Notícia
General Motors defende que fusão vai beneficiar tanto a PSA como a Opel
A líder da construtora norte-americana defende os benefícios de uma fusão entre a Peugeot Citröen e a Opel num memorando enviado aos trabalhadores da marca alemã.
Um futuro negócio entre a General Motors e o grupo PSA será benéfico para ambas as construtoras automóveis. Esta é a visão da presidente executiva da construtora norte-americana que foi transmitida aos trabalhadores da Opel.
"Apesar de não haver garantias sobre um acordo, qualquer possível transacção permitiria ao grupo PSA e à Opel Vauxhall alavancar as suas forças complementares, impulsionando as suas posições competitivas para o futuro num mercado europeu em rápida mudança", escreveu Mary Barra esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, num memorando interno a que a Reuters teve acesso.
Mary Barra esteve na sede da Opel esta quarta-feira mas não esteve reunida com os trabalhadores. Na sua missiva, a presidente apelou aos trabalhadores da Opel para se manterem focados no seu trabalho, num momento em que muito se especula sobre o futuro da empresa.
Sobre a possibilidade de acordo, a líder da construtora norte-americana sublinhou que não há mais informação porque as empresas "ainda não chegaram a esse ponto da negociação".
O negócio tem estado debaixo de fogo com as críticas por parte do Governo alemão. A Opel conta com 38 mil trabalhadores na Europa, 19 mil dos quais na Alemanha, principalmente na sua sede na cidade de Rüsselsheim no estado de Hesse. Reino Unido, Polónia, Hungria, Áustria e Espanha são os outros países que contam com fábricas da marca alemã.
A ministra da Economia alemã,BrigitteZypries, alertou esta quarta-feira que a GeneralMotors "tem responsabilidade pelos centros de desenvolvimento e pela garantia de emprego. Esta é a minha expectativa em relação à GeneralMotors".
"Apesar de não haver garantias sobre um acordo, qualquer possível transacção permitiria ao grupo PSA e à Opel Vauxhall alavancar as suas forças complementares, impulsionando as suas posições competitivas para o futuro num mercado europeu em rápida mudança", escreveu Mary Barra esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, num memorando interno a que a Reuters teve acesso.
Sobre a possibilidade de acordo, a líder da construtora norte-americana sublinhou que não há mais informação porque as empresas "ainda não chegaram a esse ponto da negociação".
O negócio tem estado debaixo de fogo com as críticas por parte do Governo alemão. A Opel conta com 38 mil trabalhadores na Europa, 19 mil dos quais na Alemanha, principalmente na sua sede na cidade de Rüsselsheim no estado de Hesse. Reino Unido, Polónia, Hungria, Áustria e Espanha são os outros países que contam com fábricas da marca alemã.
A ministra da Economia alemã,BrigitteZypries, alertou esta quarta-feira que a GeneralMotors "tem responsabilidade pelos centros de desenvolvimento e pela garantia de emprego. Esta é a minha expectativa em relação à GeneralMotors".
A governante considera ainda como "inaceitável" que a GM tenha discutido a possível venda da Opel sem falar primeiro com a comissão de trabalhadores, sindicatos e com o governo do estado de Hesse.
Já o presidente da PSA, o português Carlos Tavares, quer reunir-se com Angela Merkel para explicar o negócio.