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Álvaro Nascimento substitui Faria de Oliveira como chairman da Caixa Geral de Depósitos

O actual administrador não executivo do banco público, Álvaro Nascimento, deverá assumir o cargo de chairman após Faria de Oliveira ter renunciado ao cargo, noticia o "Diário Económico".

Negócios 30 de Maio de 2013 às 08:08
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O jornal avança na sua edição “online” que “Álvaro Nascimento será o novo chairman da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em substituição de Faria de Oliveira, que apresentou ontem formalmente a renúncia ao cargo”. Álvaro Nascimento é um dos três administradores não-executivos da actual equipa de gestão do banco público e será nomeado esta sexta-feira em Assembleia-Geral”, refere ainda a notícia do “Diário Económico”.

 

O presidente do conselho de administração da CGD, Fernando Faria de Oliveira, formalizou esta quarta-feira, 29 de Maio, junto da comissão de auditoria do banco público o seu pedido de renúncia ao cargo que ocupa na instituição, disseram à agência Lusa fontes bancárias.

 

O banqueiro informou o presidente da comissão de auditoria da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Eduardo Paz Ferreira, que, tal como já tinha manifestado verbalmente ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a 1 de Novembro de 2012, bem como noutras ocasiões, oficializa a renúncia à presidência não executiva do banco estatal.

 

Perante a incerteza gerada em torno de alterações na estrutura de gestão da CGD, Faria de Oliveira voltou a insistir na sua saída do banco estatal, o que acabou por ser formalizado esta quarta-feira, 29 de Maio.

 

A saída do responsável surge numa altura em que a liderança da APB precisa de mais disponibilidade do que o Faria de Oliveira esperava inicialmente, uma vez que o sistema está a ser alvo de uma transformação regulatória, sabe o Negócios.

 
Os desafios da nova equipa

Financiar economia, reduzir capacidade instalada em Portugal e Espanha e recuperar lucros, são as prioridades.

 

Liderar dinamização do crescimento do crédito

O grande desígnio da nova gestão é liderar a "dinamização do crescimento do crédito", anunciou o ministro das Finanças há uma semana. A tarefa promete não ser fácil, face à recessão económica. Para Vítor Gaspar, a Caixa deve canalizar recursos disponíveis na "recuperação da economia".

 

Reduzir capacidade instalada em Portugal

Encerrar balcões e reduzir o quadro de pessoal não substituindo efectivos que saiam de forma natural será uma decorrência dos remédios a impor por Bruxelas, além de ser uma necessidade para adequar a Caixa à quebra do negócio bancário em Portugal.

 

Limitar ao mínimo a exposição a Espanha

Por imposição de Bruxelas, a CGD terá ainda de reduzir ao mínimo a presença em Espanha, o que levará a dispensar mais trabalhadores (além dos mais de 100 já dispensados) e fechar mais balcões (além dos 40 já encerrados).

 

Regressar aos lucros

Nos últimos dois anos, a CGD teve prejuízos, sobretudo devido a perdas com malparado. Recuperar a rentabilidade perdida, o que exigirá o aumento do negócio mas não só, será outro grande desafio.

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