Notícia
Banco central grego pede acordo urgente com UE e FMI
O governador do banco central grego teme que o impasse na validação da segunda avaliação ao cumprimento do memorando grego coloque em risco as possibilidades de crescimento da economia da Grécia. Por isso avisa Bruxelas e o FMI para a urgência da situação.
24 de Fevereiro de 2017 às 16:04
O governador do Banco da Grécia, Yannis Stournaras, instou esta sexta-feira, 24 de Fevereiro, o país a concluir um acordo que permita avançar no programa de assistência financeira, porque há o risco de entrave ao crescimento.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, considerou no Parlamento, que as conversações nesse sentido podem ser concluídas até 20 de março, após o regresso a Atenas, no início da próxima semana, de representantes das instituições credoras, União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Grécia, a zona euro e o FMI concordaram no regresso da missão de avaliação a Atenas, após semanas de impasse nas negociações para a continuação do país sob assistência financeira.
Ao apresentar o relatório anual do banco central, Stournaras considerou que o objectivo de um crescimento económico de 2,5% para 2017 é concretizável, quando o país cresceu 0,3% em 2016.
"Mas a conclusão da segunda avaliação do programa grego é urgente", insistiu, apontando a necessidade de incluir rapidamente o país no programa de compra de dívida do Banco Central Europeu (BCE).
O responsável apontou ainda os riscos ligados a um clima de "instabilidade" tendo em vista as eleições em vários países europeus e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.
Atenas aceitou na segunda-feira preparar medidas suplementares reclamadas pelo FMI para 2019, após o fim do programa.
A Grécia e os representantes dos credores devem finalizar os detalhes relacionados com estas medidas na próxima semana.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, considerou no Parlamento, que as conversações nesse sentido podem ser concluídas até 20 de março, após o regresso a Atenas, no início da próxima semana, de representantes das instituições credoras, União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ao apresentar o relatório anual do banco central, Stournaras considerou que o objectivo de um crescimento económico de 2,5% para 2017 é concretizável, quando o país cresceu 0,3% em 2016.
"Mas a conclusão da segunda avaliação do programa grego é urgente", insistiu, apontando a necessidade de incluir rapidamente o país no programa de compra de dívida do Banco Central Europeu (BCE).
O responsável apontou ainda os riscos ligados a um clima de "instabilidade" tendo em vista as eleições em vários países europeus e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.
Atenas aceitou na segunda-feira preparar medidas suplementares reclamadas pelo FMI para 2019, após o fim do programa.
A Grécia e os representantes dos credores devem finalizar os detalhes relacionados com estas medidas na próxima semana.