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Directora do Banco de Portugal integra gestão da Caixa Geral de Depósitos
A comissão de recrutamento e selecção para a administração pública tem de se pronunciar sobre as propostas para a gestão da CGD. A reunião que vai analisar a entrada de Ana Cristina Leal e Maria João Carioca. José João Guilherme não faz parte da lista que vai ser analisada esta quinta-feira.
Ana Cristina Leal, directora do Departamento de Estudos Económico do Banco de Portugal, Maria João Carioca, administradora da SIBS, vão integrar a equipa de gestão da CGD, apurou o Negócios.
O Negócios sabe que a comissão de recrutamento e selecção para a administração pública, que se tem de pronunciar sobre as escolhas para a administração pública, se reúne esta quinta-feira para analisar os nomes propostos. Esta comissão é liderada por João Bilhim.
José João Guilherme, cujo nome chegou a ser referido como outro dos candidatos à administração da Caixa, não integra a lista de elementos a apreciar pela comissão de recrutamento e selecção. Ao que o Negócios apurou, o antigo gestor do BCP não foi convidado para integrar a nova equipa que vai gerir o banco público.
O “Diário Económico” e o “Público” noticiaram esta quinta-feira que Álvaro Nascimento, actual administrador não executivo do banco público, deverá assumir o cargo de “chairman” após Faria de Oliveira ter renunciado ao cargo.
O presidente do conselho de administração da CGD, Fernando Faria de Oliveira, formalizou esta quarta-feira, 29 de Maio, junto da comissão de auditoria do banco público o seu pedido de renúncia ao cargo que ocupa na instituição, disseram à agência Lusa fontes bancárias.
A saída do responsável surge numa altura em que a liderança da APB precisa de mais disponibilidade do que Faria de Oliveira esperava inicialmente, uma vez que o sistema está a ser alvo de uma transformação regulatória, sabe o Negócios.
Canalizar recursos para, através da concessão de crédito, contribuir para a recuperação da economia portuguesa. De forma resumida será esta a principal tarefa da administração da CGD, que esta sexta-feira será renovada com a esperada nomeação de um novo presidente não executivo – depois de Fernando Faria de Oliveira ter renunciado ao lugar – e a eleição de mais administradores, dos quais três deverão integrar a comissão executiva. Uma missão que promete não ser fácil de cumprir, já que, como alertava ainda esta semana o Banco de Portugal, o maior desafio da banca no curto prazo são as perspectivas negativas para a economia portuguesa.
(Notícia actualizada, pela terceira vez, para dar conta que José João Guilherme não foi convidado)