Notícia
Bial diz que trabalha "incansavelmente" para perceber o que se passou
O presidente executivo da Bial diz estar "profundamente chocado" com a morte de um voluntário que participou num ensaio clínico da farmacêutica em França, garantindo que a empresa está a trabalhar "incansavelmente" para perceber as razões do sucedido.
17 de Janeiro de 2016 às 20:23
"Quero, em meu nome pessoal e em nome de Bial, expressar as nossas profundas condolências e sentimentos para com a família do voluntário que faleceu após ter participado no ensaio de Fase 1, com a nossa molécula experimental", disse António Portela à Lusa, declarando que os responsáveis da empresa estão "profundamente chocados com esta situação".
O presidente executivo da farmacêutica adiantou que equipas da Bial estão em França e em Portugal a "trabalhar incansavelmente para perceber as causas deste trágico acidente", assim como para "garantir que os restantes voluntários que se encontram hospitalizados possam recuperar totalmente".
António Portela afirmou que são muitas as dúvidas neste momento que ainda não têm resposta e que é para isso que as equipas estão a trabalhar.
Morreu este domingo, 17 de Janeiro, um dos voluntários que participou num ensaio de medicamentos conduzido por um laboratório privado em França para a farmacêutica portuguesa Bial. Este paciente, que estava internado no hospital de Rennes, já estava em estado de morte cerebral.
Na semana passada, seis voluntários, entre os 28 e os 49 anos, foram hospitalizados depois de terem participado no ensaio clínico de Fase 1 para a Bial, que testava uma nova molécula com atuação a nível do sistema nervoso central, com efeitos provavelmente como analgésico ou a nível de alterações de humor.
Inicialmente foi dito que o composto sintetizado quimicamente teria uma substância que resulta da cannabis, informação que foi entretanto desmentida.
Segundo as informações até agora conhecidas, neste ensaio clínico estiveram envolvidos, no total, 108 voluntários, 90 dos quais receberam a droga, enquanto os restantes tomaram placebos. Os seis homens que foram internados receberam a dose mais elevada, segundo a agência France Presse.
Além do paciente que morreu, outros podem ficar com danos neurológicos, tendo em conta as informações prestadas sexta-feira pelo director de neurologia do hospital que está a tratar esses doentes.
De acordo com as informações recolhidas pela Lusa, a substância que estava a ser testada já era estudada desde há oito anos, tendo passado pelas fases de laboratório e testes de toxicologia em animais, até chegar à experimentação em seres humanos.
O presidente executivo da farmacêutica adiantou que equipas da Bial estão em França e em Portugal a "trabalhar incansavelmente para perceber as causas deste trágico acidente", assim como para "garantir que os restantes voluntários que se encontram hospitalizados possam recuperar totalmente".
Morreu este domingo, 17 de Janeiro, um dos voluntários que participou num ensaio de medicamentos conduzido por um laboratório privado em França para a farmacêutica portuguesa Bial. Este paciente, que estava internado no hospital de Rennes, já estava em estado de morte cerebral.
Na semana passada, seis voluntários, entre os 28 e os 49 anos, foram hospitalizados depois de terem participado no ensaio clínico de Fase 1 para a Bial, que testava uma nova molécula com atuação a nível do sistema nervoso central, com efeitos provavelmente como analgésico ou a nível de alterações de humor.
Inicialmente foi dito que o composto sintetizado quimicamente teria uma substância que resulta da cannabis, informação que foi entretanto desmentida.
Segundo as informações até agora conhecidas, neste ensaio clínico estiveram envolvidos, no total, 108 voluntários, 90 dos quais receberam a droga, enquanto os restantes tomaram placebos. Os seis homens que foram internados receberam a dose mais elevada, segundo a agência France Presse.
Além do paciente que morreu, outros podem ficar com danos neurológicos, tendo em conta as informações prestadas sexta-feira pelo director de neurologia do hospital que está a tratar esses doentes.
De acordo com as informações recolhidas pela Lusa, a substância que estava a ser testada já era estudada desde há oito anos, tendo passado pelas fases de laboratório e testes de toxicologia em animais, até chegar à experimentação em seres humanos.