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Seguro: Temos o Governo mais centralista de sempre e Porto não pode aceitar

O secretário-geral do PS afirmou hoje que Portugal tem o Governo mais centralista da História da democracia portuguesa e considerou que o Porto tem de recusar nas próximas eleições uma autarquia de joelhos perante o executivo.

34.º- António José Seguro 
Secretário-geral do Partido Socialista entra pela primeira vez na lista dos Poderosos.
19 de Setembro de 2013 às 13:32
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António José Seguro falava no final da tradicional arruada pela rua de Santa Catarina e que visou apoiar a candidatura socialista de Manuel Pizarro à presidência da Câmara do Porto.

 

Numa acção de rua em que estiveram sempre na primeira linha o líder da Federação do Porto do PS, José Luís Carneiro, o seu antecessor neste cargo, Renato Sampaio (candidato a presidente do novo agregado de juntas da baixa portuense) e em que também compareceram dirigentes socialistas como Francisco Assis e Alberto Martins, o secretário-geral do PS fez no final um breve discurso pela "autonomia" do Poder Local e pela não dependência política do Porto.

 

"Temos o Governo mais centralista da nossa democracia e o Porto não pode aceitar. Manuel Pizarro é o candidato melhor preparado para governar a Câmara Municipal do Porto", advogou Seguro.

 

O secretário-geral do PS advertiu depois os portuenses para que "não se enganem" no próximo dia 29 e apelou à mobilização dos socialistas desta cidade, desvalorizando as sondagens.

 

"A vida pública está cheia de vencedores de sondagens e de derrotados na noite das eleições. É isso que o Porto vai provar", disse, antes de deixar nova advertência.

 

"Portugal sem um Porto forte, no sentido da sua autonomia, não tem condições para poder desenvolver-se. Esse Porto forte não pode ser entregue a um presidente fraco e de joelhos perante o Governo mais centralista", acrescentou.

 

Animada por uma banda de música, a arruada socialista de Santa Catarina foi a menos confusa dos últimos anos, sobretudo em comparação com as das eleições legislativas, tendo por isso dado oportunidade a Seguro para cumprimentar e conversar com muitos cidadãos.

 

As queixas de ordem económica e social dominaram os diálogos e, já no final, Seguro foi confrontado com uma senhora (entre os 50 e 60 anos) a chorar convulsivamente, alegando estar em situação de falência.

 

Seguro, abraçado à senhora, também se emocionou e fez-lhe dois pedidos: "Não chore por favor e não desista".

 

O secretário-geral do PS escutou ainda pedidos para que os socialistas apresentem soluções para o desemprego de longa duração e para que colectividades sem fins lucrativos deixem de pagar IVA a 23 por cento.

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