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PSA Peugeot Citroën vai cortar 2.450 postos de trabalho em França

A medida faz parte do plano de reestruturação financeira do segundo maior fabricante automóvel europeu, que é liderado pelo português Carlos Tavares. Junta-se a uma intenção inicial de reduzir 11.200 postos de trabalho.

Reuters
20 de Novembro de 2014 às 12:47
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O grupo automóvel PSA Peugeot Citroën pretende reduzir 2.450 postos de trabalho em França, o seu país de origem. O recurso a reformas antecipadas será uma das opções.

 

De acordo com um documento interno citado pela Bloomberg, esta nova vaga de dispensas laborais juntar-se-á a um plano anterior: o mesmo prevê a eliminação de 11.200 postos de trabalho em França, representando cerca de 17% da sua força de trabalho.

 

Nesta intenção de reduzir 2.450 empregos, a PSA quer levar 1.500 trabalhadores a aceitar acordos de pré-reforma. Antes de deixar a empresa, os funcionários poderão continuar a exercer em tempo parcial num período entre dois a três anos.

 

Os restantes 950 integrarão um programa que lhes permitirá "procurar a sua sorte" noutras empresas. Em caso de continuarem desempregados ao fim de dois anos, poderão ser reintegrados na fabricante automóvel.

 

Apesar deste cenário, há planos para se contratarem 550 novos funcionários na divisão automóvel em França em 2015.

 

As medidas inserem-se no plano de recuperação da empresa, denominado "Back in the Race". O mesmo levou a companhia a voltar a lucros no primeiro semestre deste ano, depois de três anos em terreno negativo.

 

Em Portugal, o grupo PSA Peugeot Citroën possui um centro de produção em Mangualdade. Na passada semana, o presidente Carlos Tavares insistiu na necessidade de se reduzirem os custos de energia e de se criar uma ligação ferroviária a Vigo para aumentar a competitividade daquela unidade fabril.

 

A produção de Mangualde deverá cair 7% este ano na sequência da supressão de um turno extraordinário. Em Julho, esse cenário levou à dispensa de 280 trabalhadores. O seu regresso está agora dependente das "condições do mercado", informou.

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