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PR diz que execução orçamental até agora não suscita preocupações

O Presidente da República afirmou este domingo, em Berlim, que, para já, "a execução orçamental não dá razões para preocupação", considerando mesmo que os números de Abril, já na aplicação do Orçamento de Estado de 2016, constituem um "sucesso apreciável".

Bruno Simão/Negócios
29 de Maio de 2016 às 21:28
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Em declarações aos jornalistas pouco após chegar à Alemanha, para uma visita oficial de dois dias, durante a qual se reunirá com a chanceler alemã, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado sobre alegadas divergências relativamente às previsões económicos do Governo e necessidade de um eventual orçamento rectificativo - e com o ministro dos Negócios Estrangeiros e "número dois" do Governo, Augusto Santos Silva, a seu lado -, sublinhou que, "da óptica da execução orçamental", um ponto que deverá de resto abordar com Angela Merkel, "as notícias a dar são notícias boas".

 

Lembrando que já teve "oportunidade de chamar a atenção para um facto que não foi muito sublinhado", o de a execução relativamente ao mês de Abril, já na aplicação do OE2016, ter dado, no saldo primário, "um resultado apreciavelmente simpático, no sentido em que há uma contenção de despesas", o chefe de Estado admitiu que é naturalmente necessário estar vigilante, até devido a factores externos, que não se controlam, mas insistiu que não, que "a execução orçamental não dá razões para preocupação".

 

"Em termos financeiros, (Portugal) está ou não a fazer um esforço para cumprir os compromissos europeus em termos de controlo de défice? E aí, a resposta, com base em números de Abril é: no funcionamento corrente da administração pública, está", afirmou.

 

O Presidente da República acrescentou que, no entanto, "é evidente" que "há que ir acompanhando a evolução económica global e os seus reflexos na economia portuguesa, e há que ir verificando se, como aconteceu até Abril, há um sucesso apreciável em termos de contenção de despesa e de controlo em termos de défice orçamental".

 

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