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Arménio Carlos espera que "justiça funcione rapidamente" na investigação a Sócrates

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, admitiu hoje ter ficado surpreendido com a notícia da detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates e defendeu ser necessário "aguardar que a justiça funcione rapidamente".

22 de Novembro de 2014 às 16:04
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O sindicalista, que falava no arranque de uma marcha de protesto a decorrer no Porto, referiu que "agora é a justiça que tem de funcionar e apurar se o engenheiro José Sócrates está envolvido ou não nos processos".

 

"Pelos vistos, neste momento, está indiciado em termos de acusação. Vamos aguardar que a justiça funcione rapidamente", disse.

 

O ex-primeiro-ministro José Sócrates foi detido na sexta-feira à noite, quando chegava ao aeroporto de Lisboa, no âmbito de um processo de suspeitas de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.

 

Esta é a primeira vez na história da democracia que um antigo primeiro-ministro é detido para interrogatório.

 

Às primeiras horas de hoje, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, em comunicado, a detenção de quatro pessoas, entre elas Sócrates, depois de a notícia ter sido avançada pelas edições "on-line" do Sol e Correio da Manhã.

 

Além do ex-primeiro-ministro, foram detidos, na quinta-feira, o empresário Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista João Perna.

 

No processo, segundo a PGR, estão a ser investigadas operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificação conhecida e legalmente admissível.

 

O inquérito está a ser desenvolvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e foram feitas buscas em vários locais, envolvendo quatro magistrados do Ministério Público e 60 elementos da autoridade Tributária e Aduaneira e da PSP.

 

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