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Seguro acusa Passos de não andar na rua e não ouvir o povo

O secretário-geral do PS afirmou hoje que só quem não anda na rua e não ouve o povo, "como o primeiro-ministro", pode ser tão insensível e ignorar que os portugueses já não suportam mais sacrifícios.

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Setembro de 2013 às 00:11
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"Os portugueses já não aguentam mais sacrifícios. Só quem não anda na rua, só quem não escuta os portugueses, como o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] é que pode ser tão insensível ao que se passa no país", declarou António José Seguro num jantar comício em Vila Nova de Cerveira (distrito de Viana do Castelo), que juntou cerca de 1300 pessoas (dados da organização), num concelho com pouco mais de nove mil habitantes.

 

Discursando após o candidato do PS a presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, João Araújo, que pretende suceder neste cargo ao socialista José Manuel Carpinteiro (que atingiu o limite de três mandatos consecutivos), Seguro defendeu a tese que "a política só é nobre se for destinada a resolver os problemas dos portugueses". "A melhor maneira de combater a pobreza não é o assistencialismo, mas a criação de riqueza e de emprego. Por isso, é preciso parar os cortes nas reformas e nas pensões", disse, numa intervenção em que voltou a acusar o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de ter prometido uma coisa antes das eleições sobre a evolução das pensões e ter feito outra como líder do Governo.

 

"Sabemos que a situação é difícil. Quem cria emprego são as empresas, mas as empresas precisam de ser apoiadas e de portugueses com rendimentos para consumir", sustentou, antes de advogar uma descida do IVA da restauração e do IRC (para metade) dos primeiros 12500 euros de lucros obtidos pelas pequenas e médias empresas.

 

No próximo dia 29, em Vila Nova de Cerveira, o candidato socialista João Araújo vai defrontar, além da lista do PSD, uma de independentes liderada por Fernando Nogueira, ex-vice-presidente da Câmara, que foi derrotado nas eleições directas da concelhia do PS e contestou a legalidade dos resultados.

 

Na sua intervenção, Seguro referiu-se a estes episódios que marcaram a vida interna dos socialistas em Vila Nova de Cerveira, separando águas entre o candidato oficial do PS e a lista independente. "Aqui não há enganos. O PS não tem duas listas. Só há uma lista do PS e é liderada por João Araújo", vincou o líder socialista.

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