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António Costa: "O PS não adopta más práticas estalinistas de eliminação de fotografia deste ou daquele"

O PS "existe há 41 anos e tem uma agenda que transcende a agenda de hoje." Foi assim que António Costa respondeu a uma questão sobre se o processo que envolve José Sócrates pode afectar a vida do partido.

Bruno Simão/Negócios
23 de Novembro de 2014 às 00:05
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António Costa, que foi eleito secretário geral do PS este sábado com 96% dos votos, quis "prestar homenagem a todos os antecessores", durante o seu discurso de vitória. E concluiu afirmando que "o Partido Socialista existe há 41 anos e tem uma agenda que transcende a agenda de hoje", referindo-se assim às investigações a José Sócrates.

 

E quando questionado sobre os acontecimento que envolveram José Sócrates, António Costa rejeitou que este processo possa fragilizar o partido, que tem como missão ser uma alternativa ao actual Governo.

 

António Costa reiterou este sábado, 22 de Novembro, à noite que o PS  tem "de separar bem o que são sentimentos do que é essencial. A missão do PS é concentrar-se na alternativa" ao actual Governo.

 

"O partido tem uma longa história e é uma história de que o PS se deve orgulhar", afirmou o seretário-geral, tendo sido interrompido com aplausos e vivas.  O PS é um "partido que se bateu pela liberdade, que foi decisivo na consolidação da democracia , na integração de Portugal na Europa e na afirmação do Estado Social". E este, defende, é o caminho que tem de ser mantido.

 

Questionado sobre o impacto que as investigações a José Sócrates podem ter no partido, António Costa afirmou que "o Partido Socialista Não adopta más práticas estalinistas de eliminação de fotografia deste ou daquele."

 

"O PS assume toda a sua história e é solidário, mas respeita e respeitará escrupulosamente" a justiça. "Só à justilça cabe apreciar" estes processos. "Não compete ao PS apreciar o que está em causa. Num Estado de direito é à justilça que cabe a administração da justiça", afirmou, acrescentando que "ninguém está acima da lei."

 

António Costa que não quis pronunciar-se sobre o caso, acrescentando que o partido não fala sobre casos jurídicos, salientou que "toda a gente goza de presunção de inocência." Mas, "não verá do PS nem comentários nem apreciações sobre esse caso ou outro caso", garantiu. 

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