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PSA dispara mais de 5% e atinge máximos de quase seis anos

O preço da acção negoceia em máximos de Julho de 2011. Deste negócio vai nascer o segundo maior grupo automóvel da Europa, com uma quota de mercado de 17%.

Reuters
Negócios 06 de Março de 2017 às 09:42
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A Peugeot Citröen disparou na bolsa de Paris esta manhã com o anúncio do acordo para comprar a Opel. A cotada chegou a valorizar 5,25% para 20,06 euros com o preço a negociar em máximos de quase seis anos.

A cotada disparou no Cac40 esta segunda-feira, 6 de Março, após o grupo liderado por Carlos Tavares ter anunciada a compra da Opel por 2.200 milhões de euros. Este negócio implica a criação do segundo maior grupo automóvel da Europa, com uma quota de mercado de 17%, com vendas totais de 17.700 milhões de euros em 2016.

A junção de negócios permitirá, de acordo com as empresas, uma economia de escalas e sinergias avaliadas em 1.700 milhões de euros até 2026, atingindo uma margem de lucro de 6% até 2026 e gerar um "cash flow" operacional positivo até 2020.

"Estamos confiantes que o 'turnaround' da Opel/Vauxhall vai acelerar significativamente com o nosso apoio, respeitando os compromissos feitos pela GM aos empregados da Opel/Vauxhall," afirma o presidente da PSA, Carlos Tavares, no comunicado.

A confirmação da transacção chega menos de um mês depois de ter sido anunciado que as duas empresas, PSA e GM estavam a estudar a passagem para mãos europeias da marca de origem alemã, há quase 90 anos propriedade da GM. 

A possibilidade de despedimentos na Opel após a conclusão deste negócio levou já Angela Merkel a garantir que o seu governo fará tudo para que a marca alemã mantenha as suas fábricas no país e que os postos de trabalho sejam mantidos.

Em conversa com a chanceler alemã, Carlos Tavares prometeu "proteger o futuro da Opel e dos seus funcionários", disse o líder da PSA a Angela Merkel numa conversa telefónica que teve lugar a 21 de Fevereiro.

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