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Peritos do PS propõem reposição dos salários da Função Pública até 2017

No próximo ano, os funcionários públicos ainda manteriam 40% dos cortes. Ideia é repor 40% em 2016 e os restantes 40% em 2017, de acordo com as propostas apresentadas pelos peritos do PS.

Bruno Simão/Negócios
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Os 12 economistas que prepararam o cenário macroeconómico para o Partido Socialista (PS), analisando o impacto de algumas medidas, propõem que os salários da Função Pública sejam repostos em duas fases, até 2017. Neste cenário, os funcionários públicos continuam a ter 40% do corte no próximo ano.

 

Este ano, ainda se mantém 80% dos cortes aplicados a salários superiores a 1.500 euros, que actualmente variam entre os 2,8% e os 8%.

 

A simulação do grupo de economistas "considera a eliminação em 2016 e 2017 do corte salarial: 40% em cada um dos anos", explicou esta terça-feira, 21 de Abril, Mário Centeno.

 

No Programa de Estabilidade, apresentado na semana passada, o Governo prevê a reposição dos salários da Função Pública a um ritmo de 20% ao ano, cenário que implica que sejam integralmente repostos em 2019.

 

O líder do PS, António Costa, foi muito crítico em relação a esta proposta do Governo, mas ao contrário do que as últimas declarações poderiam fazer prever, os economistas que estão a trabalhar com o PS não recomendam uma reposição total de salários já em 2016.

 

Os cortes nos salários dos funcionários públicos começaram em 2011. Na altura, o Governo de Sócrates aprovou a redução de 3,5% a 10% para salários acima de 1.500 euros. Durante os anos do programa de ajustamento, o Governo agravou os cortes, mas os novos desenhos das reduções remuneratórias, conseguidas através de taxas mais altas ou da supressão dos subsídios, foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional, apesar de, nalguns casos, se terem aplicado, pelo menos durante alguns meses.

 

 

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