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Costa também vê "preconceito ideológico" na Comissão Europeia
O primeiro-ministro defende que com pessoas como Dijsselbloem à frente do Eurogrupo o "euro está condenado". Antes, Catarina Martins acusou o BCE de ser "devedor" do raciocínio transmitido pela frase polémica do presidente do Eurogrupo.
Em resposta à líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, António Costa afirmou que a presidência do Eurogrupo tem de ser "um catalisador" para estabilizar o euro e que "com Dijsselbloems à frente do Eurogrupo o euro está condenado".
O primeiro-ministro referiu-se ao relatório de Fevereiro da Comissão Europeia, com data de Fevereiro, e que está na origem do relatório do BCE que pressiona sanções a Portugal por desequilíbrios macroecnómicos excessivos.
Costa falava concretamente a propósito das críticas de Bruxelas ao aumento do SMN. "Vir-se dizer que é uma ameaça à nossa economia é querer agir de acordo com uma cartilha ideológica", acusou.
"Temos de ser firmes contra todos os preconceitos, nomeadamente os desta natureza", concluiu.