Notícia
Presidente do Parlamento Europeu diz que comentários de Dijsselbloem são "inaceitáveis"
Depois de um encontro mantido com Marcelo Rebelo de Sousa, Antonio Tajani tratou as declarações feitas pelo líder do Eurogrupo como tratando-se de Comentários inaceitáveis" que reflectem "preconceitos e estereótipos".
22 de Março de 2017 às 16:27
O presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani, condenou esta quarta.feira, 22 de Março, "preconceitos e estereótipos" como os "comentários inaceitáveis" do líder do Eurogrupo, após um encontro com Marcelo Rebelo de Sousa.
Falando numa conferência de imprensa após um encontro com o Presidente da República, na sede do PE, em Bruxelas, Tajani salientou que os comentários de Jeroen Dijsselbloem são "inaceitáveis".
"Ninguém tem o direito de ofender qualquer nação ou povo com comentários racistas ou sexistas, os comentários do presidente do Eurogrupo são inaceitáveis", sublinhou.
Agora, mais do que nunca, é importante ultrapassarmos preconceitos e estereótipos", disse Tajani, acrescentando que "chefiar o Eurogrupo é uma enorme responsabilidade, especialmente considerando o impacto da crise financeira nas nas vidas dos nossos cidadãos".
Os portugueses, disse ainda "fizeram enormes sacrifícios durante a crise económica, não tem sido fácil, tem sido mesmo difícil, mas a graças à sua coragem e orgulho, estou convencido de que o pior já passou".
O Governo português, por intermédio do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na terça-feira, e do primeiro-ministro, António Costa, hoje, já pediram o afastamento de Dijsselbloem da presidência do fórum de ministros das Finanças da zona euro, posição subscrita por Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra de visita a Bruxelas.
Jeroen Dijsselbloem acusou, em declarações ao diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicado na segunda-feira, os países do sul da UE de "gastar todo o dinheiro em copos e mulheres".
Falando numa conferência de imprensa após um encontro com o Presidente da República, na sede do PE, em Bruxelas, Tajani salientou que os comentários de Jeroen Dijsselbloem são "inaceitáveis".
Agora, mais do que nunca, é importante ultrapassarmos preconceitos e estereótipos", disse Tajani, acrescentando que "chefiar o Eurogrupo é uma enorme responsabilidade, especialmente considerando o impacto da crise financeira nas nas vidas dos nossos cidadãos".
Os portugueses, disse ainda "fizeram enormes sacrifícios durante a crise económica, não tem sido fácil, tem sido mesmo difícil, mas a graças à sua coragem e orgulho, estou convencido de que o pior já passou".
O Governo português, por intermédio do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na terça-feira, e do primeiro-ministro, António Costa, hoje, já pediram o afastamento de Dijsselbloem da presidência do fórum de ministros das Finanças da zona euro, posição subscrita por Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra de visita a Bruxelas.
Jeroen Dijsselbloem acusou, em declarações ao diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicado na segunda-feira, os países do sul da UE de "gastar todo o dinheiro em copos e mulheres".