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Marcelo sobre saída do PDE: "Amanhã o trabalho continua"

O Presidente da República felicitou portugueses pela saída do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), mas avisou que é preciso "converter" este resultado em mais investimento, crescimento e emprego.

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O Presidente da República felicitou, esta segunda-feira, os portugueses pela saída do país do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), anunciada pela Comissão Europeia, mas avisou que o trabalho ainda não acabou. É preciso "converter" este resultado em mais investimento, mais crescimento e mais emprego. 

Marcelo Rebelo de Sousa foi o primeiro a reagir à decisão do executivo comunitário, adoptada a 22 de Maio. O chefe de Estado quis assim marcar o tom da reacção das autoridades nacionais numa altura em que a dívida da República Portuguesa ainda está classificada como lixo pelas principais agências de rating.

A primeira palavra de Marcelo foi para os portugueses: "Felicitações aos portugueses pelo dia de hoje. Foram muitos anos de sacrifícios que permitiram esta decisão."

No entanto, o Presidente da República fez questão logo de avisar que este não é o objectivo final. "A
pelo a que se converta esta decisão em mais confiança cá dentro e lá fora em relação a Portugal", como o objectivo e se conseguir "mais investimento, mais crescimento e mais emprego".


Portugal a meio do caminho

Questionado sobre o facto de a Comissão pedir ao mesmo tempo mais controlo sobre a despesa pública, o Presidente da República voltou a repetir que Portugal tem hoje "uma grande alegria, mas amanhã o trabalho continua".

Marcelo voltou a insistir na necessidade de "reforçar a confiança, o investimento, o crescimento e a criação de emprego. Para isso temos todos de trabalhar". 

"Este é um passo fundamental, mas não é o último passo", concluiu. 

Na semana passada, perante o crescimento homólogo do PIB no primeiro trimestre de 2,8%, o Presidente pediu que não se "embandeirasse em arco". Porém, Marcelo acabou a semana a antecipar um cenário de crescimento de 3,2% no conjunto do ano, uma previsão à qual nem Costa nem Centeno quiseram ficar colados.



(Notícia actualizada às 10:58)
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