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Noite eleitoral: Trump eleito Presidente dos Estados Unidos

Já é oficial que Donald Trump será o próximo presidente dos Estados Unidos. O Negócios acompanhou os principais desenvolvimentos relacionados com as eleições americanas. Hillary Clinton já admitiu a derrota mas só irá reagir depois.

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Clinton lidera primeiras projecções e Trump questiona processo eleitoral

À meia-noite em Lisboa e numa altura em que as mesas de voto de vários Estados norte-americanos já encerraram, a candidata democrata mantém a liderança na maioria das sondagens. Já Donald Trump garante que foram identificados problemas em algumas máquinas de voto, que Trump  

O candidato republicano tentou mesmo anular alguns votos no Nevada, embora a juíza responsável pela apreciação do pedido de Trump tenha recusado dar seguimento à requisição de anulação. Estes acontecimentos reforçam as dúvidas sobre se o polémico multimilionário irá, ou não, aceitar o resultado eleitoral em caso de derrota. 

É que no terceiro e último frente-a-frente com Clinton, Donald Trump deixou no ar a possibilidade de não aceitar os resultados para depois, num comício no Ohio, afirmar que "aceitarei totalmente os resultados desta grande e histórica eleição presidencial… Se eu ganhar".

Veja o essencial do dia das eleições nos EUA, que o Negócios acompanhou ao minuto
Leia aqui as principais incidências de 8 de Novembro, o dia das eleições presidenciais norte-americanas. O Negócios seguiu ao minuto o que de principal aconteceu durante o dia que determinará quem irá ser o homem ou mulher mais poderoso(a) do mundo.
Os Estados decisivos já não são o que eram

Projecção CNN: Trump vence em Kentucky e em Indiana, Vermont cai para Clinton
As primeiras projecções da CNN dão Kentucky e Indiana para os republicanos e o Vermont para os democratas. Ou seja, nenhuma surpresa para já. Quanto a Georgia, Virgina e South Carolina, a CNN diz que ainda é cedo para fazer qualquer projecção para esses Estados.
Primeiros números dão vantagem a Trump na Florida

Com 12% dos votos contados na Florida Donald Trump está à frente 50,4%. Clinton segue com 47,1%. A Flórida é um dos "swing states" mais determinantes porque garante 29 votos no colégio eleitoral. Em 2000 foi este Estado a garantir a vitória de George W. Bush sobre Al Gore.

Conselheiro de Trump admite que será preciso "milagre" para vencer

Um conselheiro sénior da candidatura de Donald Trump afirmou, citado pela CNN, que "será preciso um milagre para conseguirmos vencer". 

Florida oscila entre Trump e Clinton
À medida que mais votos são contados a corrida na Florida vai flutuando entre Hillary Clinton e Donald Trump. Para já - e atenção que isto ainda vai mudar mais - há vantagem para os republicanos com 48,9% dos votos vs. 48,3% para os democratas. Nesta altura, já foram contados 43% dos votos. A Florida vale 29 votos para o colégio eleitoral.

Noutros Estados, a contagem está a ser mais lenta - Florida tem uma elevada percentagem de voto antecipado - mas na Virgina a vantagem também está, para já, do lado republicano: 51,1% vs. 43,8%. Só foram contados 5% dos votos.

Quando a North Carolina e Ohio, dois Estados decisivos, a CNN diz que ainda é demasiado cedo para para fazer projecções.

Por último, a estação televisiva diz que o West Virginia será ganho por Trump. Sem surpresa.

"Profecia" de Vigo vai realizar-se?
'Profecia' de Vigo vai realizar-se?

No condado de Vigo, Estado de Indiana, foi Trump quem recolheu as preferências. Diz o The Guardian que quem ganha neste condado tem sido sempre o vencedor das eleições presidenciais desde Eisenhower.

À 01:00 em Lisboa serão conhecidas duas projecções

A Slate e a Votecastr vão divulgar duas projecções feitas a partir de modelos computacionais e que têm como base a participação eleitoral e as sondagens conhecidas antes do acto eleitoral.

A divulgação destas projecções será feita numa altura em que já terão encerrado as urnas em Estados representativos de 292 dos 538 votos que integram o colégio eleitoral.

Vários analistas já mostraram apreensão quanto à possibilidade de estas projecções poderem influenciar o sentido de voto nos Estados em que as votações ainda estão abertas. 

Carolina do Norte mantém vários locais de voto abertos

Já passa das 19h30 na Carolina do Norte (meia-noite e meia, em Lisboa), mas vários locais de voto continuam abertos, devido a atrasos na votação. Oito secções de voto no condado de Durham e um outro no condado de Columbus mantém-se abertos.

Senador antecipa vitória confortável de Clinton na Florida

O senador democrata eleito pela Florida, Bill Nelson, afirmou esta noite que Hillary Clinton deverá vencer "bastante confortavelmente na Florida". Este senador antecipa que a vitória de Clinton na Florida irá também verificar-se no resto do país. 

Homens e mulheres votaram de forma muito diferente
Os inquéritos antes das eleições já apontavam para uma divisão muito grande na forma como homens e mulheres votam. Agora, as sondagens à boca das urnas parecem confirmar isso mesmo. Alguns exemplos: 

Georgia: Clinton tem 54% dos votos das mulheres, Trump tem 57% dos votos dos homens.

North Carolina: Clinton tem 55% das mulheres, Trump ganha com 53% dos homens.

Ohio: 54% das mulheres para Clinton, 54% dos homens para Trump

Virginia: Clinton tem 57% do voto feminino, Trump tem 49% do masculino.

Em alguns casos, Clinton tem vantagens de 19 pontos percentuais face a Trump no voto feminino.
Trump com 24 votos no colégio eleitoral e Clinton com 3

Nesta altura Donald Trump lidera a corrida à Casa Branca com 24 votos garantidos no colégio eleitoral. Por sua vez, Hillary Clinton segue com apenas 3. Para assegurar a eleição são necessários 270 de um total de 538.

No entanto, estes números são ainda mais do que parciais, tendo em conta que não há nenhum Estado com a totalidade dos votos contados e que ainda se vota na generalidade dos Estados. No importante Estado da Florida, por exemplo, a contagem dos votos vai fazendo com que Clinton e Trump alternem na dianteira. 

NBC: South Carolina é ganha por Donald Trump
O candidato republicano deverá ganhar South Carolina e os seus 9 votos eleitorais, antecipa a NBC nas suas projecções. As sondagens já apontavam para este resultado.
Clinton recebe injecção de 65 votos
A CNN acabou de projectar que Hillary Clinton vencerá no Illinois (20 votos), New Jersey (14), Massachusetts (11), Maryland (10), Rhode Island (4), Delaware (3) e District of Columbia (3). No total, são 65 votos eleitorais que vão para o campo democrata. Para já, nenhum deles é uma surpresa.

Com os 3 votos do Vermont, a democrata chega a um total de 68. São necessários 270 para garantir a vitória.

Donald Trump ganha mais três estados

Trump conquistou mais três estados: Oklahoma (11), Mississippi (6) e Tennessee (11), elevando para seis o total de Estados. O candidato republicano conta um total de 48 votos no colégio eleitoral. No entanto, vaga de Estados que foi conhecida à 01:00 permitiu a Clinton ultrapassar Trump.

Trump tem uma vantagem de 450 mil votos em todo o país
A contagem provisória dos votos mostra que Donald Trump tem mais de 8,3 milhões de votos já contabilizados, enquanto Clinton tem quase 7,9 milhões. A diferença entre os dois é de cerca de 450 mil votos: 49,9% para Trump vs. 46,8% para Clinton.
Trump com 700 votos de vantagem sobre Clinton na Florida

Com 86% dos votos contados na Florida Donald Trump e Hillary Clinton estão separados por apenas 700 votos, mas empatados em percentagem com 48,5% dos votos.

Nas eleições de 2012, Barack Obama suplantou o rival republicano, Mitt Romney, por menos de um ponto percentual. Antecipa-se uma corrida renhida até ao fim para conquistar os 29 votos da Florida no colégio eleitoral. Somadas as votações de democratas e republicanos nas últimas quatro eleições, o Partido Republicano tem uma vantagem de apenas 0,24 pontos percentuais. 

Trump garante mais dois Estados e mais 18 votos

A CNN confirmou aquilo que a NBC já tinha adiantado: Donald Trump venceu em South Carolina e no Alabama. Ambos valem 9 votos eleitorais. Isso significa que, nesta altura, Trump tem 66 garantidos, contra os 68 de Clinton.

Marco Rubio reeleito para o Senado pela Florida

O Partido Republicano já elegeu o primeiro senador pela Florida. Trata-se do senador Marco Rubio, um dos republicanos que concorreu à nomeação republicana para a corrida à Casa Branca, tendo perdido para Donald Trump. Rubio é assim reeleito senador pela Florida.

Peso mexicano em yô-yô

O peso mexicano – que caiu quando Trump liderou as intenções de voto, devido às suas ideias anti-imigração – tem estado a oscilar ao sabor dos resultados que vão sendo avançados para o Estado da Florida (um dos Estados decisivos) conforme se avança nas contagens. Sempre que Cltinton passa à liderança, o peso sobe, descendo quando é Trump a tomar a dianteira.

"É fascinante", comenta, a este propósito, Mohamed A. El-Erian, principal conselheiro económico da Allianz e presidente do Conselho de Desenvolvimento Global, sob a tutela de Barack Obama.

Ponto de situação na Florida, a eterna indecisa
Ponto de situação na Florida, a eterna indecisa
Com 91% dos votos aputados na Florida, Donald Trump tem uma vantagem de cerca de 100 mil votos. Isto é, tem 49% dos votos vs. 47,9% para Clinton. Gary Johnson e Jill Stein têm, somados, mais de 250 mil votos.

Veja em baixo a contagem, retirada do site da CNN:
Balanço: 68 votos para Clinton, 66 para Trump
Ainda com muitos votos por apurar,Hillary Clinton segue à frente deDonaldTrump nos votos do colégio eleitoral já conquistados. Clinton já garantiu 68 votos, mais dois do que os 66 alcançados porTrump. 
Trump supera os últimos republicanos na Florida

Nos últimos 16 anos, nunca um republicano teve tão bom desempenho no Estado da Florida como Donald Trump está a ter, sublinha o The Guardian, citando Steve Schale, que em 2008 foi o chefe de campanha de Obama/Biden na Florida.

Com efeito, em 41 condados daquele Estado, os números de Trump são melhores do que a melhor contagem que qualquer republicano tenha tido desde 2000.

Republicanos mantêm controlo na câmara dos Representantes

A agência Reuters adianta que as projecções apontam para um dado já expectável: o Partido Republicano continuará a deter a maioria na câmara baixa do Congresso norte-americano (dos Representantes).

Desde as "mid-terms" de 2010 (eleições intermédias, isto porque os 435 lugares desta câmara vão a votos de dois em dois anos) que os republicanos têm maioria na câmara dos Representantes, detendo actualmente 247 assentos face aos 188 do Partido Democrático. Mais do que recuperar a maioria nesta câmara, os democratas estabeleceram como objectivo nesta eleição encurtar a diferença para os republicanos. 

Está tudo a olhar para a Florida, mas o que se passa no Ohio?
Está tudo a olhar para a Florida, mas o que se passa no Ohio?
Nesta altura, todos os olhos estão sobre a Florida. O Estado vale 29 votos para o colégio eleitoral e ganhou uma reputação especial depois das eleições de 2000 (Bush vs. Gore). No entanto, o Ohio pode ser igualmente decisivo. Para já, Clinton tem uma ligeira vantagem de 0,1 pontos percentuais. São cerca de dois mil votos de diferença. O Ohio vale 18 votos.

Em cima, a contagem do site da CNN:

Para já, Clinton ainda tem um caminho mais fácil para a Casa Branca
Para já, Clinton ainda tem um caminho mais fácil para a Casa Branca
A contagem dos votos dá vantagem a Trump em Estados decisivos, como Florida, Ohio e North Carolina. Ainda assim, o caminho de Clinton para chegar à Casa Branca ainda é mais simples do que o de Donald Trump. Segundo os cálculos do site FiveThirtyEight, ela tem é de garantir alguns dos Estados onde tinha vantagens mais sólidas, como Pensilvânia, Colorado ou Virginia. 

Este é o gráfico publicado pelo FiveThirtyEight às 02h (hora portuguesa). Já com os votos garantidos por cada um.
Clinton vence em Nova Iorque e Trump ganha em mais cinco estados
Clinton vence em Nova Iorque e Trump ganha em mais cinco estados

Às 02:00 em Lisboa fecharam as urnas em mais nove Estados. Destes já se pode assumir quem venceu em seis. Hillary Clinton venceu em Nova Iorque (Estado natal dos dois principais candidatos), conquistando os 29 votos deste Estado no colégio eleitoral.

Já Donald Trump conquistou mais cinco estados, Kansas (6), Wyoming (3), North Dakota (3), South Dakota (3) e ainda o Nebraska (Trump já garantiu 3 dos 5 votos que este Estado assegura no colégio eleitoral).

Os Estados do Nebraska e Maine são os únicos em que é adoptado um sistema proporcional, pelo que o candidato que tiver mais votos nos mesmos pode não garantir a totalidade dos votos no colégio eleitoral tal como acontece nos restantes Estados.

Nesta altura Clinton tem agora 97 votos no colégio eleitoral, estando assim atrás de Donald Trump que já soma 128 votos.

Texas e Kansas também caem para o lado de Trump

Os 38 votos do Texas e os seis do Kansas já estão no "bolso" de Donald Trump, que agora soma um total de 128 votos no colégio eleitoral. Não é nenhuma surpresa até porque se trata se dois bastiões republicanos.

O Partido Democrata não vence no Texas desde 1976 e no Kansas desde 1964. Há quatro anos, Obama não foi além dos 41% no Texas (Mitt Romney teve 57%) e dos 38% no Kansas (Romney teve 60%).

Neste momento, a corrida é 50/50
As probabilidades de uma vitória de Hillary Clinton afundaram na última hora. O New York Times dava à democrata uma probabilidade de vitória de mais de 80% antes de se começarem a conhecer os votos. No entanto, nesta altura, essas probabilidades caíram para 50%.

Ou seja, nesta altura, segundo o NYT, estamos a falar de uma moeda ao ar.
Bolsas, dólar e peso mexicano caem com avanço de Trump
Bolsas, dólar e peso mexicano caem com avanço de Trump

Em Wall Street, os principais índices bolsistas estão em terreno negativo na negociação fora de horas, com o avanço de Trump na Florida, que é um dos Estados decisivos para os resultados das eleições presidenciais nos EUA. O S&P 500 perde 3,3%, enquanto no Reino Unido os contratos do FTSE 100 recuam 2,5%.

Já o peso mexicano, que cai sempre que Trump lidera, devido às suas ideias anti-imigração – e que serve de barómetro para a percepção dos investidores sobre a votação nos EUA - segue a afundar 5% fora do horário regular de transacção do mercado cambial. Trata-se da maior queda do peso nos últimos sete anos.

Ainda no mercado de divisas, também o dólar segue a ceder terreno face ao iene, a cair 3% para 102,04.

Nas matérias-primas, destaque para o petróleo, que desvaloriza 3,7% em Nova Iorque. Em contrapartida, o ouro, cujo estatuto de valor-refúgio é reforçado em alturas de incerteza, está a capitalizar todos estes receios, seguindo a escalar mais de 1,5% para 1.300 dólares por onça.

No mercado da dívida, as Obrigações norte-americanas do Tesouro a 10 anos descem 10 pontos base para mínimos de duas semanas.

Se calhar, Trump tem melhores hipóteses do que uma moeda ao ar...
Se calhar, Trump tem melhores hipóteses do que uma moeda ao ar...
Vamos só deixar isto aqui (novamente do NYT).
Connecticut para Clinton, Louisiana para Trump
Mais dois Estados foram projectados pela CNN: Connecticut para Clinton, Louisiana para Trump. Nesta altura, o republicano tem 136 votos garantidos, enquanto a democrata tem 104.
Onde estão os especialistas que diziam que Clinton tinha 99% de probabilidades de vencer?
Senado dividido a meio e Representantes pendem para os republicanos

Para já o cenário nas duas câmaras do Congresso norte-americano é favorável ao Partido Republicano, que à partida para estas eleições detinha o controlo tanto da câmara dos Representantes como do Senado.

Para já, os republicanos já asseguraram 117 dos 435 lugares em disputa na câmara baixa (Representantes) do Congresso. Entretanto uma projecção da CNN afiança que o Partido Republicano manterá o controlo desta câmara. A maioria na câmara dos Representantes é alcançada com 218 assentos.

Neste momento, os democratas garantiram apenas 96 lugares nesta câmara. Antes desta eleição, republicanos tinham 247 assentos e democratas 188.

Por outro lado, está também em disputa um terço (34) dos 100 lugares do Senado. Tendo em conta os votos já contabilizados cada partido passaria a contar com 42 senadores (cada Estado elege dois senadores). À partida para as eleições desta terça-feira, o Partido Republicano contava com 54 senadores. Em caso de empate numa votação levada a cabo no Senado, o desempate é feito pelo vice-presidente dos Estados Unidos. 

Nate Silver: sem Michigan, a vida de Clinton fica muito difícil
Nate Silver: sem Michigan, a vida de Clinton fica muito difícil
Como explica Nate Silver, do site FiveThirtyEight, se Hillary Clinton perder o Michigan para Donald Trump, o seu caminho para a Casa Branca fica muito complicado, mesmo que ganhe o Nevada.
Fox News dá a Virginia para Clinton
O suspiro de alívio dos apoiantes de Clinton ouve-se em Lisboa. A Fox News projecta que Hillary Clinton vencerá a Virginia e os seus 13 votos para o colégio eleitoral.

Fecharam as urnas em mais quatro Estados

Às 03:00 em Lisboa encerraram os votos em quatro Estados: Nevada, Montana, Utah e Iowa (neste fecharam a maior parte das assembleias de voto).

Destes apenas Montana já tem um vencedor claro. Donald Trump conseguiu os 3 votos no colégio eleitoral atribuídos por Montana. Nos restantes (cada um representa seis votos) a corrida entre Trump e Clinton está bastante renhida, sendo necessário aguardar pela contabilização dos votos.

Trump 149 vs. Clinton 122
Mais dois Estados foram projectados pela CNN: New Mexico para Clinton (5 votos para o colégio eleitoral) e Missouri para Trump (10 votos). Se juntarmos a estes Estados a Virginia - que a Fox News dá aos democratas - temos um total de 149 votos garantidos por Trump e 122 assegurados por Clinton. 

NBC diz que Trump ganha Ohio
A NBC acaba de dizer que Trump vencerá o Ohio, com os seus 18 votos eleitorais.

Poderá haver uma recontagem obrigatória na Florida?
Poderá haver uma recontagem obrigatória na Florida?

As regras eleitorais do Estado da Florida dizem que tem de haver uma recontagem dos votos quando a liderança é de 0,25% ou menos, recorda o The Telegraph. A ABC diz que é possível que isso venha a acontecer, isto quando faltam contar apenas 281.000 votos.

Está a ser extremamente renhida a votação na Florida. Trump e Clinton têm alternado na liderança. Neste momento, com 95% dos votos contabilizados, Donald Trump segue à frente com 49,2% e Hillary segue em segundo com 47,7%. São pouco mais de 100 mil os votos que separam os dois rivais.

Tal como esperado, as zonas rurais foram conquistadas por Donald Trump e as áreas urbanas foram dominadas por Hillary Clinton, em especial Miami. A Florida é tradicionalmente um Estado importante, sendo um dos "swing states" mais relevantes na medida em que garante 29 votos no colégio eleitoral. 

Clinton: "Aconteça o que acontecer esta noite, obrigada por tudo"
Hillary Clinton escreve mensagem no Twitter: "Aconteça o que acontecer esta noite, obrigada por tudo". Nesta mensagem publicada na conta da candidata democrata no Twitter, Clinton diz ainda que a sua equipa "tem muito com que se orgulhar" pelo trabalho desenvolvido. 

Apesar de esta mensagem não significar nada em concreto no que concerne ao resultado final destas eleições, a altura em que a mesma foi publicada coincidiu com uma viragem favorável aDonaldTrump na contagem dos votos.  
Trump ganha força e já conta com 167 votos no colégio eleitoral

Na última hora a possibilidade de vitória de Donald Trump reforçou-se, em concreto depois da projectada vitória no Ohio. Trump já conta com 167 votos no colégio eleitoral. Hillary Clinton tem apenas 122. A eleição é alcançada com 270 votos.

O candidato republicano também lidera em percentagem total de votos, recolhendo para já 49,1% face aos 46,7% obtidos por Clinton. No medidor de probabilidades do New York Times, Donald Trump surge agora destacado com 88% de possibilidades de vitória.

Bloomberg antecipa vitória de Clinton no Colorado
Era um daqueles Estados que Clinton tinha obrigação de vencer, mas nesta noite de más notícias poderá descansar um pouco a campanha. São 9 votos eleitorais, num Estado que tem uma presença crescente de hispânicos.

Nigel Farage: Mexidas nos mercados sugerem que estamos perante novo Brexit
Nigel Farage: Mexidas nos mercados sugerem que estamos perante novo Brexit

O líder do Partido da Independência (UKIP) britânico, Nigel Farage (na foto), já comentou o facto de os mercados estarem a afundar perante a perspectiva mais sólida de Donald Trump vencer as presidenciais.

"Os movimentos nos mercados sugerem que o Brexit poderá estar a acontecer de novo", escreveu Farage, numa alusão à queda generalizada dos mercados a 24 de Junho, em reacção ao resultado do referendo da véspera, no Reino Unido, que ditou a saída do país da União Europeia.

Farage – que considera que Trump seria um aliado-chave do Reino Unido após o Brexit – está "encantado" com os crescentes resultados positivos do candidato republicano, sublinha o The Telegraph. 

Bolsas asiáticas no vermelho com liderança de Trump e peso em mínimos de 22 anos
Bolsas asiáticas no vermelho com liderança de Trump e peso em mínimos de 22 anos

Os operadores estão a reagir, nas bolsas, mercados cambiais e obrigacionistas, com bastante pessimismo à evolução da contagem dos votos nas presidenciais norte-americanas. Nos EUA, os índices de Wall Street seguem a perder terreno na negociação fora de horas, e na Ásia as bolsas seguem pelo mesmo caminho – com o índice nipónico Nikkei a cair 2,5%.

Também o peso mexicano, que funciona como barómetro para os investidores quanto ao rumo dos resultados, segue a afundar – já que o candidato republicano, que neste momento lidera, defende medidas anti-imigração. A divisa cai para 20,2967 face ao dólar, fixando-se assim em mínimos de 22 anos, segundo o Financial Times.

Em contraciclo está um valor-refúgio por excelência, o ouro, que segue a disparar 2,5% para 1.316,60 dólares por onça. Entre outros activos que são procurados nestas alturas estão também o iene, que segue a escalar 3% face à nota verde, bem como as obrigações norte-americanas do Tesouro a 10 anos – cujas yields (que negoceiam na direcção oposta ao preço dos títulos da dívida) caem 11,2 pontos base para 1,745%.


Election latest: Investors are starting to contemplate a Donald Trump victory over Hillary Clinton https://t.co/vZlyMSnJIt pic.twitter.com/TGgm2l81PJ

North Carolina para Trump, diz a Fox
A Fox News acabou de anunciar que North Carolina cairá para Donald Trump. Segundo as sondagens, era um dos Estados mais disputados. Dá direito a 15 votos para o colégio eleitoral.

O modelo do NYT dá 94% de probabilidades a uma vitória de Trump
O modelo do NYT dá 94% de probabilidades a uma vitória de Trump
O modelo de projecção do New York Times antecipa que Trump tem agora 94% de probabilidades de vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Washington Post dá vitória a Trump na Florida

De acordo com o Washington Post Donald Trump vai vencer no Estado da Florida, conquistando os 29 votos no colégio eleitoral.

A Florida é um Estado determinante, que já serviu inclusivamente para decidir para que lado cai a vitória em eleições presidenciais, como aconteceu em 2000. Com 99,3% dos votos contados Trump lidera com 49,2% e Clinton segue atrás com 47,7%.

Último balanço: Trump com 201 votos e Clinton com 190
Incluindo já as projecções de Estados como a Califórnia, Ohio, Florida ou Carolina do Norte, Donald Trump mantém-se na liderança, embora agora com menor vantagem em relação a Hillary Clinton que beneficiou da esperada vitória na Califórnia, o Estado que mais votos garante no colégio eleitoral (55).

Donald Trump conta com 201 votos e 49,1% de votos populares, enquanto Hillary Clinton soma 197 votos e 46,6% votos populares.
Vitória de Trump provoca festejos republicanos
O anúncio de vitória no Estado da Florida provocou imediatos festejos dos partidários deDonaldTrump. Um jornalista doTheGuardian publicou um curto vídeo da festa republicana. 
CNN diz que Oregon vai para Clinton, Nebraska mais vermelho

A CNN projecta que Clinton conquiste o Estado de Oregon (7 votos para o colégio eleitoral) e dá mais um voto a Trump no Nebraska (de um total de 5 oferecidos pelo Estado).

A democrata tem agora 197 votos, enquanto o republicano tem 232, se aos já anunciados pela CNN juntarmos o Utah e a Florida, já anunciados por outros media. São necessários 270 para vencer as eleições.

Brancos votam de forma esmagadora em Trump
Já sabíamos que as linhas raciais estariam bem desenhadas nas eleições. Talvez não se esperasse que fosse tão agressivo. Brad Heath, do USA Today, conclui que os condados mais brancos dos EUA votaram muito mais republicano do que em escrutínios anteriores.

Website de imigração do Canadá já foi abaixo várias vezes
Website de imigração do Canadá já foi abaixo várias vezes

O The Guardian refere que o website canadiano como informações sobre imigração e cidadania já foi abaixo múltiplas vezes.

Os responsáveis canadianos não avançaram ainda razões para o sucedido – não há actualizações sobre este assunto nas redes sociais oficiais dos departamentos competentes – mas muitas pessoas que estão a acompanhar as eleições presidenciais nos EUA colocam a hipótese de isto poder ter a ver com a liderança de Donald Trump na contagem dos votos.

Clinton em apuros
Clinton em apuros

As vitórias de Donald Trump na Florida, Ohio e Carolina do Norte deixaram a candidata democrata em maus lençóis. Hillary Clinton depende agora dos resultados finais na Pennsylvania, no Wisconsin e no Michigan.

Para manter aspirações de vitória nesta noite eleitoral Clinton precisa garantir pelo menos os 20 votos da Pennsylvania e os 16 do Michigan.

Como refere o The Guardian, Clinton pode perder os 10 votos do Wisconsin se vencer os 4 atribuídos por New Hamphire, Estado em que Trump segue na frente com 64% dos votos contabilizados. Neste cenário Hillary Clinton e Donald Trump ficariam empatados com 269 votos no colégio eleitoral. Em caso de empate no Colégio Eleitoral, ou se nenhum candidato assegurar os 270 votos, cabe à câmara dos Representantes escolher o presidente e ao Senado escolher o vice-presidente. 

Game Over? Fox News dá Wisconsin para Trump
A eleição pode ter acabado aqui. A Fox News projecta que Donald Trump vencerá no Wisconsin. São apenas 10 votos eleitorais, mas praticamente fecha a porta a uma vitória de Clinton...

Republicanos também deverão manter controlo do Senado
Além de manter a maioria na câmara dos Representantes, o Partido Republicano deverá também continuar a deter o controlo do Senado (câmara alta do Congresso), contrariando assim as expectativas que apontavam para a possibilidade de os democratas recuperarem o controlo desta câmara. 

O Financial Times nota que tendo em conta as actuais projecções, os republicanos elegeriam 24 dos 34 lugares no Senado em disputa. Já os democratas elegeriam 10 senadores, deixando o Congresso dividido entre: 54 senadores republicanos e 46 democratas. Na eleição desta terça-feira está em jogo um terço (34) dos 100 assentos no Senado. 

Fed pode já não subir juros em Dezembro
Fed pode já não subir juros em Dezembro

Antes de começar a contagem dos votos das presidenciais norte-americanas, a expectativa de que a Reserva Federal, liderada por Janet Yellen (na foto), subisse a taxa de juro directora na reunião do próximo mês – depois de ter iniciado o rumo de aumento dos juros em Dezembro de 2015 – era de 84%. Agora, conforme a contagem avança e Donald Trump está na liderança, essa possibilidade caiu para menos de 50%, refere o Financial Times. 

Apoiantes de Trump festejam em frente à Fox News
Peso mexicano em mínimo histórico face ao dólar

O peso mexicano, que funciona como barómetro para os investidores quanto ao rumo dos resultados das presidenciais nos EUA, segue a afundar face ao dólar – já que o candidato republicano, que neste momento lidera, defende medidas anti-imigração. A moeda está neste momento a cair 12% contra a nota verde, a maior descida dos últimos 22 anos, tendo atingido um mínimo de sempre.

Politico diz que Trump está mais próximo da Casa Branca
Sucedem-se as previsões de que poderá mesmo ser Donald Trump o próximo presidente dos Estados Unidos. O site Politico refere que "Trump aproxima-se da Casa Branca". 
Índice de volatilidade dispara 25%

O VIX – índice de volatilidade, também conhecido como índice do medo – que é um bom barómetro das expectativas de evolução das bolsas norte-americanas, segue a disparar 25%.


S&P 500 afunda 5%
S&P 500 afunda 5%
Em Wall Street, os principais índices continuam a negociar no vermelho. Os futuros do Standard & Poor's 500 segue a perder 5% na negociação fora de horas.

Dizem as regras que quando os contratos quebram 5% face a um patamar de referência (que é calculado nos últimos 30 segundos de negociação da sessão anterior), a negociação é suspensa, pelo que se na abertura regular da bolsa esta tendência se mantiver, terá de ser accionada essa suspensão.

No Japão, o índice Topix alargou as descidas para 5% e o Nikkei 225 perde 5,5%.
Ouro, iene e OT a 10 anos em alta com novo "cisne negro"

O ouro, o iene e as Obrigações norte-americanas do Tesouro na maturidade a 10 anos, que são a referência, estão a ganhar terreno e a reforçar os seus estatutos de valor-refúgio, com muitos investidores a procurarem segurança nestes activos perante a possibilidade crescente de Trump vencer as eleições presidenciais nos EUA – o que, a acontecer, poderá ser tido como um segundo "cisne negro", depois da grande supresa do Brexit quando tudo apontava para que o Reino Unido se mantivesse na União Europeia.

O termo "cisne negro" é usado quando se concretiza algo altamente improvável, que traz por isso um impacto desmesurado. O americano-libanês Nassim Nicholas Taleb cunhou o termo, com o livro "O cisne negro" ("The Black Swan", no original), que usou para expressar um fenómeno que raramente acontece - já que é raro encontrar um cisne desta cor -, sendo por isso difícil de prever. É totalmente inesperado, pelo que altera tudo o que é previsível quando de facto acontece. 

Giuliani fala em derrota do "establishment"
O republicano e antigo mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani, sustenta que as eleições desta terça-feira fazer recordar o golpe sofrido pelo "establishment" quando Andrew Jackson foi eleito presidente nas presidenciais de 1828.

Como Donald Trump, também Jackson prosseguiu então uma campanha muito centralizada na sua própria pessoa, enfrentando a oposição política dos partidos e dos próprios media.

Giulani, um dos principais apoiantes de Trump, dá a vitória do candidato republicano como um dado garantido e assume que o resultado desta eleição mostra que "as pessoas se estão a erguer contra um Governo que consideram disfuncional", o que leva Giuliani a admitir que se trata de uma "derrota para os democratas e também para alguns republicanos".
Para já, só a Fox News dá o Wisconsin a Trump
Que tenhamos dado conta, apenas a Fox News projecta oficialmente que Donald Trump vencerá no Wisconsin. É um Estado decisivo para Clinton, uma vez que fazia parte da sua "firewall".
Houve mais hispânicos a votar em Trump do que em Romney
Houve mais hispânicos a votar em Trump do que em Romney
Parece surreal, mas é verdade. Segundo as sondagens à boca das urnas, uma maior percentagem de hispânicos votou republicano nesta eleição do que em 2012. De igual forma, houve mais afro-americanos a votar em Trump do que em Romney. O voto branco, de que tanto se falou ser o objectivo do milionário, ficou mais ou menos na mesma.

Veja em cima a diferença entre a percentagem de votos por grupo racial. À esquerda 2012, à direita 2016.

Por outro lado, um artigo do New York Times de Junho deste ano explicava que o número de brancos que foram votar há quatro anos pode estar subestimado nas sondagens à boca das urnas. Poderá haver mais do que se pensava. 

Governo e banco central do Japão reúnem-se de emergência

O governo do Japão e o seu banco central (BoJ) vão reunir-se num gabinete de crise esta quarta-feira, devido às convulsões nos mercados decorrentes da provável vitória de Trump.

Onde é que as sondagens erraram mais?
Onde é que as sondagens erraram mais?
O FiveThirtyEight publicou agora um quadro onde compara a média ajustada das sondagens de cada Estado com as margens que se observam na contagem dos votos. Algumas das diferenças são impressionantes, como é o caso do Wisconsin (que a Fox News diz que cairá para Trump) com +7,6 pontos percentuais (!) a favor dos republicanos, Ohio e Iowa com +6,1 e Minnesota +5,2. 

Os únicos Estados onde Hillary Clinton ganhou face às sondagens são aqueles que têm maior peso da comunidade latina, como New Mexico, Colorado e Nevada.
Uso recreativo de marijuana é vencedor nesta noite eleitoral

Califórnia, Nevada e Massachusetts aprovaram nesta noite eleitoral o uso recreativo da marijuana. Estas votações aconteceram em paralelo à eleição presidencial em cinco Estados norte-americanos (os três já referidos e também em Maine e no Arizona).

Também em Maine o "sim" ao uso recreativo da marijuana segue na frente enquanto no Arizona com 68% dos votos contados o "não" lidera. Neste cinco Estados os eleitores pronunciaram-se sobre iniciativas relacionadas com a utilização recreativa da planta também designada de cannabis. Em 2012 o Colorado e Washington já haviam aprovado iniciativas similares.

 

Um conjunto de outros Estados aprovou ainda o recurso à marijuana por razões médicas. Foi o caso da Florida, Arkansas e North Dakota.

Trump vence a Pennsylvania e praticamente garante a Presidência
Agora sim, Donald Trump parece ter garantido a Presidência dos Estados Unidos. A Associated Press e a Bloomberg projectam que o republicano venceu o Estado da Pennsylvania e os seus 20 votos para o colégio eleitoral. 

Trump também vence no Alasca
DonaldTrump também venceu no Alasca, o último Estado a encerrar as mesas de voto. Assim, o candidato republicano conquista os 3 votos que o Alasca garante no colégio eleitoral. É quase certa a eleição deTrump como próximo presidente dos Estados Unidos.
Le Pen felicita Trump

A líder da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen, já felicitou Donald Trump. Numa mensagem colocada no Twitter, a líder do partido de extrema-direita estende os parabéns ao povo americano, "livre".

"Felicitações ao novo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e ao povo americano, livre! MLP", lê-se na mensagem.

Trump a apenas três votos da eleição

Com sete Estados ainda por apurar a vitória de Donald Trump é um dado quase adquirido. O candidato republicano soma 267 votos no colégio eleitoral (contando já com as projectadas vitórias na Pensilvânia e no Alasca), estando a apenas três dos 270 que garantem eleição. Hillary Clinton garantiu apenas 217 votos. Sendo que estas contas incluem alguns Estados em que ainda não há resultados finais, só projecções.

Trata-se de uma vitória retumbante do Partido Republicano, que não só está perto de assegurar a eleição de Trump como manteve as maiorias em ambas as câmaras do Congresso norte-americano (câmara dos Representantes e Senado).

Bolsas europeias vão abrir em forte queda

A cada vez mais provável vitória de Trump continua a penalizar os mercados. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 abriram a cair 4%, apontando para uma forte queda na abertura das bolsas europeias. Em Tóquio o Nikkei afunda mais de 5%. No mercado de dívida os sinais também se fazem sentir, com os credit default swaps (CDS) das obrigações empresariais a registarem a maior subida desde Dezembro, de acordo com a Bloomberg.  

Clinton não se dá por vencida e aguarda pela contagem de todos os votos

John Podesta, director de campanha de Hillary Clinton, fez a primeira declaração oficial desta madrugada para dizer que a candidata democrata vai esperar até ao momento em que todos os votos estejam contabilizados. Assim Hilary não discursará esta madrugada.

 

"Todos os votos contam", atirou Podesta num momento em que os resultados já apurados colocam Donald Trump muito perto da eleição como presidente dos Estados Unidos.

 

O assessor de Clinton disse que agora "devemos dormir" e "teremos mais a dizer amanhã" para depois agradecer todo o "apoio" e "entusiasmo" transmitido pelos apoiantes da candidata democrata durante todos estes meses de campanha eleitoral.

"Ela ainda não está derrotada", rematou Podesta antes de finalizar dizendo que "vamos contar esses votos" que faltam e "voltaremos quando tivermos mais a dizer".

Apesar de na costa este dos Estados Unidos ser já quarta-feira, no Alasca e na região oeste é ainda terça-feira. Como tal, a candidatura de Clinton quer esperar mais algumas horas até tomar uma posição definitiva. 

CNN diz que Trump também vence no Wisconsin
Quando estão apurados 92% dos votos no Wisconsin, a CNN adianta que Donald Trump terá vencido neste Estado que garante 10 votos no colégio eleitoral. A confirmar-se este cenário, Trump será mesmo o próximo presidente dos Estados Unidos. 

Uma vitória de trump no Wisconsin será verdadeiramente surpreendente, isto porque além de se tratar de um Estado maioritariamente democrático todas as sondagens davam uma importante vantagem a Clinton neste Estado. 

As probabilidades de vitória democrata eram tão significativas que desde a convenção do Partido Democrata realizada no Verão passado não mais Clinton viajou até ao Wisconsin durante a campanha eleitoral. 
Clinton já deu os parabéns a Trump pela vitória
Os media norte-americanas avançam que Hillary Clinton já telefonou a Donald Trump para dar os parabéns pela vitória ao candidato republicano. 
Trump já conta com 288 votos. Precisava de 270
A eleição de Donald Trump está assegurada, falta agora saber a dimensão real da vitória do candidato republicano. Nesta altura, levando em linha de conta os resultados já conhecidos e as projecções da CNN, Trump já garantiu 288 votos no colégio eleitoral. Precisava de apenas 270 para ser eleito. 

Hillary Clinton está bastante distante dessa marca, tendo apenas 215 votos. 

A imprensa internacional dá também como certa a eleição de Trump. O título de abertura do Washington Post é elucidativo: "Trump triunfa".
Vice de Trump reage a vitória nas eleições

Mike Pence, que será vice-presidente de Trump, assumiu a vitória no quartel-geral dos Republicanos. Chamou ao palco "o presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump", agradecendeo à América por "confiar nesta equipa e dar-lhe oportunidade de o servir". Diz que Trump, a sua liderança e visão, "fará da América outra vez grande".

Abriu o palco a Trump com um: "Deixem-me dizer-vos que é uma grande honra e privilégio apresentar o presidente eleito dos EUA Donald Trump".

Sob gritos de USA, Trump é recebido na sede de campanha.

Trump: Agora é tempo de sarar as feridas da divisão

Donald Trump começou no discurso da vitória por informar que já tinha recebido um telefone de Hillary Clinton . Deu-lhe os parabéns pela vitória. "Congratulou-nos, sim a nós, porque isto é sobre nós".  Admitiu que a campanha tinha sido muito muito dura e que Clinton "lutou muito", acabando por dizer que o país tem uma dívida de gratidão pelo serviço ao país. "Agora é tempo de sarar as feridas da divisão. É tempo para nos juntarmos como um povo unido. É tempo". 

Trump: "Serei o Presidente de todos os americanos"

"Serei o Presidente de todos os americanos. E isso é tão importante para mim", declarou Trump no discurso de vitória, no qual falou de pôr fim a divisões. E deixou uma mensagem ao exterior, dizendo esperar "grandes relações com outros países que queiram trabalhar com os Estados Unidos". Liderará em parceria e não em conflito, disse.

Krugman teme que Trump possa provocar "recessão global"
O economista Paul Krugman teme que a eleição de Donald Trump possa provocar uma "recessão global""Estaremos provavelmente a olhar para uma recessão global, sem fim à vista", afirmou o prémio Nobel.
Martin Schulz felicita Trump
O presidente do Parlamento Europeu felicitou Donald Trump, que "merece o total respeito das instituições europeias". Mas Martin Schulz não deixou de reconhecer que a relação entre os Estados Unidos e a União Europeia atravessa "certamente um momento difícil" e disse esperar que o próximo presidente norte-americano "respeite os direitos fundamentais e as regras fundamentais da UE".
Mogherini afiança que Washington e UE vão continuar a trabalhar em conjunto

A União Europeia e os Estados Unidos vão continuar a trabalhar em conjunto, após a eleição de Donald Trump como Presidente norte-americano, afirmou esta manhã a chefe de diplomacia europeia, Federica Mogherini, citada pela agência Lusa.

 

"Os laços entre UE e EUA são mais fortes que qualquer mudança política. Vamos continuar a trabalhar em conjunto, redescobrindo a força da Europa", escreveu a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança na sua conta na rede social Twitter.

 

Conheça os principais desafios do novo presidente
Os principais desafios do futuro presidente americano estavam já identificados, mesmo antes da vitória surpresa de Trump. Questões internas como o crescente descontentamento e desigualdade ou a ameaça chinesa e russa, na frente externa, são problemas à espera de resposta.

O Negócios antecipa aqui os principais desafios do futuro presidente.
Bolsas europeias afundam mais de 2% com vitória de Trump  

As bolsas mundiais estão a reagir em forte baixa à vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. O dólar e o petróleo também afundam, ao mesmo tempo que o ouro reforça o estatuto de valor-refúgio. Veja aqui o resumo do dia nos mercados.

Vladimir Putin já deu os parabéns a Trump
O presidente russo, que já no ano passado deixou claro que Donald Trump era o seu candidato preferido, deu os parabéns ao Republicano pela vitória nas eleições presidenciais americanas.

Segundo a agência russa RIA Novosti, Putin enviou um telegrama a Trump em que diz esperar que o diálogo entre Moscovo e Washington sirva os interesses de ambos os países.
China acredita que pode trabalhar com o novo Governo de Trump
A China disse acreditar que poderá trabalhar com o novo Governo dos Estados Unidos da América no sentido de manter um "desenvolvimento estável e equilibrado" das relações bilaterais e uma gestão "responsável" dos desacordos.

"Esperamos que o novo Governo dos EUA possa trabalhar com a China", de forma a "beneficiar os povos" de ambos os países, afirmou o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Lu Kang, em declarações reproduzidas pela Lusa.

Questionado sobre as ameaças de Trump de iniciar uma guerra comercial com a China, Lu mostrou-se confiante de que ambos os países podem gerir "de forma responsável" possíveis disputas e assegurou que a relação comercial bilateral "beneficiou a população norte-americana".

Pequim é o principal parceiro comercial de Washington, com as trocas comerciais a atingir os 560.000 milhões de dólares (quase 500.000 milhões de euros), em 2015.

Na televisão estatal CCTV, a cobertura do resultado das eleições norte-americanos foi, porém, secundarizada, com o canal chinês a transmitir um programa dedicado à chamada em direto do Presidente Xi Jinping aos astronautas do laboratório espacial TianGong-2.
O mundo não vai acabar, vai... endoidar, diz ministro alemão

O ministro da Justiça da Alemanha, Heiko Maas, não acredita que o mundo vai acabar por causa da vitória de Donald Trump. Mas também não vai ficar na mesma. "O mundo não vai acabar, mas vai ficar mais maluco", declarou o membro dos social-democratas da SPD, que governam em coligação com a CDU de Merkel.
Índia espera melhorar as relações com os EUA
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, já deu os parabéns a Donald Trump no Twitter, e não esqueceu a "simpatia" que o presidente eleito demonstrou para com a Índia durante a campanha. "Esperamos trabalhar consigo de forma próxima para elevar as relações bilaterais Índia-EUA para um novo patamar", declarou Modi, que lidera um dos países mais populosos do mundo.
Secretário-geral da NATO pede para o tratado atlântico se manter forte
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, deu os parabéns a Donald Trump e pediu que o compromisso que sustenta a organização de defesa do Atlântico Norte se manter forte num tempo de desafios à segurança.

Numa declaração divulgada em Bruxelas, sede do quartel-general da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg sublinha que no "novo ambiente de segurança, que inclui guerra híbrida, ciberataques e a ameaça do terrorismo", a liderança dos Estados Unidos "é mais importante que nunca", mas sustenta também que "uma NATO forte é boa para os Estados Unidos".

 

"A NATO respondeu com determinação à nova situação de segurança. Mas temos mais trabalho pela frente. Espero encontrar o sr.Trump em breve e dar-lhe as boas-vindas a Bruxelas para a cimeira da NATO no próximo ano, para discutir o caminho a seguir", acrescenta o secretário-geral da Aliança Atlântica. 

Tusk e Juncker querem cimeira UE/EUA tão rápido quanto possível
Os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk, convidaram Donald Trump para uma cimeira entre a União Europeia e os Estados Unidos da América "tão cedo quanto possível", escreve a Reuters.

Numa carta conjunta em que dão os parabéns a Trump pela vitória nas eleições americanas, Juncker e Tusk pedem a Trump para visitar a Europa para "planear o caminho para as nossas relações nos próximos quatro anos".
Marcelo já deu os parabéns a Donald Trump
Marcelo já deu os parabéns a Donald Trump
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "enviou uma mensagem de felicitações ao Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, desejando-lhe sucesso no exercício das funções que foi chamado a desempenhar pelo povo norte-americano", lê-se numa nota colocada no site oficial da Presidência da República.

Marcelo "fez ainda uma referência aos laços de amizade que unem Portugal e os EUA e à significativa comunidade de portugueses e lusodescendentes residentes nos Estados Unidos da América".

Trump é um vírus e só a Europa o pode travar - Socialistas europeus
Os Socialistas e Democratas, a família política europeia a que pertence o PS, não estão satisfeitos com a eleição de Donald Trump, e dizem que só a Europa pode travá-lo. "É um dia triste para o mundo. Trump é a expressão de um vírus a espalhar-se pelos EUA e pela Europa. A União Europeia deve ser o anticorpo deste vírus".
O líder dos Socialistas e Democratas, Gianni Pitella, defende que a Europa deve "reformar-se" e "abandonar a política de pequenos passos". "O populismo é derrotado dando respostas concretas às necessidados dos cidadãos".
Irão espera que Trump respeite o acordo nuclear
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão diz que Trump deve estar comprometido com o acordo nuclear assinado com Teerão, porque se trata de um acordo internacional, avança a Reuters.

O acordo assinado entre os Estados Unidos e o Irão permitiu o levantamento de várias sanções ao país. Em troca, o Irão disponibiliza-se para monitorizações regulares do seu programa nuclear.
Vitória de Trump é um aviso à Europa, diz Sigmar Gabriel
Donald Trump é o "pioneiro de um novo movimento autoritário e chauvinista internacional", declarou Sigmar Gabriel, vice-primeiro-ministro alemão e líder dos social-democratas do SPD, que governam em coligação com a CDU de Merkel.

Numa entrevista ao jornal Funke Mediengruppe, Gabriel diz que "o nosso país e a Europa devem mudar se queremos travar o movimento autoritário internacional". A vitória de Trump nos EUA é, assim, um aviso para a Europa e para a Alemanha, resume a Reuters.
Renzi dá os parabéns a Trump, apesar de ter apoiado Hillary
O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, um dos poucos líderes mundiais a apoiar abertamente a candidatura de Hillary Clinton, deu esta manhã os parabéns a Donald Trump pela vitória nas eleições e diz que as relações com os EUA continuam fortes.

"Desejo-lhe felicidades. A amizade italo-americana é sólida", declarou Renzi esta manhã, no início de um discurso em Roma.

Renzi foi criticado pela oposição italiana por apoiar Hillary, que argumentava que esse apoio tinha enfraquecido a posição internacional de Itália, escreve a Reuters.
Theresa May "ansiosa" para trabalhar com Trump
Theresa May 'ansiosa' para trabalhar com Trump
A primeira-ministra britânica, Theresa May, deu os parabéns a Donald Trump e disse, através de um comunicado, que aguarda "com ansiedade para trabalhar" com o presidente eleito.

"O Reino unido e os Estados Unidos têm uma relação longa e especial baseada nos valores da liberdade, democracia e iniciativa. Somos, e vamos continuar a ser, parceiros fortes e próximos no comércio, segurança e defesa", assegurou May, citada pela BBC.

May espera que o trabalho com Trump se alicerce "nestes laços" para "garantir a segurança e a prosperidade das nossas nações nos próximos anos".
Rajoy lembra que EUA são "parceiro indispensável"

Renovado no cargo há poucos dias, o primeiro-ministro espanhol já deu os parabéns ao anunciado novo Chefe de Estado norte-americano. Para Mariano Rajoy, os EUA são um "parceiro indispensável" com quem Espanha quer continuar a trabalhar para reforçar as relações entre os dois países.

"Os meus parabéns a Donald Trump pela sua vitória. Continuaremos a trabalhar para reforçar a relação que nos une aos Estados Unidos, parceiro indispensável. MR "

Turquia fala em passo positivo para o Médio Oriente

O president turco, Tayyip Erdogan, espera que a eleição de Donald Trump possa representar um passo positivo para o Médio Oriente e para os direitos básicos e liberdades no mundo.

 

Também o primeiro-ministro Binali Yildirim congratulou Trump pela sua vitória, esperando que esta seja uma oportunidade para aprofundar as relações bilaterais, sobretudo no combate ao terrorismo e na questão dos refugiados.

Aurora Dourada: Vitória contra a "imigração ilegal"

O partido grego de extrema-direita Aurora Dourada considera a eleição de Donald Trump como uma vitória contra a "imigração ilegal" a favor de nações etnicamente "limpas".

"Esta foi uma vitória das forças que se opõem à globalização, que lutam contra a imigração ilegal e são a favor de estados etnicamente limpos e de uma economia nacional auto-suficiente", considerou o terceiro maior partido grego.

A Aurora Dourada lembrou que está a arrancar uma "mudança global" que se estenderá também à Europa, onde se destaca os partidos nacionalistas da Áustria, França e Grécia.

Presidente egípcio felicita Trump

O presidente egípcio Abedel Fattah al-Sisi foi o primeiro a congratular, através de chamada telefónica, o novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump. O reforço das relações diplomáticas entre os dois países foi uma das vontades demonstradas.

Há 16 anos, os Simpsons já anteviam o presidente Donald Trump


A eleição de Donald Trump como presidente já era antecipada nso Estados Unidos há pelo menos 16 anos. Neste episódio dos Simpsons, o personagem Bart Simpson consegue ver como é que vai ser o futuro, e descobre que acaba gordo e a consumir cerveja Duff. A irmã, Lisa Simpson, torna-se a "primeira presidente heterossexual" dos EUA.

Aos 2:20 do vídeo acima, Lisa conversa com a sua equipa, da qual faz parte o amigo de infância Milhouse van Houten, na sala oval da Casa Branca, e diz que a sua administração herdou uma situação de impasse orçamental do... presidente Trump. "Quão má é a situação?", pergunta Lisa. Milhouse, na qualidade de secretário do Tesouro, explica de forma simples: "Estamos falidos".
MNE alemão: Política externa norte-americana vai ser menos previsível
MNE alemão: Política externa norte-americana vai ser menos previsível
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, afirma que com a vitória de Trump é preciso que o mundo se comece a habituar a que nos próximos tempos a política externa norte-americana não seja "não previsível."

Em declarações citadas pela Reuters, o responsável pelas relações exteriores da maior economia europeia disse que é necessário aceitar os resultados eleitorais desta terça-feira mas reconheceu ter estado "alarmado" pela forma como a campanha eleitoral decorreu. 

Agora, embora reconheça que não sabe como o futuro Presidente governará, diz que a primeira tarefa de Trump será lidar com as profundas divisões na sociedade norte-americana e que será um desafio corresponder às expectativas criadas. 

"Nada será simples", mas a relação transatlântica é muito importante, afirmou.
Protestos contra vitória de Trump
Protestos contra vitória de Trump

A vitória de Donald Trump está gerar protestos em vários pontos do país. Um dos principais focos de contestação é em frente à Casa Branca, em Washington. Mais de mil pessoas juntaram-se às primeiras horas desta quarta-feira, ainda o resultado eleitoral não estava bem definido. Mostram-se contra a posição de Trump sobre a imigração. 

Governo português dá os parabéns a Trump e "confia" que ele respeite valores americanos
O Ministério dos Negócios Estrangeiros acabou de divulgar uma nota em que sublinha que o "Governo português felicita Donald Trump pela sua eleição como presidente dos Estados Unidos da América".

O ministério de Augusto Santos Silva recorda que "Portugal e os Estados Unidos estão unidos por uma longa relação histórica, por muitos interesses comuns e pela presença de uma importante comunidade portuguesa e luso-descendente residente naquele país".

"A cooperação entre as duas nações é vasta e diversificada, abrangendo áreas como a defesa e segurança, o comércio e investimento, a ciência e a tecnologia".

O Governo português diz confiar "que as prioridades da política externa da nova Administração" de Trump "se situem no grande quadro de valores que tem norteado a acção dos Estados Unidos no mundo, no compromisso com o sistema multilateral das Nações Unidos, com a Aliança Atlântica e com o desenvolvimento das relações com a União Europeia".

"Portugal cooperará lealmente com os Estados Unidos, quer no âmbito bilateral quer no âmbito multilateral, respeitando o direito internacional e os valores democráticos e reforçando os laços que tão profundamente ligam os dois países".
#Trump tem mais de 15 milhões de referências no Twitter

As eleições para o novo presidente americano dominaram as publicações na rede social Twitter. No mundo são estes os destaques: #ElectionNight, #America, #trumpwins, #Elections2016 e #DonaldTrump.


Em Portugal, o novo presidente dos Estados Unidos da América é o assunto em destaque. O #Trump tem mais de 15 milhões de referências no Twitter pelos utilizadores nacionais.

Da euforia à desilusão, os rostos da noite eleitoral nos EUA
Da euforia à desilusão, os rostos da noite eleitoral nos EUA
Televisão russa faz comédia com vitória de Trump
Televisão russa faz comédia com vitória de Trump
A televisão pública russa RU-24 abriu o noticiário - no qual deu conta da vitória do candidato republicano nas eleições norte-americanas - com um sketch cómico mostrando um Donald Trump vitorioso e a dançar de alegria com a vitória, sob um olhar contrariado de Hillary Clinton.
"Muita gente vai sentir verdadeira preocupação", diz primeira-ministra da Escócia

Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia, deu os parabéns a Donald Trump pela vitória nas eleições americanas. "Este não é o resultado que eu esperava", mas é o "veredicto" do povo americano e "devemos respeitá-lo", lê-se numa nota publicada na página do governo.

A primeira-ministra diz que a Escócia valoriza a relação que tem com os Estados Unidos e os americanos. "Os laços que unem a Escócia e os EUA - familiares, culturais e empresariais - são profundos e antigos e vão durar para sempre".

Nicola Sturgeon afirma, depois, que esta vitória está a preocupar o mundo. "É normal em qualquer eleição que os perdedores fiquem desapontados, mas hoje, muita gente na América e no mundo vai sentir verdadeira preocupação", descreveu. Cabe a Trump, "através de gestos mas também palavras", mostrar aos que se sentiram "marginalizados" pela sua campanha que ele será "o presidente de todos numa América moderna e multicultural".

Sturgeon agradeceu ainda a Hillary Clinton.

"A personalidade de Trump levanta questões", admite o ministro dos Negócios Estrangeiros francês
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, defende que a Europa deve unir-se e defender os seus interesses, depois da vitória de Donald Trump nas eleições americanas.

"Temos de estar à altura do desafio de uma Europa que deve ser capaz de defender melhor os seus cidadãos e os seus interesses", afirmou, em declarações à televisão France 2 citadas pela Reuters. "A Europa não pode hesitar depois do Brexit nem depois da eleição de Donald Trump. Com todas as questões que estão a ser levantadas, a Europa deve unir-se mais, ser mais activa e ir mais para a ofensiva, mesmo que seja só para se proteger", assinalou Ayrault.

Na mesma entrevista, o ministro admitiu que a personalidade de Trump "levanta questões". "Faz-nos pensar, levanta questões. Provocou reacções, certamente".

Ayrault também espera várias explicações de Trump. "O que é que vai acontecer ao acordo de Paris sobre as alterações climáticas? E ao acordo nuclear do Irão? São questões essenciais que já estamos a colocar a nós próprios", declarou.

O governante também espera clarificar a posição de Trump sobre a guerra na Síria e o combate ao Estado Islâmico.

Ayrault admite que Trump não cumpra algumas das promessas que fez, mas realça que há muita preocupação no México e na China. Por isso, França e a Europa devem assumir o seu papel para "assegurar" que tudo corre bem.
Obama telefonou a Trump

O director de campanha de Donald Trump, Kellyanne Conway, garantiu que o Presidente Barack Obama já tefonou a Trump a falicitá-lo pela vitória. Segundo declarou Cnway à CNN, os dois tiveram "uma grande conversa" e deverão encontrar-se em breve em Washington.

A Casa Branca ainda não fez qualquer comentário público. Mas já tinha declarado que Obama iria ter na agenda desta semana uma hora para se encontrar com o candidato que fosse eleito.

Mercados no vermelho
Os mercados continuam no vermelho depois da vitória de Trump nas eleições norte-americanas. Paulo Zacarias Gomes, jornalista do Negócios, faz o ponto de situação.


Reacções à vitória de Trump
Donald Trump ganhou as eleições dos Estados Unidos. As reacções sucedem-se. O Negócios termina este minuto de acompanhamento da noite eleitoral, mas pode acompanhar, ao minuto, todas as reacções dos mercados e dos líderes mundiais aqui.
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