ser chamado novamente ao Novo Banco

O Fundo de Resolução foi chamado, no âmbito do mecanismo de capitalização contingente, a meter 792 milhões de euros no Novo Banco. António Ramalho diz, ao Negócios e Antena 1, que não sabe se tal poderá repetir-se. Nem em que montantes.

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Uma nova injecção no Novo Banco pelo Fundo de Resolução no futuro? É uma hipótese, admite António Ramalho em entrevista na Conversa Capital, do Negócios e Antena 1. Contudo, o presidente executivo da instituição financeira confessa que não há meios para calcular em que montantes. 

 

"Julgo que é um assunto que não devemos nem tentar antecipar", começa por referir António Ramalho, deixando o contraponto: "Também não devemos pôr de fora, do ponto de vista das possibilidades de isso acontecer".

 

O Novo Banco teve prejuízos em 2017 de 1.395 milhões, limitado pela injecção de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução, no âmbito do mecanismo de capitalização contingente, que cobre um conjunto determinado de activos. O Tesouro emprestará, este ano, até 450 milhões para esse apoio.

 

O mecanismo pode obrigar a uma injecção de até 3,89 mil milhões de euros por parte do Fundo de Resolução, segundo ficou acordado em Outubro passado, quando a Lone Star adquiriu 75% do capital do banco.

António Ramalho defende que não é possível calcular em que medida todo o dinheiro será usado. "Depende das perdas [no valor dos activos cobertos] e dos rácios [de capital do Novo Banco]", frisa. 

 

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