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José de Matos “muito satisfeito” com carta de missão do Governo à CGD
O presidente executivo da CGD diz que a carta de missão que o Executivo prevê enviar para o banco estatal se encaixa “perfeitamente naquilo que tem sido a orientação estratégica” da instituição financeira.
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“Fico muito satisfeito que o Estado escreva uma carta de missão à CGD. Aquilo que já é conhecido encaixa-se perfeitamente naquilo que tem sido a orientação estratégica da Caixa”, defendeu José de Matos esta quinta-feira durante uma conferência organizada pela Reuters e TSF.
O presidente da Caixa recordou que essa orientação implica a “concentração do negócio no core business, reestruturando o seu modelo corporativo”. O banqueiro elencou as prioridades da CGD, desde a alienação de participações, à privatização dos seguros, passando pela optimização da rede no mercado nacional e reestruturação das operações internacionais.
O Governo anunciou que está a preparar uma carta missão para a CGD que deverá permitir que o banco estatal conceda crédito com melhores condições às PME. Passos Coelho revelou, no último debate quinzenal, que decorreu na sexta-feira, 24 de Maio, que a carta ainda não está fechada, mas que a intenção do Executivo é que a carta de missão “possa estabelecer que a CGD deva aspirar a ser um banco líder na concessão de crédito a Pequenas e Médias Empresas, no fomento da actividade produtiva (bens e serviços transaccionáveis) e no apoio à internacionalização das empresas portuguesas”.
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou na quarta-feira, 29 de Maio, que esta carta missão será entregue nos próximos dias.