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Venda do Novo Banco: "Não há negócios perfeitos, é o negócio possível"

António Ramalho recusa que a alienação de 75% do Novo Banco à Lone Star tenha sido ruinosa. Para o banqueiro, há até um alinhamento de interesses dos americanos com o Fundo de Resolução: querem retorno.

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António Ramalho vê alienação do Novo Banco como 'negócio possível'
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A venda de 75% do Novo Banco à Lone Star, com a manutenção de 25% do capital nas mãos do Fundo de Resolução, é o "negócio possível", na óptica de António Ramalho. Na Conversa Capital, do Negócios e da Antena 1, o presidente executivo do banco refere que "não há negócios perfeitos, é o negócio possível".

 

A alienação, acordada em Outubro do ano passado, foi feita com um mecanismo que expõe o Fundo de Resolução a injectar até 3,89 mil milhões de euros para cobrir uma carteira de activos, sobretudo créditos. Ponha o dinheiro que ponha, manterá a sua participação de 25% no banco.

 

António Ramalho sublinha que o Fundo de Resolução terá todo o interesse para vir a captar retorno desses 25%, para ser compensado pelas injecções que tenha de proceder para cobrir as necessidades nesses activos.

 

Ou seja, segundo o banqueiro, há um alinhamento de interesses entre os accionistas, já que a maioritária Lone Star também quererá retorno pelo investimento que já fez na instituição financeira (injectou mil milhões de euros no ano passado).

 

O Novo Banco foi constituído em 2014 na resolução do BES, herdando os activos e passivos considerados saudáveis pelo Banco de Portugal.

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