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Rússia impõe cortes de 10% na despesa face à queda do preço do petróleo

A Rússia exige cortes na despesa na ordem dos 10%, sendo que os ministérios têm até 15 de Janeiro para fazer as suas propostas. Caso contrário, a decisão recai sobre o Ministério das Finanças. A pressionar as contas russas está a queda acentuada dos preços do petróleo.

Reuters
12 de Janeiro de 2016 às 14:03
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Pressionada pela queda do preço do petróleo, a Rússia pediu aos seus ministérios que cortem as despesas em 10%, repetindo uma medida que já tinha sido aplicada em 2015, escreve a Reuters, citando fontes governamentais.

Segundo a agência, o corte na despesa não vai afectar o pagamento de pensões e de salários da função pública.

A Rússia vê-se obrigada a cortar na despesa numa altura em que o barril de petróleo negoceia na casa dos 30 dólares. O valor da matéria-prima é particularmente relevante para um Governo cujo orçamento depende largamente dos impostos sobre o petróleo e o gás, representando quase metade da sua receita, diz a agência.

Segundo o plano delineado pelo Governo russo, e aprovado pelo primeiro-ministro Medvedev em Dezembro, as autoridades têm até 15 de Janeiro para submeter as suas propostas sobre onde devem recair os cortes no orçamento, informaram as fontes consultadas pela Reuters.

Caso não cumpram o prazo, cabe ao Ministério das Finanças decidir o que cortar, adianta a agência, acrescentando que é expectável que esta política gere poupanças na ordem dos 700 mil milhões de rublos (cerca de 8,4 mil milhões de euros euros).

A Rússia não é a única economia a sofrer com a acentuada queda do preço do petróleo.

Esta terça-feira, uma informação avançada pelo ministro nigeriano responsável pelos recursos petrolíferos, Emmanuel Kachikwu, dá conta de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá reunir-se em Março, antes do encontro previamente agendado para Junho, para tentar encontrar uma solução para este problema que está a penalizar os grandes produtores, como a Arábia Saudita.

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