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Raspadinha rende 1,1 mil milhões à Santa Casa

A Raspadinha gerou uma receita de 1,1 mil milhões de euros à Santa Casa que em 2015 atribuiu prémios de 1,2 mil milhões de euros em todos os jogos. O Estado arrecadou 178,4 milhões em impostos.

24 de Maio de 2016 às 14:50
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A Raspadinha é o jogo que mais receita rende à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Em 2015, a Raspadinha gerou uma venda bruta de 1.101,5 milhões de euros, um crescimento de 55% face a 2014.

 

Estes dados constam do relatório e contas da SCML, divulgado esta terça-feira, 24 de Maio, onde se conclui que entre 2014 e 2015 a aposta dos portugueses nos jogos cresceu 19%. Em contrapartida, a Santa Casa atribuiu ao longo do ano passado prémios líquidos de imposto de Selo no valor de 1.213,7 milhões de euros.

Em contraciclo à Raspadinha encontra-se o Euromilhões, que registou no ano passado uma venda bruta de 820,5 milhões de euros, menos 10,5% do que em 2014. De resto, todos os outros jogos explorados pela Santa Casa tiveram uma evolução positiva, gerando uma vendas brutas de 2.240,3 milhões de euros, mais 19,1% do que em 2014.

O jogo de apostas Placard, lançado no ano passado, proporcionou vendas brutas de 65,4 milhões de euros, ultrapassando o Totobola (11,3 milhões de euros), o Joker (35,6 milhões de euros), a Lotaria Popular (25,1 milhões de euros) e a Lotaria Clássica (51,8 milhões de euros). Além da Raspadinha e do Euromilhões, só o Totoloto (129 milhões de euros) rende mais à Santa Casa do que o Placard.

 

Apesar do aumento de 19,1% das vendas brutas, a Santa Casa adianta que a "despesa líquida das famílias em jogos sociais, medida pelo valor gasto em apostas deduzido do valor recebido em prémios líquidos de imposto do selo sobre prémios, cresceu apenas 7,0% entre 2014 e 2015, o que em valor representa 61 milhões de euros."  

Os jogos da Santa Casa, entre imposto de selo sobre vendas (96,5 milhões) e imposto de selo sobre prémios (81,9 milhões) proporcionaram ao Estado uma receita fiscal de 178,4 milhões de euros, mais 13,1% do que em 2014.


A SCML, em comunicado, salienta que "97% do retorno total dos jogos sociais de 2015 foi devolvido à sociedade, o que equivale a 2.174 milhões de euros".

 

Investimentos na saúde

A Santa Casa sublinha que em 2015 reforçou o seu posicionamento como "player" no sector da saúde, destacando os investimentos de 15 milhões de euros feito na compra do antigo Hospital Militar da Estrela ao Ministério da Defesa e de nove milhões na ampliação dos Hospital de Sant’Ana, na Parede.

Quanto ao Hospital Militar da Estrela, será a maior unidade de  cuidados  continuados  e  paliativos  de  Lisboa,  um  projecto  que  está  a  ser  desenvolvido  em estreita  articulação  com o Ministério da  Saúde" adianta a Santa Casa no referido comunicado.

A instituição liderada por Pedro Santana Lopes sublinha que 2015 ficou marcado por uma "gestão  rigorosa  e  de  redução  dos  gastos,  o  que  se  consubstanciou numa descida global  das despesas para 198 milhões de  euros.  Uma  das  razões  que  contribuiu  para  estes resultados surge  no  seguimento  da  alteração  do  processo  aquisitivo  e  dos  efeitos  de  uma  monitorização intrusiva, e que se materializou na redução de 10% nas despesas com fornecimentos e serviços externos no ano de 2015 face ao ano de 2014".

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