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Petróleo recupera e afasta-se da fasquia dos 30 dólares
O petróleo está a negociar em forte alta esta quarta-feira. Após ter chegado a negociar abaixo dos 30 dólares por barril na última sessão, a matéria-prima está a recuperar, num dia em que serão conhecidas as reservas nos EUA.
Após ter afundado na última sessão para valer menos de 30 dólares por barril em Nova Iorque, o petróleo regressou aos ganhos esta quarta-feira, 13 de Janeiro. A matéria-prima está a valorizar mais de 2%, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados da evolução das reservas nos EUA, ao longo da última semana.
O Brent, negociado em Londres e cotação de referência para as importações portuguesas, está a subir 2,62% para 31,67 dólares por barril. Mais acentuado está a ser o ganho do West Texas Intermediate, em Nova Iorque, que avança 2,40% para negociar nos 31,17 dólares. Durante esta tarde serão divulgados os dados das reservas de petróleo nos EUA, referentes à última semana. As estimativas recolhidas pela Bloomberg apontam para que tenham voltado a subir.
Desempenhos positivos, depois de a cotação em Nova Iorque ter afundado na terça-feira, 12 de Janeiro, para valer apenas 29,93 dólares. A primeira vez em 12 anos que negociou abaixo da fasquia dos 30 dólares, com o aumento da oferta e a perspectiva de redução da procura a pesarem juntos dos investidores.
O mundo está agora "a confrontar-se com o petróleo nos 20 dólares", apontou Ed Morse, citado pela Bloomberg. Para o director global de análise de matérias-primas no Citigroup, numa altura em que "o WTI está a negociar apenas ligeiramente acima dos 30 dólares, a probabilidade é grande". E vaticina que "os mercados petrolíferos claramente não podem manter o preço abaixo de 30 dólares por muito tempo. A questão é quanto tempo".
O banco norte-americano Goldman Sachs havia apontado, já em 2015, que a matéria-prima poderia recuar até aos 20 dólares por barril este ano. Uma posição reforçada na segunda-feira, 11 de Janeiro, pelo Morgan Stanley, que justificava a perspectiva com a valorização do dólar. Certo é que, ainda na terça-feira, o índice que segue a moeda norte-americana face às 10 maiores congéneres atingiu um novo máximo histórico: 1.247,16 pontos. Sobe agora 0,04% para 1.244,74 pontos.