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Catarina Martins diz que investigação sobre Sócrates cabe à justiça

A coordenadora do Bloco de Esquerda Catarina Martins recusou este sábado comentar a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates afirmando que essa é uma investigação que cabe às autoridades judiciárias.

Alexandra Azevedo/Sábado
22 de Novembro de 2014 às 13:23
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À entrada para a 9.ª convenção do Bloco de Esquerda, em Lisboa, Catarina Martins declarou que, na reunião magna deste fim-de-semana, os bloquistas estão concentrados em debater a sua estratégia política para os próximos anos.

 

"À política o que é da política, à justiça o que é da justiça", declarou à Lusa a coordenadora do Bloco de Esquerda.

 

O ex-primeiro-ministro José Sócrates foi detido na sexta-feira à noite, quando chegava ao aeroporto de Lisboa, no âmbito de um processo de suspeitas de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.

 

Esta é a primeira vez na história da democracia portuguesa que um antigo primeiro-ministro é detido para interrogatório.

 

Às primeiras horas de sábado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, em comunicado, a detenção de quatro pessoas, entre elas Sócrates, depois de a notícia ter sido avançada pelas edições "on-line" do Sol e Correio da Manhã.

 

Fonte policial disse hoje à Lusa que os outros detidos são o ex-administrador do grupo Lena Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Ferreira e Joaquim Lalanda de Castro, representante da multinacional farmacêutica Octapharma.

 

No processo, segundo a PGR, estão a ser investigadas operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificação conhecida e legalmente admissível.

 

O inquérito está a ser desenvolvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e foram feitas buscas em vários locais, envolvendo quatro magistrados do Ministério Público e 60 elementos da autoridade Tributária e Aduaneira e da PSP.

 

Carlos Santos Silva, Gonçalo Ferreira e Joaquim Lalanda de Castro foram presentes a um juiz de instrução criminal na sexta-feira e os interrogatórios prosseguem hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

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