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Peritos do PS recuperam imposto sucessório para heranças acima de um milhão

Peritos do PS propõem três medidas para financiar a Segurança Social: recuperação de imposto sucessório, penalização da TSU para empresas que despedem muito e consignação da receita que adviria da descida do IRC.

Reuters
Negócios 21 de Abril de 2015 às 13:16
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Um imposto sobre heranças de maior valor; o agravamento da taxa social única (TSU) às empresas que têm rotação excessiva de trabalhadores; e o congelamento da redução do IRC que está planeada. Estas são três propostas avançadas esta terça-feira pelos peritos do PS e cuja receita deve reverter para o financiamento da Segurança Social.

 

No imposto sucessório, trata-se de ressuscitar o imposto sucessório extinto pelo Governo de Durão Barroso em 2003, mas apenas para heranças superiores a um milhão de euros. 

 

No caso do IRC, os peritos recomendam que se congele a descida do IRC que está prevista ocorrer até 2019, daqui em diante à taxa de um ponto percentual ao ano, e que se consigne essa receita à Segurança Social (segundo o Governo são sensivelmente 100 milhões de euros ao ano).

 

No caso da TSU, trata-se de avançar com um "mecanismo de penalização das empresas com rotação excessiva de trabalhadores, dado que impõem custos ao sistema de protecção social protecção social que não são financiados pelas empresas".

 

Mário Centeno, que lidera o grupo de trabalho, do PS, diz que estas medidas servirão para pagar a descida da taxa social única para as empresas, em quatro pontos percentuais, que é outra das propostas avançadas.

 

Segundo o economista, esta proposta "gera relações laborais mais estáveis, mais emprego e uma distribuição das receitas da Segurança Social mais justa e equitativa".

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