Notícia
PS considera que Bruxelas valida a estratégia do Governo e que foi invertido ciclo de desconfiança
João Galamba, questionado sobre o mérito do governo PSD/CDS-PP nesta decisão da Comissão Europeia, admite que os resultados "não se fazem sozinhos" e, como tal, "todos contribuíram".
22 de Maio de 2017 às 13:29
O PS considerou hoje que a decisão da Bruxelas de recomendar a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) valida a estratégia seguida pelo actual Governo e que o anterior ciclo de desconfiança foi invertido.
Esta posição foi transmitida pelo porta-voz dos socialistas, João Galamba, após a Comissão Europeia ter decidido recomendar ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o encerramento do PDE aplicado a Portugal desde 2009.
"A saída de Portugal do PDE, ao fim de nove anos, é uma grande vitória para o país e para os portugueses, é um resultado da maior importância para o futuro da nossa economia", afirmou o dirigente e vice-presidente da bancada parlamentar socialista.
Questionado se o anterior executivo PSD/CDS-PP tem mérito nesta decisão da Comissão Europeia, João Galamba observou que os resultados "não se fazem sozinhos" e, como tal, "todos contribuíram".
"Mas há uma coisa que sei: Portugal, no final de 2015, esteve à beira de sofrer sanções por incumprimento das obrigações orçamentais nos anos de 2014 e 2015. O actual Governo conseguiu evitar essas sanções e inverter o ciclo que estava criado, alcançando resultados encorajadores em matéria de défice, emprego e crescimento", salientou.
Para João Galamba, este Governo "conseguiu inverter um ciclo de desconfiança, com um programa diferente daquele que estava a ser seguido - um programa que foi olhado com desconfiança por contrariar alguma ortodoxia europeia".
"Portugal decidiu tentar uma alternativa. E essa aposta tem sido bem sucedida. Importa aprofundá-la", frisou.
Perante os jornalistas, o porta-voz do PS referiu-se ao passado recente, designadamente às relações entre o actual Governo e as instituições europeias, sobretudo ao longo dos primeiros nove meses do ano passado.
João Galamba disse então que, após um ano de "enorme dificuldade, em que muitos desconfiaram da alternativa política vigente em Portugal, o país, através dos seus resultados, demonstrou que a opção seguida era a correta. Registando-se melhorias em todas as áreas, desde o défice, ao crescimento da economia, passando pelo mercado de trabalho".
"Este é agora o reconhecimento de que Portugal está no bom caminho, de que tem uma retoma sustentada e que se encontra numa trajectória de consolidação das finanças públicas. É um sinal muito encorajador para o país e para o Governo", defendeu o dirigente do PS.
Ainda em relação à decisão de Bruxelas, o porta-voz do PS deixou uma nota de prudência no que respeita ao futuro, advertindo que o passo hoje dado, "obviamente, não é o fim da linha".
"Importa continuar a trabalhar para aumentar ainda mais o crescimento, para melhorar ainda mais as condições do mercado de trabalho e manter a trajectória descendente de redução do défice. Mas esta decisão da Comissão Europeia valida a estratégia seguida pelo Governo e encoraja o seu prosseguimento", insistiu o porta-voz dos socialistas.
Esta posição foi transmitida pelo porta-voz dos socialistas, João Galamba, após a Comissão Europeia ter decidido recomendar ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o encerramento do PDE aplicado a Portugal desde 2009.
Questionado se o anterior executivo PSD/CDS-PP tem mérito nesta decisão da Comissão Europeia, João Galamba observou que os resultados "não se fazem sozinhos" e, como tal, "todos contribuíram".
"Mas há uma coisa que sei: Portugal, no final de 2015, esteve à beira de sofrer sanções por incumprimento das obrigações orçamentais nos anos de 2014 e 2015. O actual Governo conseguiu evitar essas sanções e inverter o ciclo que estava criado, alcançando resultados encorajadores em matéria de défice, emprego e crescimento", salientou.
Para João Galamba, este Governo "conseguiu inverter um ciclo de desconfiança, com um programa diferente daquele que estava a ser seguido - um programa que foi olhado com desconfiança por contrariar alguma ortodoxia europeia".
"Portugal decidiu tentar uma alternativa. E essa aposta tem sido bem sucedida. Importa aprofundá-la", frisou.
Perante os jornalistas, o porta-voz do PS referiu-se ao passado recente, designadamente às relações entre o actual Governo e as instituições europeias, sobretudo ao longo dos primeiros nove meses do ano passado.
João Galamba disse então que, após um ano de "enorme dificuldade, em que muitos desconfiaram da alternativa política vigente em Portugal, o país, através dos seus resultados, demonstrou que a opção seguida era a correta. Registando-se melhorias em todas as áreas, desde o défice, ao crescimento da economia, passando pelo mercado de trabalho".
"Este é agora o reconhecimento de que Portugal está no bom caminho, de que tem uma retoma sustentada e que se encontra numa trajectória de consolidação das finanças públicas. É um sinal muito encorajador para o país e para o Governo", defendeu o dirigente do PS.
Ainda em relação à decisão de Bruxelas, o porta-voz do PS deixou uma nota de prudência no que respeita ao futuro, advertindo que o passo hoje dado, "obviamente, não é o fim da linha".
"Importa continuar a trabalhar para aumentar ainda mais o crescimento, para melhorar ainda mais as condições do mercado de trabalho e manter a trajectória descendente de redução do défice. Mas esta decisão da Comissão Europeia valida a estratégia seguida pelo Governo e encoraja o seu prosseguimento", insistiu o porta-voz dos socialistas.