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Rio quer Portugal na "metade mais rica" da UE
No discurso de encerramento do 37.º Congresso do PSD, Rui Rio traçou prioridades para conquistar a classe média. Em algumas áreas, o novo presidente socorreu-se de números para ilustrar melhor os objectivos.
Terminou o Congresso. Conheça as caras da equipa de Rui Rio
No 37.º Congresso do PSD que consagrou Rui Rio como líder dos sociais-democratas, o partido elegeu também novos órgãos. A comissão política nacional de Rio conseguiu mais de dois terços dos votos, o pior resultado desde Menezes em 2007. A escolha dos nomes não foi consensual e o último dia do Congresso ficou marcado por uma vaia a Elina Fraga, vice de Rio. Santana, ex-rival de Rio faz parte dos conselheiros.
Conheça as caras da equipa de Rio.
PS saúda disponibilidade para o diálogo mas quer conhecer propostas
A secretária-geral-adjunta do PS Ana Catarina Mendes assinalou hoje de "forma positiva" a disponibilidade para o diálogo do novo presidente do PSD, embora lamentando que Rui Rio não tenha concretizado "propostas concretas". "O PS sempre esteve disponível para todos os diálogos. Aquilo que se esperava neste Congresso também era que houvesse propostas concretas para sabermos que diálogo, mas é de sublinhar de forma positiva a intenção de Rui Rio de vir ao diálogo com o PS", defendeu Ana Catarina Mendes.
A secretária-geral-adjunta socialista considerou que o discurso de Rui Rio no encerramento do 37.º Congresso do PSD foi "um bom momento de retórica", ressalvando: "O que os portugueses precisam, mais do que retorica, são acções, uma ideia para o país". "Aquilo que aconteceu neste Congresso e que o país pode assistir foi essencialmente a vida interna do PSD e muito pouco para dizer a país. Do que resta deste discurso de Rui Rio é que a sua retórica não condiz com aquilo que é a realidade nos dias de hoje e que Rui Rio se esqueceu propositadamente de referir", defendeu.
A dirigente socialista desfiou dados económico-financeiros dos últimos dois anos, mas também números positivos sobre a saúde a educação, para argumentar que Rui Rio talvez tenha expressado no seu discurso "remorsos e pedidos de responsabilidades à anterior direcção do PSD, que deixou os serviços públicos depauperados."
UGT salienta que falou "muito bem com Passos" e assim continuará com Rio
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, sublinhou hoje que sempre falou "muito bem" com o líder cessante do PSD e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e que essa postura continuará com o novo presidente dos sociais-democratas, Rui Rio. "Eu falei muito bem com o doutor Pedro Passos Coelho, tínhamos muitas divergências, tivemos muitas posições críticas", disse Carlos Silva, em declarações aos jornalistas no 37.º Congresso Nacional do PSD, que terminou hoje e decorreu no Centro de Congressos de Lisboa.
O secretário-geral da UGT salientou que "as divergências com o Governo foram sempre ultrapassadas através do diálogo", e que o facto de as duas organizações estarem em desacordo "não significa que efectivamente não exista democracia". "A democracia é cada um poder dizer aquilo que pensa, aquilo que acha que deve ser a sua visão de futuro, a sua estratégia. Foi isso que fizemos com o doutor Passos Coelho, é isso que eu faço com o doutor António Costa, que fiz com o doutor Portas e que faço agora com a doutora Assunção Cristas. Fiz com o doutor Passos e vou fazer naturalmente com o doutor Rio", precisou.
O dirigente salientou que o diálogo "até agora foi fácil, ao longo de 40 anos de história com todos os Governos, fossem eles sociais-democratas, socialistas, com o CDS ou sem o CDS". "E portanto espero que os próximos 40 anos em que a UGT exista, continue com qualquer Governo a ter naturalmente a nossa intervenção na sociedade portuguesa, que ninguém nos pode tirar", vincou Carlos Silva.
PCP cola Rui Rio à política de Passos e de "desgraça no país"
O PCP não gostou do discurso de Rui Rio no encerramento do congresso do PSD, hoje em Lisboa, por representar a política do Governo anterior que "causou a desgraça no país" antes das eleições de 2015. Em declarações aos jornalistas, Armindo Miranda, da Comissão Política do PCP, criticou o discurso da "velha" política" que "causou a desgraça no país", com "o aparelho de produção destruído, com 2,5 milhões de portugueses na pobreza, com a fome a rondar-lhe a casa todos os dias".
O discurso indica que o PSD "vai continuar com a velha política" que "trouxe [o país] até estas situação dramática", afirmou Armindo Miranda, depois de ouvir a intervenção do novo líder do PSD no encerramento 37.º Congresso social-democrata, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa. O dirigente comunista disse ainda esperar que Rui Rio nunca venha a ser primeiro-ministro.
"Se alguma vez ele vier a ser primeiro-ministro, e esperemos que não, o roubo nos salários e nas pensões, o que tem sido conseguido nos últimos anos, vai regressar ao que estávamos há dois anos", acrescentou. O dirigente comunista atacou também Rui Rio por considerar o aumento do consumo "um inimigo do desenvolvimento económico". Pois, defendeu, foram "melhores salários, melhores reformas, tudo o que gerou a melhoria das condições de vida das famílias" a criar "condições para dinamizar economia" e impedir falências de empresas.
Quem foi eleito no Congresso
Veja a lista com os membros de todos os órgãos nacionais eleitos no 37.º Congresso do PSD
Elina Fraga diz que "não há nenhum problema" com ida para a direcção
A ex-bastonária da Ordem dos Advogados Elina Fraga defendeu hoje "não há nenhum problema" com a sua eleição para a direcção do PSD, mostrando-se "animada e convicta" no contributo que pode "dar para este novo ciclo" no partido.
"Não há nenhum problema. A comunicação social não pode criar um problema. Hoje saiu daqui um partido unido, mobilizado, para ganhar os atos eleitorais que vão existir", disse Elina Fraga aos jornalistas à saída do 37.º Congresso Nacional do PSD, que hoje terminou em Lisboa.
Apesar da onda de críticas que a sua escolha gerou no PSD - nomeadamente a ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, que acusou Rui Rio de traição - Elina Fraga disse estar "muito tranquila e muito feliz" e que sai da reunião magna do partido "animada e convicta" de que pode "dar um contributo para este novo ciclo do PSD".
"Rio tem um pensamento que coincide em muito com aquilo que foram as defesas que eu fiz", sublinhou.
Para Rio o mais importante "é a procura da felicidade"
Para o final da sua intervenção, Rui Rio guardou uma ideia menos tecnocrata ao dizer que "afinal, no fim e no princípio de tudo, é a procura da felicidade que, sem excepção, a todos nos move".
Medina espera que Congresso tenha dado nova alternativa ao PSD
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), manifestou-se hoje esperançoso de que o 37.º Congresso Nacional do PSD tenha dado "uma nova alternativa" ao partido, elencando que compete agora à nova direção traçar esse caminho.
"Não me vou alongar muito nesses comentários. Só espero que este congresso tenha dado uma nova alternativa na solução do PSD, porque o país precisa que seja construída uma alternativa política, de debate, de construção de soluções", disse.
O socialista falava aos jornalistas à chegada ao Centro de Congressos de Lisboa, onde decorre a reunião magna dos sociais-democratas, que hoje termina, e onde marcou presença no congresso "na condição de convidado", por ser autarca da capital.
Na sua opinião, "cabe agora aos militantes e à nova direção do PSD estabelecer com rigor esse caminho". "Acho que era claro que o PSD, depois das eleições, estava praticamente bloqueado na sua solução política", mas "resolveu o problema da liderança e de equipa".
Rio quer Portugal na "metade mais rica" da UE
Numa parte mais económica do seu discurso, Rui Rio traçou um objectivo para Portugal: colocar o país na metade mais rica da União Europeia.
"Temos de ser capazes de atingir os 101%, que é o mesmo que dizer que chegamos à metade mais rica, ou que estamos capazes de proporcionar aos portugueses um nível de vida idêntico à média da União Europeia", disse o líder do PSD no discurso de encerramento.
Numa altura em que o Governo colhe louros de um crescimento económico de 2,7% no ano passado, a melhor marca desde 2000, Rio prefere olhar para o rendimento per capita, um indicador que dá uma medida mais individual de como a riqueza criada chega a cada um, estabelecendo logo a comparação com o bloco económico em que Portugal se situa.
Ainda na parte económica, o presidente do PSD defendeu que o motor do crescimento económico devem ser as exportações e o investimento produtivo, e não o consumo público e privado. Para Rio, a melhoria do consumo privado deve ser uma consequência e não uma causa.
"O aumento do consumo privado é o objectivo pretendido, ou seja, deve ser a consequência do crescimento e não o seu principal motor", afirmou.
"Devemos estar todos disponíveis em nome do interesse nacional"
Rui Rio repetiu uma das ideais centrais enunciadas no discurso de sexta-feira afirmando que o PSD estará disponível para entendimentos "em nome do interesse nacional". Disponibilidade que cabe a "todos" os partidos.
O presidente social-democrata admite que há "estrangulamentos" ao desenvolvimento do país que podem ser superados com uma mera mudança de solução de Governo, porém sustenta que outros "não são passíveis de serem resolvidos sem a colaboração de todos" porque exigem "entendimentos alargados".
No conjunto das duas intervenções aos congressistas Rio acabou por identificar cinco áreas cujas reformas pressupõem entendimentos alargados: Segurança Social, reforma do Estado, descentralização, justiça e sistema político.
Rio sugere Tribunal Constitucional em Coimbra
O presidente do PSD deixou uma sugestão em forma de pergunta: "será que o Tribunal Constitucional ou a Provedoria de Justiça não poderiam estar localizados, por exemplo, em Coimbra?".
A sugestão deixada por Rui Rio, que não percebe o porquê de todos os institutos públicos terem sede na capital, surgiu na sequência da defesa da necessidade de descentralização de "um país irracionalmente concentrado e centralizado" que afasta Portugal de "uma verdadeira democracia que, a todos, deve garantir justiça e igualdade de oportunidades".
À intenção de descentralizar – uma pasta que o actual Governo mantém em suspenso à espera da nova liderança do PSD – Rio defendeu depois a importância de preparar, com uma "estratégia de médio e longo prazo, consistente, coerente e convicta", a reforma do Estado.
Porque "Portugal tem de ser todo o seu território, sem excepção", defendeu.
"Os professores não são animadores de salas de aula"
A educação foi outro dos temas abordados por Rui Rio no discurso de encerramento do Congresso do PSD, mostrando-se descontente com as permanentes alterações pedagógicas e com a forma como os professores entram e estão na carreira.
"Precisamos de dignificar o papel dos professores através de uma formação inicial mais exigente e de uma profissionalização mais rigorosa. Os professores são profissionais do conhecimento e não animadores de salas de aula", afirmou o novo presidente social-democrata.
Rio desafia Governo para reforma da Segurança Social
O líder do PSD desafiou hoje o Governo, os restantes partidos e os parceiros sociais para uma reforma da Segurança Social. "Impõe-se uma reforma que confira justiça, racionalidade económica e sustentabilidade à nossa Segurança Social", disse Rui Rio no discurso de encerramento do Congresso do PSD.
A Segurança Social era uma das matérias onde Passos Coelho mais insistiu ser preciso um consenso com o PS.
Elina Fraga disponível para sair
Em declarações à RTP citadas pelo Público, Elena Fraga disse-se esta manhã estar "confortável" com um Congresso onde é eleito e consagrado "um líder que é uma verdadeira alternativa a este Governo de esquerda", mas acrescentou estar à disposição do líder para sair.
"Muitas pessoas nem sequer têm consciência do circunstancialismo em que foi apresentada a queixa-crime, na altura, contra os membros do Governo que aprovaram o mapa judiciário. Não é uma decisão pessoal. Foi uma decisão tomada em consciência, que foi aprovada na assembleia-geral da Ordem dos Advogados", justificou a ex-bastonária, referindo-se à queixa de 2014 junto da Procuradoria-Geral da República.
Nessa altura, Paula Teixeira da Cruz era ministra da Justiça e agora, perante a escolha de Elina Fraga para uma das vice-presidências do partido, mostrou-se indignada e acusou o novo líder do partido, Rui Rio, de traição.
Pior resultado desde Menezes em 2007
Segundo a Lusa, apenas Luís Filipe Menezes, em 2007, com 61,8%, teve uma votação mais baixa do que Rui Rio para a sua Comissão Política Nacional, que conseguiu 64,7% dos votos no Congresso do PSD que hoje termina em Lisboa. O PSD mudou os estatutos e adotou as eleições diretas em 2006, deixando de escolher o líder em congresso. Na reunião magna continuam a ser eleitos os órgãos nacionais como a Comissão Política Nacional.
A lista da Comissão Política de Rui Rio teve hoje, 64,7% dos votos, com cerca de um terço de votos brancos e nulos. No primeiro congresso com as novas regras, em 2006, a direção de Luís Marques Mendes foi eleita com 74% dos votos. No congresso seguinte, em 2007, quando Marques Mendes perdeu para Luís Filipe Menezes, a lista do ex-autarca de Gaia conseguiu 61,8% dos votos dos delegados.
Em 2008, Manuela Ferreira Leite, que venceu nas diretas Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes e Patinha Antão, conseguiu fazer eleger a sua Comissão Política com 65,8%. Dois anos depois, em 2010, Pedro Passos Coelho disputou a liderança com Paulo Rangel, José Pedro Aguiar Branco e Castanheira Barros e a sua Comissão Política foi eleita em congresso com 87,2% dos votos. Em 2012, 2014 e 2016, anos em que Passos Coelho não teve adversários nas diretas, as suas comissões políticas foram eleitas com 88%, 85% e 79,8% dos votos, respetivamente.
Rio já é presidente do PSD
Rui Rio já chegou ao derradeiro dia do 37.º Congresso do PSD, o da consagração como novo presidente dos sociais-democratas.
A entrada de Rio foi acompanhado por aplausos dos congressistas com o hino social-democrata ao fundo. Hino que parece feito à medida de Rio: "nós somos um rio que não vai parar".
Logo depois passou um vídeo biográfico do percurso pessoal, académico e político do novo líder do PSD, com especial destaque para a "coragem" de Rio enquanto presidente da câmara do Porto.
Elina Fraga assobiada quando subiu ao palco
Elina Fraga, a nova vice-presidente do PSD, foi assobiada pelos congressistas quando subiu ao palco laranja depois de ser anunciada como membro da nova equipa executiva de Rui Rio.
Minutos antes, Feliciano Barreiras Duarte, o braço-direito de Rio no partido, eleito secretário geral, tinha explicado que a escolha da ex-bastonária da Ordem de Advogados é um sinal de abertura à sociedade, um dos objectivos do novo presidente para o partido.
O nome de Fraga foi contestado logo no sábado, já que a ex-bastonária foi crítica do Governo de Passos Coelho. O Congresso não perdoou agora, mas Rio não cedeu.
Elina Fraga é abertura à sociedade
Feliciano Barreiras Duarte, eleito secretário-geral do partido, afirma à Lusa que a entrada de Elina Fraga para os órgãos do partido é um sinal de abertura do PSD à sociedade.
O nome da ex-bastonária da Ordem dos Advogados foi mal recebido no sábado, quando Rio o anunciou para a Comissão Política. Elina Fraga, eleita vice-presidente, foi uma voz crítica do Governo de Passos Coelho.
Santana considera "normais" os resultados para o Conselho Nacional
Os 34 membros eleitos num total de 70 pela lista conjunta de Rui Rio e Santana Lopes ao Conselho Nacional, falhando por pouco a maioria absoluta, foi um resultado "normal", defendeu o antigo primeiro-ministro.
Santana Lopes admite que até esperava "um resultado pior" porque tendo em conta a existência de oito listas acabou por ser um resultado "óptimo". "Nunca, que me lembre, houve maioria", disse Santana que considera que a necessidade futura de negociação neste órgão é normal na história do partido.
O ex-presidente da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa notou que o número 34 lhe é familiar porque "era o meu número de liceu".
Já sobre as críticas decorrentes do facto de Rio ter escolhido Elina Fraga para a Comissão Política – foi eleita vice-presidente deste órgão – Santana prefere "não entrar em polémicas". Mas nota que, se também para este órgão tivesse constituído uma lista articulada com o novo líder do PSD, as escolhas "não seriam exactamente iguais".
Cristas expressa reconhecimento a Passos Coelho
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, expressou hoje o seu reconhecimento e agradecimento a Pedro Passos Coelho pela liderança do "Governo difícil" que integrou "com muito orgulho".
"Creio que é importante neste momento de mudança de ciclo sublinhar uma palavra de grande apreço, de reconhecimento e de agradecimento ao doutor Pedro Passos Coelho por todo o trabalho que desenvolveu na liderança desse Governo", afirmou Assunção Cristas aos jornalistas, citada pela Lusa.
Cristas e Ana Catarina Mendes já chegaram ao Congresso
As delegações dos outros partidos já chegaram à sala do Centro de Congressos de Lisboa para o encerramento do encontro dos sociais-democratas. Assunção Cristas chefia uma delegação do CDS e Ana Catarina Mendes, a secretária-geral-adjunta socialista, representa o PS.
Para o discurso final de Rui Rio chegou também o militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão.
Comissão Política de Rio eleita com 64,7% dos votos
A Comissão Política Nacional do novo presidente do PSD, Rui Rio, foi hoje eleita com 64,7% dos votos, disseram à Lusa fontes sociais-democratas, avança a Lusa.
Segundo as mesmas fontes, a lista de Rui Rio foi eleita com 476 votos favoráveis, 190 brancos e 69 nulos. Registaram-se 735 votantes.
A comissão política é o órgão executivo do partido, no qual ao contrário do que aconteceu no Conselho Nacional não constam nomes do lado de Santana.
A comissão política conta com Elina Fraga, a ex-bastonária da Ordem dos Advogados, que foi crítica do Governo de Passos Coelho. Um nome que gerou polémica no Congresso, no sábado, quando Rio anunciou a equipa que queria ter a seu lado.
Há dois anos, a Comissão Política Nacional de Pedro Passos Coelho tinha tido 79,8% dos votos, o pior resultado da sua direcção para este órgão.
Santana não vai andar por aí, vai andar por aqui
Satisfeito pela vitória conseguida pela lista conjunta com Rui Rio para o Conselho Nacional do PSD - órgão máximo entre congressos - Santana Lopes garantiu que vai "participar activamente" na vida política do partido.
Ao contrário do que afirmou noutra célebre ocasião, em que prometeu andar por aí, desta vez Santana promete fazer diferente e apoiar a nova direcção do PSD:"desta vez não vou andar por aí, vou andar por aqui".
Lista de Rio e Santana falha por pouco maioria absoluta no Conselho Nacional
A agência Lusa avança que a lista ao Conselho Nacional do PSD de Rui Rio e Santana Lopes, encabeçada por este, elegeu 34 em 70 membros para este órgão do partido, falhando por pouco a maioria absoluta no órgão máximo entre congressos.
A lista H, de Carlos Reis e Sérgio Azevedo, conseguiu 13 eleitos e a E, de Bruno Vitorino, de Setúbal, conseguiu 10, segundo as mesmas fontes.