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Portugal solidário no caso de um terceiro resgate grego, garante Passos Coelho

O primeiro-ministro português garantiu hoje que Portugal, tal como os restantes países europeus, será solidário no caso de um terceiro resgate, sem deixar de recordar, porém, que “todos os cidadãos europeus são credores da Grécia”.

01 de Julho de 2015 às 20:07
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"Até hoje Portugal emprestou cerca de 1.100 milhões de euros, e se a Grécia vier a precisar de mais ajuda europeia é natural que ela seja veiculada pelo mecanismo europeu de estabilidade, que vai buscar esse dinheiro ao sistema financeiro", disse Passos Coelho, colocando Portugal na mesma linha que os restantes países europeus que, no caso de um terceiro resgate, estarão solidários para com a Grécia.

 

O primeiro-ministro português, em declarações aos jornalistas na tarde desta quarta-feira, 1 de Julho, lembrou que a Grécia recebeu "mais do que o dobro que Portugal ou a Irlanda", e salientou a importância de um entendimento que "restitua a esperança aos gregos".

 

No que diz respeito ao referendo do próximo dia 5 de Julho, Passos Coelho disse ser "amplamente desejável" que os líderes dos países europeus "se abstivessem de fazer comentários para não interferir" no processo de escolha grego.

 

Passos Coelho afirmou que a actual situação "deveria ter sido evitada" e escusou-se a fazer comentários "prematuros" até à realização do referendo, após o qual "haverá lugar a negociações, visando eventualmente encontrar uma saída para um terceiro programa que responda aos problemas que existem na Grécia".

 

O primeiro-ministro adiantou ainda que "uma vez que não houve entendimento", o programa na base do qual se estava a negociar "é uma coisa que hoje já não existe". Ou seja, sublinhou Passos Coelho, "faz parte da história", e a sua expectativa é que o novo processo negocial seja "diferente".

 

"Não há nenhum chefe de Estado e de Governo na Zona Euro que não comungue da preocupação com o que se está a passar", garantiu Passos, sustentando que "a posição que o Eurogrupo assumiu foi unanime", e que qualquer intenção de "atribuir responsabilidades negociais a um país ou a outro não cola com o próprio processo".

 

 

 

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