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Seguradora do Novo Banco é reavaliada com perdas e obriga a injecção do Fundo

A GNB Vida está à venda e as ofertas obrigaram a imparidades. Que foram cobertas pelo Fundo de Resolução. 

Bruno Simão/Negócios
Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 28 de Março de 2018 às 18:55

A seguradora do Novo Banco, a GNB Vida, foi reavaliada no balanço do Novo Banco, para um preço abaixo do registado. Este foi um passo na sequência do processo de alienação, para adequar o seu valor às ofertas de mercado. Essas perdas foram cobertas dentro dos 792 milhões de euros injectados pelo Fundo de Resolução.

 

"Já há uma imparidade constituída para aquilo que é uma proposta ajustada de mercado", revelou o presidente executivo, António Ramalho, na conferência de imprensa de apresentação de resultados de 2017, período onde foi registado um prejuízo de 1.395 milhões de euros.

 

A GNB Vida foi colocada à venda no ano passado, sendo que ainda há mais do que um concorrente na corrida. Só que os preços oferecidos avaliam o capital da participada a 100% pelo Novo Banco num montante abaixo do registado no balanço do banco.

 

Assim, foi constituída uma imparidade para haver adequação a esse preço, que o presidente do banco não quis revelar.

 

Segundo o comunicado de resultados, divulgado esta quarta-feira 28 de Março, "no contexto da transacção, será igualmente avaliado o contrato de distribuição de longo prazo, em exclusividade, de produtos de seguros da GNB Vida na rede comercial do Novo Banco".

 

As imparidades para este activo estão cobertas pelo mecanismo de capitalização contingente, que foi activado em 792 milhões de euros no ano passado, limitando os prejuízos registados.

 

 

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