Notícia
PSOE e governo espanhol acordam eleições em Janeiro na Catalunha
O líder socialista e o presidente do Governo espanhol já terão acordado um plano para a implementação do artigo 155.º da Constituição, que amanhã deverá ser decretado em conselho de ministros. As eleições na região deverão ser em Janeiro.
Os socialistas espanhóis (PSOE) e o governo do país vizinho chegaram a acordo para a realização de eleições antecipadas em Janeiro na Catalunha, uma das medidas que será aplicada no âmbito da activação do artigo 155 da Constituição.
O entendimento foi anunciado na manhã desta sexta-feira, 20 de Outubro, pelo Eldiario e confirmado por Carmen Calvo, número quatro dos socialistas espanhóis, em entrevista à TVE, na véspera da realização do conselho de ministros extraordinário que deverá aprovar aquela activação.
"O secretário geral do PSOE, Pedro Sánchez, tem absolutamente claro desde o primeiro minuto que isto é para levar a Catalunha a eleições. Se o sr. Puigdemont reconsiderasse que ainda está na sua mão, como presidente da Generalitat, convocá-las como eleições ordinárias para a Catalunha, seria óptimo," afirmou a encarregada, pelo PSOE, das negociações com o executivo de Mariano Rajoy sobre a questão da independência catalã.
Rajoy e Sánchez terão acordado uma intervenção "mínima possível" na questão autonómica com o objectivo de convocar as eleições, acrescenta o Eldiario. Além do PSOE e do PP de Rajoy, também o Cidadãos de Albert Rivera defende a realização de eleições autonómicas na Catalunha.
"O [artigo] 155 não tem nada a ver com a suspensão da autonomia da Catalunha. Tem a ver com a reposição da legalidade constitucional e estatutária rompida pelos independentistas que se transformaram em secessionistas," acrescentou Carmen Calvo.
Já o vice-presidente da Generalitat (o governo catalão), Oriol Junqueras, considerou que esta via de marcação de eleições "não é a melhor forma de progredir."
Esta quinta-feira o governo espanhol anunciou o agendamento do conselho de ministros extraordinário para iniciar o processo de activação do artigo constitucional depois de o presidente da Generalitat se ter recusado dar uma resposta taxativa sobre se declarou ou não a independência catalã na sequência do referendo de 1 de Outubro.
O pacote de medidas deverá ser votado na câmara alta do parlamento, o Senado, já na próxima sexta-feira, de acordo com o El País. Puigdemont já avisou que se o artigo em causa for desencadeado, a região declarará unilateralmente a independência.
(notícia actualizada às 10:08 com mais informação)
O entendimento foi anunciado na manhã desta sexta-feira, 20 de Outubro, pelo Eldiario e confirmado por Carmen Calvo, número quatro dos socialistas espanhóis, em entrevista à TVE, na véspera da realização do conselho de ministros extraordinário que deverá aprovar aquela activação.
Calvo confirma que Rajoy y Sánchez pactan comicios en Cataluña en enero: "Si Puigdemont las convoca de forma ordinaria "sería estupendo" pic.twitter.com/PdtsOqScGN
— Los Desayunos (@Desayunos_tve) 20 de outubro de 2017
Rajoy e Sánchez terão acordado uma intervenção "mínima possível" na questão autonómica com o objectivo de convocar as eleições, acrescenta o Eldiario. Além do PSOE e do PP de Rajoy, também o Cidadãos de Albert Rivera defende a realização de eleições autonómicas na Catalunha.
"O [artigo] 155 não tem nada a ver com a suspensão da autonomia da Catalunha. Tem a ver com a reposição da legalidade constitucional e estatutária rompida pelos independentistas que se transformaram em secessionistas," acrescentou Carmen Calvo.
Já o vice-presidente da Generalitat (o governo catalão), Oriol Junqueras, considerou que esta via de marcação de eleições "não é a melhor forma de progredir."
Esta quinta-feira o governo espanhol anunciou o agendamento do conselho de ministros extraordinário para iniciar o processo de activação do artigo constitucional depois de o presidente da Generalitat se ter recusado dar uma resposta taxativa sobre se declarou ou não a independência catalã na sequência do referendo de 1 de Outubro.
O pacote de medidas deverá ser votado na câmara alta do parlamento, o Senado, já na próxima sexta-feira, de acordo com o El País. Puigdemont já avisou que se o artigo em causa for desencadeado, a região declarará unilateralmente a independência.
(notícia actualizada às 10:08 com mais informação)