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Carlos Tavares diz que não vai fechar fábricas na PSA/Opel

O líder do PSA promete respeitar acordos laborais em vigor e destaca que deste negócio vai nascer um "campeão europeu".

Reuters
06 de Março de 2017 às 10:47
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O presidente da PSA diz que a compra da Opel não implica o encerramento de fábricas. E deu o exemplo da PSA: desde que assumiu a liderança da produtora automóvel ainda não encerrou nenhuma unidade de produção.

A nova empresa vai passar a ter um total de 28 fábricas só na Europa e os postos de trabalho foram precisamente um dos grandes temas da conferência de imprensa de apresentação do acordo que teve lugar em Paris esta segunda-feira, 6 de Março.  

 

"Não precisamos de fechar fábricas. Precisamos de acreditar no talento das pessoas. Elas têm sempre ideias e soluções que não poderíamos imaginar. Fechar fábricas é muito simplista", disse Carlos Tavares citado pela Bloomberg.

Questionado sobre os acordos laborais existentes tanto na PSA como na Opel/Vauxhall, presidente da construtora automóvel sublinhou que pretende cumprir o estipulado. "Isto não é uma questão táctica, é uma questão ética. Se houve um acordo, vamos respeitá-lo".

Deste negócio vai nascer o segundo maior construtor automóvel europeu, com uma quota de mercado de 17% tendo gerado receitas de 17,7 mil milhões de euros em 2016.

"Estamos confiantes que a reviravolta da Opel/Vauxhall vai acelerar significativamente com o nosso apoio. Vai-nos dar a oportunidade de nos tornamos um verdadeiro campeão europeu", destacou.

Carlos Tavares sublinhou a necessidade de aumentar a eficiência para evitar despedimentos. "À medida que caminhamos para aumentar a eficiência, não precisamos de fechar fábricas".


Por sua parte, a presidente executiva da General Motors destacou que a decisão de vender a Opel só foi tomada após uma prolongada análise sobre o futuro da empresa. Mary Barra apontou que o Brexit prejudicou a empresa no seu objectivo de regressar aos lucros em 2016, segundo o The Guardian.

Questionada se a pressão de Donald Trump sobre as construtoras automóveis tinha tido influência na venda, a gestora respondeu que a decisão teve uma lógica de negócio e não esteve relacionada com assuntos políticos.

As acções da Peugeot somam 3,25% para 19,68 euros depois de já terem estado a ganhar mais de 5% nesta sessão.

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