Notícia
Estado vai emprestar até 450 milhões para Novo Banco
O Fundo de Resolução prevê que o empréstimo a pedir ao Estado seja no máximo de 450 milhões de euros. Vai recorrer primeiro às contribuições do sector bancário.
O Fundo de Resolução tem de injectar no Novo Banco 792 milhões de euros por causa dos prejuízos referentes a 2017 que ascenderam a perto de 1,4 mil milhões de euros, que accionaram o mecanismo de capitalização contingente que tem um limite máximo de 3,89 mil milhões de euros. Só à conta de 2017, será accionado um pagamento de 792 milhões de euros.
De acordo com o comunicado do Fundo de Resolução, esta entidade irá "utilizar, em primeiro lugar, os recursos financeiros disponíveis, resultantes das contribuições pagas, directa ou indirectamente pelo sector bancário".
Só que não chegam, pelo que terá de recorrer a um empréstimo junto do Estado. E, segundo diz, "o montante concreto desse empréstimo ainda não está fixado, mas estima-se que não ultrapasse os 450 milhões de euros, ficando assim aquém do limite anual de 850 milhões de euros, inscrito no Orçamento do Estado".
O Fundo de Resolução, liderado por Máximo dos Santos (na foto), faz questão de dizer que esta injecção resulta "da normal execução dos contratos relativos à venda do Novo Banco, tal como anunciados há cerca de um ano, e terá lugar de acordo com os procedimentos oportunamente estipulados". O pagamento será feito após a certificação legal de contas.
O Fundo já desembolsou 4,9 mil milhões de euros para capitalizar o Novo Banco, no decurso da medida de resolução aplicada ao BES em 2014. "Desde essa data, o Fundo de Resolução não realizou qualquer outro pagamento relacionado com o Novo Banco, mas já inscreveu nas suas contas, relativas a 2017, uma provisão de 792 milhões de euros, relativa ao pagamento a realizar em 2018".
O Fundo de Resolução mantém 25% no Novo Banco.
De acordo com o comunicado do Fundo de Resolução, esta entidade irá "utilizar, em primeiro lugar, os recursos financeiros disponíveis, resultantes das contribuições pagas, directa ou indirectamente pelo sector bancário".
O Fundo de Resolução, liderado por Máximo dos Santos (na foto), faz questão de dizer que esta injecção resulta "da normal execução dos contratos relativos à venda do Novo Banco, tal como anunciados há cerca de um ano, e terá lugar de acordo com os procedimentos oportunamente estipulados". O pagamento será feito após a certificação legal de contas.
O Fundo já desembolsou 4,9 mil milhões de euros para capitalizar o Novo Banco, no decurso da medida de resolução aplicada ao BES em 2014. "Desde essa data, o Fundo de Resolução não realizou qualquer outro pagamento relacionado com o Novo Banco, mas já inscreveu nas suas contas, relativas a 2017, uma provisão de 792 milhões de euros, relativa ao pagamento a realizar em 2018".
O Fundo de Resolução mantém 25% no Novo Banco.