Notícia
GM diz apenas que estão a ser discutidas "oportunidades" com a PSA
A presidente executiva da General Motors recusa-se a dar prazos e a pormenorizar as negociações para a venda da Opel à PSA.
Negócios
28 de Fevereiro de 2017 às 21:03
A presidente executiva da General Motors, Mary Barra, escusou-se esta terça-feira, 28 de Fevereiro, a falar da potencial venda do Opel, admitindo apenas que estão a ser exploradas oportunidades com o construtor francês PSA.
No Clube Económico de Washington, Barra não falou das negociações com a Peugeot Citroën que se tornaram públicas há duas semanas, recusando-se a dizer quando tenciona a GM tomar alguma decisão em relação à venda da Opel, que tem perdido dinheiro nos últimos 16 anos. "Fizémos muito para melhorar o negócio, mas estamos a explorar oportunidades para ver se podemos acelerar mais porque a escala, neste negócio, tem importância", declarou, acrescentando que "estamos a continuar o diálogo".
Algumas notícias avançaram que o acordo entre a GM e a PSA poderia ser alcançado na próxima semana, mas Barra recusou-se a falar em calendários. Adquirir as marcas da GM - Opel e Vauxhall - daria à PSA 16,3% de quota no mercado europeu de veículos de passageiros.
Em relação à política norte-americana, Barra, citada pela Reuters, declarou que a construtora apoia a reforma fiscal corporativa que Trump pretende fazer, mas revelou preocupações à intenção de se taxar as importações. "Se não for feito de forma pensada, pode ser problemática", disse, acrescentando que as reformas fiscais têm de evitar consequências não pretendidas.
No Clube Económico de Washington, Barra não falou das negociações com a Peugeot Citroën que se tornaram públicas há duas semanas, recusando-se a dizer quando tenciona a GM tomar alguma decisão em relação à venda da Opel, que tem perdido dinheiro nos últimos 16 anos. "Fizémos muito para melhorar o negócio, mas estamos a explorar oportunidades para ver se podemos acelerar mais porque a escala, neste negócio, tem importância", declarou, acrescentando que "estamos a continuar o diálogo".
Em relação à política norte-americana, Barra, citada pela Reuters, declarou que a construtora apoia a reforma fiscal corporativa que Trump pretende fazer, mas revelou preocupações à intenção de se taxar as importações. "Se não for feito de forma pensada, pode ser problemática", disse, acrescentando que as reformas fiscais têm de evitar consequências não pretendidas.