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Crise grega ao minuto: domingo, 28 de Junho

O BCE emitiu um comunicado onde garante que a linha de emergência para os bancos gregos vai manter-se aberta. O conselho de estabilidade financeira reuniu-se e fará agora recomendações. O primeiro-ministro deverá anunciar a decisão após o conselho de ministros, mas parece certo que amanhã os bancos e a bolsa não abrem. Acompanhe aqui os principais acontecimentos.

Bloomberg
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23h26 - Os futuros dos índices norte-americanos revelam que as bolsas se preparam para registar quedas superiores a 1%. Os futuros das bolsas europeias sugerem o mesmo.

 

22h26 - O jornal grego Kathimerini diz que a bolsa grega também estará encerrada durante toda a semana. Uma informação que não é oficial.

 

21h09 - Euro desliza mais de 1,5% e volta a valer menos de 1,10 dólares. A moeda única europeia está a registar uma forte queda contra o dólar, reagindo assim ao desenrolar dos acontecimentos na Grécia. Os receios em torno do futuro de Atenas e ao impacto que terá no resto da Zona Euro está a deixar os investidores nervosos.

20h45 -
Um jornalista do Negócios que está na Grécia revela que os bancos privados deixaram de ter dinheiro nas caixas multibanco. Só os bancos públicos estão a ser alimentados. 


- Poucos minutos depois das 20h, hora local, (18h hora de Lisboa) começaram a juntar-se  dúzia de gregos numa caixa multibanco do National Bank, no centro de uma cidade do sul de creta. Ao jornalista do Negócios explicaram que os bancos privados tinham "fechado" o multibanco. "Não há dinheiro, só aqui neste porque é o banco nacional", disse um empresário do sector do turismo, um dos primeiros a chegar ao local.

 

Em 30 minutos, a fila já estava formada com quase meia centena de gregos. "Os bancos privados estão fora-da-lei, não deviam ter fechado já hoje as caixas", sublinhou o mesmo empresário, enquanto dentro da agência do National Bank os funcionários chegavam com pequenas caixas rectangulares cinzentas, para abastecer o multibanco com o dinheiro que já não tinha. "Isto é dinheiro do Draghi, estamos dependentes dele", completou, ecoando as palavras de alguns dos outros companheiros de fila, menos eloquentes ou fluentes no inglês: "os bancos querem o pânico, criar a sensação de medo. Mas não devia haver razões para termos medo".

 

Em frente à sede local do Syriza não há espaço para ver o noticiário da televisão grega, com a audiência maioritariamente idosa a espreitar todos os episódios da crise grega, numa sala cheia e presa pelos esclarecimentos que vão sendo dados pelos responsáveis do país, com Varoufakis em destaque. Foram as palavras do ministro das Finanças grego sobre o possível controlo de capitais no país que empurraram os gregos de uma pequena cidade de creta a procurarem o multibanco do National Bank, o único com dinheiro disponível.

 

O Negócios testemunhou que as caixas de multibanco dos bancos privados, no centro da cidade, já não permitiam levantar dinheiro. Os gregos que tentaram aceder às suas contas eram "empurrados" pela informação da rua de que só o National Bank permitia levantamentos. Calmos, deslocavam-se em grupos para a praça principal de uma das cidades mais prósperas de creta, um centro agrícola e de turismo, para fazer fila junto dos seus concidadãos.

20h14 -
O Ministério das Finanças grego revela que os levantamentos de dinheiro estão limitados a 60 euros por dia e os bancos só voltam a abrir 7 de Julho, de acordo com jornalistas que estão em Atenas.

 


20h12 - Comissão Europeia confirma que recebeu um novo pedido de extensão do programa por parte da Grécia Os líderes da Zona Euro vão analisar a proposta, revela fonte da Comissão à Bloomberg.


20h05 -
Antonis Samaras, líder do Nova Democracia apela a Tsipras para abandonar o plano de referendo: "O nosso país precisa de se manter no coração da Europa e no euro. O Sr. Tsipras deve continuar as negociações. Se ele não o conseguir fazer por si, deve tentar um grande consenso nacional."


19h59-
Jack Lew, secretário do tesouro norte-americano, aconselha os responsáveis europeus e as instituições credoras a discutir o alívio da dívida pública grega que já supera os 170% do PIB. Depois de uma conversa telefónica mantida no sábado com responsáveis alemães, franceses e do FMI, Lew alertou para a necessidade de resolver o problema grego de forma a assegurar a manutenção da Grécia no seio da Zona Euro. 


19h21 –
Depois de garantir, na televisão, que os depósitos estão salvaguardados, Tsipras assegura, através do Twitter que "o pagamento de salários e pensões também está garantido"

 

19h20 - "Nos próximos dias o que é preciso é paciência e compostura. Os depósitos dos gregos estão completamente seguros", garante Alexis Tsipras no seu Twitter. 

 


18h55 - 
"Os depósitos estão salvaguardados. Os gregos devem permanecer calmos", afirmou Tsipras na sua declaração ao povo grego. O primeiro-ministro terminou a sua declaração sem fazer qualquer comentário sobre as recomendações do banco central, revela a Bloomberg.


18h48 -
O Financial Times diz que vão avançar efectivamente com controlo de capitais, o que contraria o que Varoufakis defendeu de manhã.

18h38-
A agência Bloomberg noticia que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente norte-americano, Barack Obama, conversaram telefonicamente este domingo para tentar encontrar uma solução para a crise grega. Merkel e Obama estarão a tentar encontrar uma solução que permita assegurar a permanência grega na Zona Euro. Ambos consideram "muito importante" que se façam esforços, no âmbito da Zona Euro, que permitam à Grécia prosseguir as reformas necessárias e regressar ao crescimento económico.

18h23 -
A Sky News diz que além dos bancos, a bolsa grega também estará fechada amanhã. 

18h21 - 
A reunião entre Varoufakis e Stournaras já terminou. O ministro das Finanças revela que vai ser feita uma recomendação ao Governo grego, que estará reunido já em conselho de ministros. Varoufakis não revela pormenores. A decisão deverá ser anunciada pelo primeiro-ministro.

18h06 -
Os bancos gregos não abrem esta segunda-feira, 29 de Junho, revela o presidente do Banco Piraeus, citado pela Reuters e pela Bloomberg. 

Mas é possível que o encerramento dos bancos possa durar mais dias. O Macropolis diz que o conselho de estabilidade sistémica terá decidido que a banca grega estará encerrada toda a semana. 

 


17h05 -
Tsipras convoca conselho de ministros de urgência para as 18h de Lisboa, de acordo com a estação de televisão estatal grega, citada pela Reuters. 

16h38 - 
A secretária-geral do FMI emitiu um comunicado onde diz que o FMI reitera o seu "compromisso de continuar a colaborar com as autoridades gregas", defendendo "uma abordagem equilibrada" para salvar a Grécia.

16h14 -
 O Ministério alemão dos Negócios Estrangeiros recomendou este domingo aos alemães que pretendam ir para a Grécia que levem dinheiro suficiente, já que o país está à beira do colapso bancário, de acordo com a Lusa.

16h09 - A chanceler alemã, Angela Merkel, reunir-se-á na segunda-feira com os líderes dos partidos políticos com assento parlamentar e com os responsáveis dos grupos parlamentares para analisar a crise grega, informou o diário Bild.

16h00 -
O sindicato dos funcionários bancários apela ao Governo para assegurar, de forma atempada, a protecção dos depósitos, bem como assegurar que as operações dos bancos decorrem de forma calma. O sindicato admite intervir com medidas próprias caso o sistema bancário não esteja a registar um funcionamento dentro da normalidade. 

A esta hora deverá estar a começar a reunião do conselho de estabilidade financeira, que inclui o ministro das Finanças e o governador do banco central grego, para analisarem a situação grega. 

15h50 -
Pierre Moscovici, comissário europeu, deixa claro, no seu Twitter, que a Grécia deve permanecer no euro e que a porta continua aberta para negociações.

 


15h31 -
O Guardian revela que a reunião do conselho de estabilidade financeira da Grécia vai reunir-se a partir das 18h locais, ou seja, 16h de Lisboa. Ao "leme" deste encontro está o ministro das Finanças, Yannis Varoufakis, e o governador do Banco Central da Grécia, Yannis Stournaras. O Governo já disse ser contra o controlo de capitais. 

15h00 - "Em nome da transparência e para informar o povo grego, a Comissão Europeia publica a última proposta acordada entre as três instituições (BCE, Comisão Europeia e FMI), que tem em conta as propostas das autoridades gregas de 8,14, 22 e 25 de Junho bem como as conversações políticas e técnicas ocorridas durante a semana". É assim que Bruxelas justifica a publicação e disponibilização online da lista de propostas que os credores pretendiam que os gregos aceitassem.

 

Foi com base neste texto que as discussões prosseguiram sexta-feira. "As partes envolvidas acreditavam que na reunião de sábado do Eurogrupo se podia alcançar um acordo abrangente para a Grécia, um acordo que não incluísse apenas medidas acordadas entre ambos mas que também pudessem endereçar necessidades de financiamento futuras e a sustentabilidade da dívida grega. E incluia ainda aprovação de um pacote de ajuda ao crescimento e emprego".

 

No entanto, continua a Comissão em comunicado, não foi possível finalizar e apresentar ao Eurogrupo devido a uma "decisão unilateral" das autoridades gregas de abandonarem o processo a 26 de Junho. 

 

13h50 - O BCE mantém a linha de emergência para os bancos gregos abertas aos níveis de sexta-feira, anunciou o Banco Central, num comunicado

 

A decisão era esperada depois de ter sido noticiado pela BBC que o BCE poderia cortar essa liquidez.

 

"Dadas as circunstâncias, o Conselho decidiu manter o tecto da linha de emergência para os bancos gregos ao nível de sexta-feira, 26 de Junho". Mas garante estar pronto a reconsiderar a situação. 

 

Citado no comunicado, Mario Draghi garante que "continuamos a trabalhar com o Banco da Grécia".

13h40 - Numa entrevista à rádio da BBC, Yannis Varoufakis, citado pelo Guardian, insistiu que a Grécia não pode ser afastada da zona euro. É que não existe qualquer mecanismo para sair da moeda única.

 

Em relação ao controlo de capitais, Varoufakis admite ser um assunto a ser equacionado durante toda a noite, com as autoridades envolvidas, na Grécia e em Frankfurt. Mas acrescenta que como ministro das Finanças "trabalharei com o Banco da Grécia e com o BCE sobre o que deve ser feito para minimizar o fardo para as pessoas pelo recusa da Europa de nos garantir direitos democréticos essenciais".


Varoufakis parece também não estar à espera que o BCE retire a linha de emergência.
Vai pagar os 1,6 mil milhões de euros ao FMI? Ao que Varoufakis lembrou que o BCE já lucrou 1,9 mil milhões de euros com os bancos gregos.

 

13h30 - Yanis Varoufakis deu uma entrevista onde se mostrou contra o controlo de capitais. O mesmo disse no tweet. "O controlo de capitais numa união monetária é contraditório. O governo grego opõe-se a esse conceito".

 


13h15 - 
Continuam as notícias de que muitos ATM (multibancos) na Grécia já estão sem dinheiro. No fim-de-semana já havia muitos gregos a levantarem dinheiro. Os últimos dados oficiais do Banco da Grécia são referentes a Maio, que atingiu o valor de depósitos (em stock) mais baixo desde Maio de 2004 (ver gráfico).

 

12h54 - Segunda a Reuters, o Conselho de Estabilidade Financeira grego terá marcado um encontro para este domingo à tarde para analisar a situação dos bancos. O Conselho integra o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, e o seu vice Dimitris Mardas e o governador do banco central Yiannis Stournaras, bem como o líder da associação de bancos, o presidente do fundo de resolução e o presidente da comissão do mercado de capitais.

 

12h30 - Ainda não há novidades oficiais sobre a reunião do BCE e, por isso, as agências internacionais vão revelando notícias baseadas em fontes anónimas. A BBC, logo pela manhã, noticiava que o BCE poderia cortar a linha de emergência, no que foi seguida por uma notícia da Reuters dando conta que a linha iria manter-se, mas que o BCE poderia estar a discutir cortar novamente os activos que podem ser dados como garantia. Mas o BCE continua em reunião e, por isso, há que esperar a decisão final. O BCE não tem comentado as notícias.

 

12h20 - As notícias que davam conta de que o ministro das Finanças austríaco tinha dito que a saída da Grécia do euro parecia inevitável foram corrigidas. Afinal, Hans Joerg Schelling disse que para a Grécia sair do euro tem, primeiro, de pedir para sair da União Europeia e os parceiros têm de concordar.

 

12h00 - Alexis Tsipras reúne-se na Grécia com os líderes dos outros partidos. De acordo com o Guardian, o encontro entre o primeiro-ministro grego e Antonis Samaras, ex-primeiro-ministro grego e líder do principal partido da oposição, Nova Democracia, já terminou. 

 

Deverá agora encontrar-se com Stavros Theodorakis, líder do partido do centro To Potami.

 

Ambos os partidos mostraram-se contra a realização do referendo, mas foram vencidos no Parlamento.

 

11h45 - Duas sondagens foram publicadas na Grécia este domingo. Ambas mostram a vontade dos gregos de se manterem na zona euro, mas foram realizadas antes de Alexis Tsipras anunciar a intenção de convocar um referendo. De acordo com a versão inglesa do jornal grego Ekathimerini, na sondagem da Alco para o jornal Proto Thema 57% dos inquiridos dizem ser de opinião de que a Grécia deve fazer um acordo com os parceiros europeus, enquanto 29% das respostas vão no sentido da ruptura.

 

Outra sondagem, da Kapa Research, para o jornal To Vima mostra que 47,2% dos inquiridos votaria a favor de um novo e austero acordo, o que compara com os 33% que que votariam a desfavor e 18,4% de indicisos. 

 

Ambas as sondagens foram realizadas entre 24 e 26 de Junho. Mas foi só na madrugada de 26 de JUnho que Alexist Tsipras anunciou o referendo. A margem de erro do inquérito da Alco é de 3,1% e a do Kapa é de 3,09%.

 

11h15 - Paul Krugman, nobel da Economia, escreve um artigo de opinião no seu blogue habitual no New York Times que "se me perguntam, foi um acto de loucura monstruosa por parte dos governos dos credores e das instituições atingirem este ponto. Mas fizeram-no e não posso de maneira alguma culpar Tsipras por se ter virado para os seus eleitores, em vez de lhes ter virado as costas". Até porque "se ganhar o referendo, o governo grego sairá reforçado pela legitimidade democrática que, penso, ainda é importante na Europa (se não for, precisamos de saber)".

 

10h23 -"Tudo fizemos para alcançar um acordo", garantiu, à antena da iTélé, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, citado pelo Le Figaro. E lamentou que o governo grego tenha "decidido interromper, unilateralmente, as negociações. Quando convocamos o povo é uma escolha soberana, que respeito, mas há um risco real, em caso de resposta negativa, de saída do euro". Ainda assim, o primeiro-ministro francês afirmou que "um acordo é, ainda, possível". E lançou um pedido a Alexis Tsipras: "Convido a Grécia a voltar à mesa de negociações".

 

Quanto ao BCE, Manuel Valls diz que a instituição é independente, mas assumirá as suas responsabilidades. Não penso que não possa continuar a dar o suporte à Grécia", sustenta, lembrando que numa semana foram levantados mais de mil milhões de euros do sistema financeiro grego. 

 

10h02 - Várias notícias davam conta que o ministro das Finanças austríaco afirmara que a saída da Grécia da Zona Euro "parece quase inevitável", após a recusa dos ministros das Finanças do Eurogrupo em prolongar o programa de assistência grego. Mas umas horas mais tardes, foi divulgado que tinha sido uma incorrecta tradução das palavras do ministro austríaco. O que terá dito é que uma saída da Grécia só será possível se Atenas fizer primeiro o pedido de sair da União Europeia e os outros países o aceitarem.

 

Além disso, "a Grécia é a única responsável por um fracasso das negociações", advertiu Hans Jorg Schelling em entrevista ao diário austríaco Die Presse, citada pela Lusa. 

 

10h00 - BBC noticia que o BCE cortou linha de financiamento, mas não há ainda confirmação.

 

 

9H40 - Está tudo à espera da reunião do BCE. O Banco Central Europeu iniciou a reunião de madrugada para analisar a situação. A Bloomberg acredita que Maria Draghi enfrenta o dilema de cortar o apoio ao sistema financeiro grego e ouvir que está a interferir politicamente ou continuar a injectar dinheiro e arriscar a credibilidade do euro. Na sexta-feira, a linha de emergência (ELA) estava em quase 89 mil milhões de euros. Em Fevereiro a linha tinha menos de 60 mil milhões de euros, mas foi quando o BCE anunciou que deixou de aceitar dívida pública grega como garantia para conceder empréstimos aos bancos da Zona Euro. 

Na sexta-feira o Governo grego garantia que os bancos abririam normalmente segunda-feira, mas no fim-de-semana já se notou corrida aos multibancos

 

The Governing Council of the ECB will hold a meeting in due course to discuss the situation. The ECB is closely monitoring developments.

 

 

 

 

As próximas datas-chave para a Grécia, ainda sem novas reuniões à vista

O calendário é apertado. E na segunda-feira os bancos abrem na Grécia? O vice-ministro grego George Katrougkalos, citado pela Reuters, disse na sexta-feira que sim, que abrem, e que não haverá controlo de capitais. Mas o povo saiu à rua e parou... em frente às caixas multibanco.

 

30 de Junho: O programa de resgate da troika termina. No mesmo dia vence [às 18h de Lisboa, 23h em Washington] o pagamento de 1,6 mil milhões de 

euros ao FMI, um valor acumulado de quatro parcelas devidas em Junho e que o governo grego tinha pedido para pagar de uma só vez no final do mês.

 

1 de Julho: Sem programa de assistência financeira, isso pode significar que não há mais liquidez de emergência cedida pelo Banco Central Europeu.

 

5 de Julho: Referendo na Grécia [para aprovação de condições que já não estão em cima da mesa].

 

10 de Julho: Títulos do Tesouro grego, no valor de 2 mil milhões de euros, têm de ser reembolsados.

 

20 de Julho: Obrigações no valor de 3,5 mil milhões de euros chegam à maturidade e têm de ser pagas aos parceiros da Zona Euro.

 

20 de Agosto: 3,2 mil milhões de euros em obrigações gregas vencem e têm de ser reembolsados. 

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