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CDS-PP defende que Governo deve alcançar subida de 'ratings' e mais crescimento
O porta-voz do CDS-PP defendeu hoje que a saída do procedimento por défice excessivo mostra que o PS manteve "o que vinha de trás", e que deve conseguir agora alcançar a subida dos 'ratings' e mais crescimento.
"Este é um momento que possibilitará, a breve prazo, uma série de notícias positivas, como seja a subida nos 'ratings', a revisão das metas do crescimento. Não faria sentido que, perante uma oportunidade destas o país não a aproveitasse", defendeu João Almeida.
O porta-voz e deputado centrista argumentou em declarações no parlamento que o programa eleitoral do PSD e do CDS-PP previa a devolução de rendimentos e a trajectória de redução do défice e que "se há coisa que se vê com este objectivo atingido é que o PS, no essencial, manteve o que vinha de trás, apesar de uma retórica que agrada ao BE e ao PCP".
"O dia de hoje é um dia que tem muito mais a ver com os partidos que anteriormente estiveram no Governo do que com o PCP e o BE, como é evidente", declarou, defendendo que é aos portugueses que se deve o resultado, mas sublinhando, contudo, o orgulho dos centristas em terem partilhado a governação numa altura em que se toram medidas difíceis.
"É um orgulho que estará sempre como tributo ao esforço dos portugueses, porque foi isso que permitiu que o objectivo fosse atingido", frisou.
A Comissão Europeia recomendou hoje ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o encerramento do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) aplicado a Portugal desde 2009.
Bruxelas defendeu também que Portugal deve garantir que a correcção do défice excessivo é duradoura e que "serão necessárias mais medidas a partir de 2017" para cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Portugal terá, assim, de "prosseguir o seu esforço orçamental em linha com as exigências do braço preventivo do PEC, o que implica um esforço orçamental substancial em 2018", acrescentou o executivo comunitário.